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A Irani (RANI3) reportou lucro líquido de R$ 64,6 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), montante 32,3% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (30).
A empresa atribui a redução “principalmente ao reconhecimento de crédito realizado no 2T23, no valor de R$ 161,1 milhões de PIS e COFINS sobre aquisições de aparas, objeto de trânsito em julgado de decisão judicial favorável a companhia. No 3T23 foi realizado uma reversão de R$ 6.153 mil referente a esse mesmo crédito. Excluído o efeito do crédito em ambos os trimestres, o lucro do 2T23 teria sido de R$ 67,639 milhões e de R$ 70,788 milhões no 3T23”.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 133,3 milhões no 3T23, um recuo de 2,9% em relação ao 3T22.
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A receita líquida somou R$ 407,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma redução de 7,6% na comparação com igual etapa de 2022.
O volume de vendas apresentou redução de 4,4% (em toneladas) em relação ao mesmo período do ano passado, comparado à redução de 2,0% do mercado Empapel no mesmo período.
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O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 190,5 milhões no terceiro trimestre de 2023, um recuo de 8% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 46,7% no 3T23, queda de 0,2 ponto percentual (p.p.) frente a margem do 2T22.
O retorno sobre o capital investido (ROIC) foi de 18,9% nos últimos 12 meses, uma redução de 1,8 p.p. em relação aos 12 meses findos em 30 de junho de 2023, e de 5,6 p.p. frente aos 12 meses findos em 30 de setembro de 2022.
Segundo a Irani, a redução registrada nas comparações deve-se, principalmente, ao aumento no Capital Investido Ajustado e à redução do Ebitda.
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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 35,9 milhões no terceiro trimestre de 2023, uma elevação de 138,6% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
Em 30 de setembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,044 bilhão, um crescimento de 60,7% na comparação com a mesma etapa de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,10 vezes em setembro de 2023, alta de 0,92 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.
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O fluxo de caixa livre ajustado, que desconsidera os investimentos na Plataforma Gaia e outros Projetos de Expansão, bem como remunerações aos acionistas, foi negativo em R$ 1,4 milhão no 3T23, redução de 101,7% em relação ao 3T22, e 101,2% em relação ao 2T23.