Irani (RANI3) aprova pagamento de dividendos; Bradesco (BBDC4), Via (VIIA3) e mais divulgarão balanços

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta quinta-feira (4)

Felipe Moreira

Fábrica da Irani em Indaiatuba (SP)
Fábrica da Irani em Indaiatuba (SP)

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O radar corporativo desta quinta-feira (4) traz a Irani (RANI3), que aprovou a distribuição de dividendos intercalares no valor de R$ 20,4 milhões, correspondentes a R$ 0,0843634412 por ação ordinária.

A Petrobras (PETR4) teve baixa de 4,3% na produção total no 1º trimestre de 2023.

Já a Ambev (ABEV3) registrou lucro líquido consolidado de R$ 3,819 bilhões no primeiro trimestre, alta de 8,2%.

A CSN (CSNA3) reverteu lucro e teve prejuízo de R$ 823 milhões no 1º trimestre de 2023.

A CSN Mineração (CMIN3) viu lucro cair 30% no 1º trimestre de 2023, para R$ 516 milhões.

A PRIO (PRIO3), por sua vez, lucrou US$ 231,3 milhões no primeiro trimestre, leve alta anual de 1%.

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Depois do fechamento dos mercados, saem os resultados trimestrais de Bradesco (BBDC4), Via (VIIA3), Assaí (ASAI3), CCR (CCRO3), Cemig (CMIG4), Eletrobras (ELET3), entre outras empresas.

Para a XP, a Via deve reportar resultados fracos no primeiro trimestre, com uma dinâmica mista de volume bruto de mercadorias (GMV) e níveis de rentabilidade mais baixos, apesar ​​do cenário competitivo mais fragilizado com reestruturação da Americanas. O GMV total deve ficar estável (+2% no ano), suportado principalmente pelo canal físico (SSS +5% ano a ano), enquanto o GMV online continua em queda, já que o cenário macro fragilizado pressiona as vendas 1P (-15%), o que mais do que compensa a recuperação do canal 3P (+25%) após a mudança de foco para unidades de cauda longa. “Esperamos um prejuízo líquido de R$ 272 milhões, com despesas financeiras mais pesadas, enquanto a geração de caixa deve permanecer negativa, em linha com a sazonalidade do trimestre”, avalia.

Para o Bradesco, o consenso Refinitiv prevê lucro líquido de R$ 3,596 bilhões no período e receitas de R$ 29,764 bilhões.  O UBS BB acredita que o resultado deve continuar afetado pelo alto custo de provisões e resultados negativos na parte de trading. A casa prevê lucro de R$ 3,8 bilhões para o banco e um crescimento mínimo nos empréstimos, de apenas 1,3% na comparação com o trimestre anterior. O Itaú BBA está bem abaixo do consenso nas previsões para o Bradesco no primeiro trimestre, projetando lucro de R$ 2,9 bilhões e ROE de 7%. A casa avalia que o resultado será impactado por receitas mais fracas e custos mais altos.

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Confira mais destaques:

Irani (RANI3)

O conselho de administração da Irani (RANI3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares no valor de R$ 20,4 milhões, correspondentes a R$ 0,0843634412 por ação ordinária.

Tem direito detentores de ações de emissão da companhia em 08 de maio de 2023.

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As ações serão negociadas ex-proventos a partir de 9 de maio de 2023. O pagamento dos proventos será realizado até 31 de maio de 2023.

Hospital Mater Dei (MATD3)

A Hospital Mater Dei comunicou a renúncia do Sr. Diogo Porto Dias ao cargo de Diretor da companhia, passando o Sr. Diogo Porto Dias a ocupar somente o cargo de membro do Conselho de Administração da Companhia, conforme eleição realizada na Assembleia Geral Ordinária que ocorreu no dia 28 de abril de 2023 às 14:30.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras (PETR3;PETR4) registrou uma produção total, em média de óleo, LGN e gás natural no primeiro trimestre de 2023 (1T23), de 2,68 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), 1,1% acima do quarto trimestre do ano passado (4T22) e 4,3% abaixo da produção do 1T22.

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Segundo a estatal, o desempenho se deve em função, principalmente, do início do ramp-up (crescimento da produção) da P-71, no campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos, da entrada de 8 novos poços na Bacia de Campos e de maiores eficiências de produção das plataformas.

Ambev (ABEV3)

A Ambev (ABEV3) apresentou lucro líquido consolidado de R$ 3,819 bilhões no primeiro trimestre de 2023, o que representa um crescimento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 6,444 bilhões, alta de 16,7% no conceito “reportado” e de 39,9% no conceito “orgânico”.

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A receita líquida foi de R$ 20,531 bilhões entre janeiro e março, alta de 11,3% no conceito reportado e de 26,5% no orgânico, ambos ante igual etapa do ano anterior.

Embraer (EMBR3)

A Embraer reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 466,9 milhões no primeiro trimestre de 2023, ante perdas de R$ 412,3 milhões no mesmo período do ano passado. Assim, houve alta de 13,2% no prejuízo da empresa no período.

De janeiro a março, o prejuízo líquido atribuído a acionistas da Embraer foi de R$ 368,3 milhões, alta ante as perdas de R$ 170,7 milhões do mesmo período de 2022. O prejuízo, assim, expandiu 115%, informou a companhia no balanço financeiro divulgado nesta quinta-feira.

O Ebitda da Embraer ficou negativo em R$ 52,9 milhões no primeiro trimestre, representando alta ante a perda de R$ 1,1 milhão de janeiro a março do ano passado. Com isso, a margem Ebitda ficou negativa em 1,4% no período, ante resultado estável (0,0%) um ano antes.

Já o Ebitda ajustado da Embraer foi de R$ 53,9 milhões no trimestre, crescendo em relação aos R$ 45,4 milhões no mesmo período de 2022, o que representou alta de 18,72%.

CSN (CSNA3)

A CSN (CSNA3) reportou prejuízo líquido de R$ 823 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), revertendo lucro líquido de R$ 1,364 bilhão no mesmo intervalo de 2022.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 3,203 bilhões no 1T23, uma redução de 32% em relação ao 1T22.

CSN Mineração (CMIN3)

A CSN Mineração (CMIN3) registrou lucro líquido de R$ 516 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 30% frente aos R$ 739 milhões registrados na comparação com o mesmo período de 2022.

Já o lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado chegou a R$ 2,01 bilhões ao final de março. O resultado representa um recuo de 16% ante o primeiro trimestre de 2022, mas também simboliza um avanço de 13% na comparação com os três meses imediatamente anteriores.

Dexco (DXCO3)

A Dexco (DXCO3), ex-Duratex, registrou um lucro líquido de R$ 154,329 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), queda de 31% na comparação com igual período de 2022.

A empresa de louças e produtos para construção civil teve lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado e recorrente de R$ 351,129 milhões, 30,3% menor ante janeiro a março de 2022.

PRIO (PRIO3)

A PRIO (PRIO3) registrou lucro líquido de US$ 231,3 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 1% superior ao reportado no mesmo intervalo do ano passado.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou US$ 352,1 milhões no 1T23, um crescimento de 56% em relação ao 1T22.

Taesa (TAEE11)

A Taesa (TAEE11) registrou lucro líquido de R$ 386,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, em queda de 30,9% em relação ao lucro líquido de R$ 559,9 milhões do primeiro trimestre de 2022.

O Conselho de Administração da Taesa elegeu Rinaldo Pecchio como novo diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, informou a elétrica na última quarta-feira.

Pecchio tomará posse em 15 de maio, disse a empresa em comunicado.

Tenda (TEND3)

A Tenda (TEND3) reportou prejuízo líquido de R$ 41,9 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 37,8% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 49,6 milhões no 1T23, um crescimento de 956,3% em relação ao 1T22.

SIMPAR (SIMH3)

A Simpar (SIMH3), controladora da Movida (MOVI3), JSL (JSLG3), Vamos (VAMO3), entre outras empresas, registrou lucro líquido de R$ 77 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), com queda de 77% sobre igual período do ano passado.

A holding, por sua vez, apontou crescimento de 30% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês), para R$ 2 bilhões, um recorde para a empresa. A receita bruta avançou 63%, chegando a R$ 8,2 bilhões.

EDP – Energias do Brasil (ENBR3)

A EDP (ENBR3) registrou lucro líquido de R$ 486,8 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 6,9% inferior ao reportado no mesmo intervalo do ano passado.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado recorrente totalizou R$ 1,128 bilhão no 1T23, um crescimento de 6,2% em relação ao 1T22.

GPA (PCAR3)

O GPA (PCAR3), controlador da bandeira de supermercados Pão de Açúcar, divulgou prejuízo líquido consolidado das operações de R$ 248 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), sendo prejuízo de R$ 269 milhões no Novo GPA Brasil (continuado), perda de R$ 46 milhões no perímetro internacional (Cnova) e ganhos de R$ 67 milhões das atividades descontinuadas, informou o grupo nesta quarta-feira (3). O número é comparado a um lucro consolidado de R$ 1,4 bilhão registrado em igual período do ano passado (1T22).

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 0,1% na mesma base de comparação, para R$ 224 milhões.

Ultrapar (UGPA3)

A Ultrapar (UGPA3) obteve lucro líquido de R$ 274 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), o que representa uma redução de 41% frente a mesma etapa de 2022. O consenso Refinitiv apontava para um lucro líquido de R$ 216,6 milhões no período.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado recorrente totalizou R$ 1,023 bilhão no 1T23, um aumento de 17% em relação ao 1T22, devido aos maiores Ebitdas da Ultragaz e da Ultracargo, atenuados pelo menor EBITDA da Ipiranga. O Ebitda ajustado veio abaixo dos R$ 1,08 bilhão previstos pelo consenso Refinitiv.

Lojas Quero-Quero (LJQQ3)

A Lojas Quero Quero (LJQQ3), varejista do setor de casa e construção, registrou prejuízo de R$ 22,4 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 117,8% maior que o prejuízo realizado um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) do período foi de R$ 29 milhões, 30,9% menor que o do mesmo período do ano passado.

Lojas Renner (LREN3)

A Lojas Renner (LREN3) registrou um lucro líquido de  R$ 46,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, número 75,6% menor do que os R$ 191,6 milhões registrados no mesmo período de 2022.

O recuo vem a despeito do aumento de 2,2% da receita líquida, que ficou em R$ 2,2 bilhões, e se explica, principalmente, por um pior desempenho operacional – o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) da Lojas Renner recuou 34,3%, ficando em R$ 251,8 milhões.

Tegma Gestão Logística (TGMA3)

A Tegma (TGMA3) reportou lucro líquido de R$ 34,5 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 84,4% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

De acordo com a empresa, o resultado reflete a recuperação dos principais clientes da Divisão Automotiva, o crescimento da equivalência patrimonial decorrente dos bons resultados da GDL e os consistentes resultados da divisão de logística integrada.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 53,7 milhões no 1T23, um crescimento de 52,8% em relação ao 1T22.

Neogrid (NGRD3)

A Neogrid (NGRD3) reportou lucro líquido de R$ 3,5 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 11,7% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 8,5 milhões no 1T23, uma redução de 2,8% em relação ao 1T22.

Eletromidia (ELMD3)

A Eletromidia (ELMD3) registrou prejuízo líquido de R$ 11,2 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 10% inferior ao reportado no mesmo intervalo do ano passado.

A receita líquida somou R$ 187 milhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 71,4% na comparação com igual etapa de 2022.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletronorte, controlada da Eletrobras (ELET3;ELET6), foi notificada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), para suspender toda e qualquer atividade nas terras indígenas Canabrava/Guajajara, Rodeador, Lagoa Comprida e Urucu/Juruá, bem como licenças já concedidas ao empreendimento Linha de Transmissão 500kV Tucuruí/Marabá/Imperatriz/Presidente Dutra, informou a Eletrobras nesta quarta-feira, 3, por meio de comunicado ao mercado.

A Eletronorte deverá abster, ainda, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de conceder novas licenças ao referido empreendimento, até que seja realizado o Estudo do Componente Indígena (ECI), nos termos da sentença prolatada nos autos principais.

(com Estadão Conteúdo)