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O Itaú BBA fez uma análise de indicadores para entender as tendências da Bolsa brasileira, comparando-a com outros mercados emergentes e dos Estados Unidos. O banco concluiu que o Brasil está mais descontado em comparação à sua média, ao mesmo tempo em que oferece um perfil de retorno superior ao dos mercados analisados, e crescimento de lucros semelhante.
Em segundo lugar, o BBA aponta que o momentum (que indica a força que impulsiona a oscilação dos preços das ações) brasileiro também é negociado com uma avaliação absoluta mais baixa e com um desconto maior, proporcionando melhores retornos do que os mercados emergentes, apesar do atraso no crescimento dos lucros.
O banco também destaca que os ativos de qualidade no Brasil estão sendo negociados com um desconto de 20% em relação à sua média, enquanto os mercados emergentes estão com um pequeno desconto e os EUA com um prêmio. Assim, o banco avalia que o valuation das ações de qualidade no Brasil são mais baixas em termos absolutos, com as empresas entregando crescimento de lucros semelhante e com um perfil de retorno melhor que os mercados emergentes. Além disso, tem o maior gap (diferença) de desempenho ano a ano com os EUA e os mercados emergentes.
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Analisando o desempenho de longo prazo dos Fatores Brasil, o banco vê que momentum e valor se destacam positivamente, com um desempenho acumulado de 340% e 283%, respectivamente (desde 2003).
Analisando períodos mais curtos, a ação de valor foi um forte destaque nos últimos 10 anos (12% de CAGR, ou Taxa de crescimento anual composta) e foi o único fator com CAGR positivo nos últimos 5 anos. A ação de momento teve um desempenho de curto prazo mais forte, com os melhores CAGRs de 3 anos e 2 anos (5% e 9%, respectivamente).
Em um cenário de Selic mais alta no curto prazo, o banco disse preferir ter mais exposição a fatores como qualidade e valor, em vez de crescimento e small caps.
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Nesse contexto, o BBA apontou cinco ações em destaque com combinações de fatores atraentes: Equatorial (EQTL3) (qualidade com crescimento de lucros em um setor defensivo), Direcional (DIRR3) (negociação com um alto Preço/Lucro de um dígito e mais de 25% de ROE, ou Retorno sobre o Patrimônio Líquido, em 2024-25), Santos Brasil (STBP3)(ação com momentum de preço e um perfil de ROE crescente), PRIO (PRIO3) (negociação abaixo de 7 vezes P/L, bom crescimento de lucros e um perfil de ROE próximo a 30%) e GPS (GGPS3) (história de crescimento composto com ROE de qualidade superior a 20%, negociando com 13% de desconto em relação ao histórico).
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