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A Guarda Revolucionária Iraniana comunicou nesta terça-feira (1) que o ataque com mísseis balísticos contra Israel foi uma retaliação por diferentes assassinatos realizados pelo “inimigo sionista e pelos crimes na Palestina e no Líbano”. “Em resposta ao martírio de Ismail Haniyeh, Hassan Nasrallah e do comandante do IRGC, Abbas Nilforushan, visamos o coração dos territórios ocupados”, disse o IRGC em um comunicado.
Os militares também alertaram o regime israelense sobre os riscos de uma retaliação iraniana mais severa caso Israel responda ao ataque.
“A grande nação islâmica (…) lançou dezenas de mísseis balísticos para atingir importantes alvos militares e de segurança no coração dos territórios ocupados, cujos detalhes serão lembrados mais tarde”, disse o comunicado do IRGC.
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Segundo a Reuters, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, deu a ordem para lançar mísseis contra Israel, conforme o relato de uma autoridade sênior, acrescentando que o governo iraniano “está totalmente pronto para qualquer retaliação”.
A agência estatal IRNA noticiou que Mahmoud Qomati, membro do conselho político do Hezbollah, afirmou o Irã continuará a servir como berço para a resistência e continuará desempenhando seu papel de patrocinador para grupos de resistência regionais.
“Não achamos que este país reconsiderará seu apoio ao Eixo da Resistência”, disse Qomati, de acordo com comentários que fez em árabe e publicados pelo site de notícias Sama da Palestina.
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Ele disse que o Hezbollah não considerará nenhuma proposta de cessar-fogo com Israel antes que o regime pare com seu “massacre e genocídio” no Líbano. O político disse que nada será capaz de criar uma divisão entre o Hezbollah e Gaza, onde dezenas de milhares foram mortos em quase um ano de guerra israelense.
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