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SÃO PAULO – Após o JPMorgan e o BTG Pactual, o Bradesco BBI iniciou a cobertura para as ações do BB Seguridade (BBSE3), com uma visão também bastante positiva. Os analistas Carlos Firetti, Rafael Frade e Gustavo Lôbo, possuem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 22,40.
De acordo com os analistas, a companhia combina características bem interessantes que a tornam um caso único na bolsa, com uma geração de caixa bastante forte, altos dividendos e receita com uma base de crescimento bastante alta.
“Acreditamos que estes características merecem um prêmio em termos de valorização para outro brasileiro do setor e players de seguros internacionais”, apontam. As operações do Banco do Brasil
Bradesco eleva preço-alvo de Multiplan
O Bradesco BBI elevou ainda o preço-alvo para os ativos da Multiplan (MULT3), que passaram de R$ 63,00 para R$ 75,00, seguindo com recomendação outperform, de modo a incorporar as novas hipóteses macroeconômicas, os resultados do primeiro trimestre e a oferta de ações.
Além disso, os analistas Edigimar Maximiliano, Luiz Peçanha e André Mazini levaram em consideração um aspecto considerado como o mais importante, que é o cronograma atualizado de empreendimentos a serem inaugurados. Já com relação ao capital após a oferta de ações no final do primeiro trimestre, a expectativa é de fortalecimento da posição financeira já confortável e dando munição para um plano de crescimento agressivo.
“Temos uma visão favorável sobre esta nova estratégia, dada a capacidade da empresa de desenvolver portfólios de alta qualidade”, afirmam.
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Itaú BBA reduz recomendação de Cemig
“Exaurida”, essa é a melhor palavra que define a tese de investimento da Cemig (CMIG4), segundo os analistas do Itaú BBA, Marcos Severine, Mariana Coelho e Gabriel Laera. Com isso, eles reduziram a recomendação dos papéis para marketperform (desempenho em linha com a média do mercado) e revisando o preço-alvo atual de R$ 25,70 para R$ 24,00.
Isso após a severa revisão tarifária que afetou a subsidiária de transmissão, a inesperada e devastadora inclusão das usinas de energia de S. Simão, Jaguara e Miranda na relação de concessões em expiração afetadas, e a distribuição do ganho extraordinário do pagamento antecipado da CRC como dividendos. Com isso, “o único potencial de valorização adicional que antevemos para a CMIG4 teria que ser proveniente de potenciais aquisições”, afirma.
Com isso, em um ambiente de crescente concorrência na cena das fusões e aquisições e considerando a aproximação das eleições para governadores que, segundo eles, irão trazer uma volatilidade considerável para as ações, os analistas reduziram a classificação para os papéis. Além disso, a companhia ainda deve pagar dividendos mais modestos do que o montante pago pela companhia durante os últimos quatro anos.
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Light: vai demorar mais tempo para ter dias melhores
Os mesmos analistas também destacam perspectivas não tão boas para outra companhia de energia. Para eles, a Light (LIGT3) irá demorar ainda mais tempo para a virada em termos de paz e redução das perdas de energia.
“A Light vem sendo há tempos uma das teses de investimento mais controversas no setor de companhias de serviços públicos de energia elétrica, com as opiniões dos investidores oscilando entre ceticismo total e otimismo entusiástico. A maior parte desta variação deriva da convicção de que a companhia deve finalmente alcançar padrões operacionais melhores, tais como perdas menores de energia e uma redução nas provisões para a inadimplência”, afirmam os analistas.
Com isso, os analistas reduziram a recomendação do papel de outperform para marketperform, com redução do preço-alvo de R$ 32,00 para R$ 24,00 por ação. Para eles, é melhor aguardar do lado de fora o desdobramento dos acontecimentos da companhia, com a proximidade do terceiro ciclo de reconfiguração tarifária e as perspectivas negativas para ganhos nos próximos dois trimestres.
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Itaú BBA revisa estimativas para Gol
A analista Renata Faber atualizou as estimativas para GOL (GOLL4), com recomendação de market perform (desempenho em linha com a média do mercado) e preço justo de R$ 10,70 para o final do ano, o que implica um potencial de valorização de cerca de 20% em relação aos níveis atuais de preço.
De acordo com a analista, agora que a empresa finalizou seu ciclo de redução de custos com resultados expressivos, é hora de focar em crescimento de receita. Assim, a analista espera que 2013 seja um ano de reestruturação e mudança para a companhia.
No entanto, Renata chama a atenção para os preços dos combustíveis de aviação e para a variação cambial, que são duas variáveis importantes para a empresa.
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BTG reitera compra para BR Properties
Já o BTG Pactual reiterou a compra para os ativos da BR Properties (BRPR3) após revisar as estimativas para a companhia. Entretanto, os analistas Marcello Millman e Gustavo Cambauva reduziram o preço-alvo para os ativos, que passaram de R$ 30,00 para R$ 27,00 por ativo, o que representa um potencial de valorização de 35% em relação ao último fechamento.
Eles reforçam que o atual preço da ação representa um atrativo ponto de entrada, avaliando que as cotações atuais representam um cenário bastante pessimista dos investidores em termo do poder de geração de lucro da companhia.
Saída da Argentina: positiva para ALL
A ALL (ALLL3) confirmou a rescisão das duas concessões na Argentina e reforçou a intenção de adotar medidas legais cabíveis para se proteger de eventuais multas ou obrigações derivadas do processo.
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Os analistas da banco Fator Corretora, Gabriel de Gaetano, Gustavo Perez e Raphael Assumpção destacam que a saída da Argentina é positiva para a ALL, pois, apesar da sinergia que ambas as malhas apresentam com a Malha sul, a companhia já havia tornado público seu interesse em vender os ativos da Argentina, em virtude de baixas margens, resultado da piora no cenário econômico argentino e o capex de manutenção de cerca de R$ 50 milhões por ano e a alocação de recursos intelectuais não compensaria um possível retorno positivo do projeto.
Adicionalmente, a ALL anunciou também entrada do FGTS (Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no capital da Brado, braço de conteinerização da ALL, mediante aporte de R$ 400 milhões, em troca de participação de 22.2% na Brado. Esta última notícia também é positiva para a companhia.
“Considerando os acontecimentos recentes, seguimos com nossa visão positiva sobre a ALL, que continuará a se beneficiar do crescimento da safra e da conclusão do investimento em Rondonópolis, que deverá ocorrer no segundo trimestre”
Assim, eles seguem com recomendação de compra para os ativos, mas colocamos o preço-alvo em revisão, de modo a incorporar as novas perspectivas de crescimento da Brado, assim como novas perspectivas macroeconômicas em nosso modelo.
Lei dos Portos: conclusão afasta riscos regulatórios
As incertezas em relação à renovação antecipada dos terminais dos portos, através da aprovação da lei pela presidente Dilma Rousseff ficaram para trás, o que é positivo para a Santos Brasil (SBTP11), Wilson Sons (WSON11) e Ecorodovias (ECOR3), afirma o Citi Research. Com a aprovação, afirmam os analistas Juliano Navarro, Stephen Trent e Raian Santos, há uma dminuição das preocupações regulatórias e um aumento da confiança do setor portuário.
De acordo com o novo marco regulatório, as concessões concedidas depois de 1993 pode ser renovada de início pelo seu regulador. Com isso, a Santos Brasil deve ser a maior beneficiária, dada a importância do Tecon Santos, cuja concessão termina em 2022.
Os contratos de terminal de contêineres da Ecorodovias e da Wilson Sons também devem ser renovados, em contrapartida aos maiores investimentos para ampliação e modernização dos terminais, que devem aumentar a capacidade de movimentação de cargas e promover a competição.
Os analistas seguem com a recomendação para os papéis das companhias, sendo de venda para a Santos Brasil, com preço-alvo de R$ 29,00, neutro para Wilson Sons, com target de R$ 32,00 e de compra para Ecorodovias, com preço-alvo de R$ 21,00.
Ágora reduz preço-alvo para QGEP
O analista Luiz Otávio Broad, da Ágora Corretora, revisou as estimativas para os ativos da QGEP (QGEP3), chegando ao novo preço-alvo de R$ 16,80 para dezembro de 2013, com redução frente aos R$ 17,40 anteriores, mas seguindo com recomendação de compra para os papéis.
O principal direcionador para a QGEP nos próximos meses, aponta o analista, está relacionado ao processo de perfuração no campo de Carcará, para o segundo semestre. Além disso, a empresa deve decidir em breve sobre a plataforma utilizada no campo de Atlanta.
A Ágora incorporou em seu modelo de análise o resultado do primeiro trimestre, a parada programada para a manutenção do campo de Manati e o aumento de 10% nas premissas para os custos também do campo.
… e eleva preço-alvo da Ultrapar
Por outro lado, o mesmo analista revisou para cima o preço-alvo das ações da Ultrapar (UGPA3), passando de R$ 53,60 por ação para R$ 56,20, mas seguindo com recomendação de manutenção.
“Apesar de nossas estimativas serem mais conservadoras do que as da empresa, podemos nos surpreender ao longo do ano, uma vez que já no primeiro trimestre a Ultrapar apresentou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) levemente acima de nossa estimativa”, aponta o analista.
Além disso, ele aponta continuar gostando da estratégia da Ipiranga, que segue mostrando crescimento também com lojas de conveniência e pagamentos eletrônicos. No geral, avalia Broad, as ações da Ultrapar não estão descontadas em relação aos seus pares, mas também não está demasiamente valorizada. “Vemos a empresa como um investimento de menor risco, decorrente de suas operações em mercados estáveis e maduros”, pontua.
Aumento de preços do aço é visto com ceticismo
O analista do setor de siderurgia da mesma corretora, Aloisio Lemos, destaca que continua cético em relação ao aumento substancial do preço de aço, mas ainda com um leve aumento em 2013, o que faz seguir com a recomendação de manutenção para os ativos da Usiminas (USIM3;USIM5), com preço-alvo de R$ 10,50 para ambas as classes de ativos.
Lemos avalia que os preços de aço continuam sob pressão, devido à deterioração do preço internacional e com o mercado global ainda sentindo o impacto do excesso mundial de oferta. Entretanto, aponta, os esforços do governo brasileiro em estimular a indústria de aço deve limitar a perspectiva mais negativa do cenário internacional de preços.
Por outro lado, o processo de otimização de custos continua incerto. A expectativa de redução era forte em novembro de 2011, quando a Ternium entrou no grupo controlador. Depois de participar ativamente das operações diárias da empresa por mais um ano, a relevância dos cortes de custos continuam inconclusivas, acredita Lemos.
Empiricus reforça compra para Braskem
Vendo a Braskem (BRKM5) como uma das empresas mais beneficiadas pela alta recente do dólar, os analistas da Empiricus reforçaram a recomendação de compra para os ativos. Para eles, a companhia está em um bom momento de ganhos, diante de projeções melhores com as maiores margens, além do melhor portfólio de vendas e crescimento no mercado doméstico.
Além da redução dos custos de energia, especialmente importante para a indústria, a desoneração da folha de pagamento e o programa de regime especial de PIS/Co?ns nas matérias primas (outro ponto apontado como driver que se materializou) são alguns dos pontos que vem endereçando o custo Brasil, com impacto na veia para Braskem, afirmam os analistas.