Iochpe-Maxion (MYPK3) reverte lucro e tem prejuízo líquido de R$ 16,3 mi no 1º trimestre

Companhia divulgou seus números trimestrais nesta noite de segunda-feira (8)

Felipe Moreira

Iochpe-Maxion (Divulgação)
Iochpe-Maxion (Divulgação)

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A Iochpe-Maxion (MYPK3), produtora de componentes estruturais automotivos, informou nesta segunda-feira (8) ter registrado prejuízo líquido de R$ 16,3 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), revertendo lucro líquido de R$ 160,2 milhões de igual etapa do ano passado.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 286,8 milhões no 1T23, uma retração de 47,7% em relação ao 1T22.

A margem Ebitda atingiu 7,2% entre janeiro e março deste ano, alta de 5,6 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.

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A receita líquida somou R$ 3,998 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um recuo de 6,5% na comparação com igual etapa de 2022.

“A redução é decorrência do impacto negativo da variação cambial de R$ 118,6 milhões (43% da variação), da redução do preço de matérias-primas refletida nos preços e do menor volume de produção de veículos comerciais no Brasil”, explica a companhia.

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O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 341,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma redução de 44,2% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 8,5% no 1T23, baixa de 5,8 p.p. frente a margem do 1T22.

As despesas operacionais somaram R$ 184,9 milhões no 1T23, um crescimento de 9,5% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 131,9 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 7,9% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

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Os investimentos atingiram R$ 91,2 milhões no 1T23, um aumento de 12,2% em relação ao 1T22. Os principais investimentos no período foram relacionados ao aumento de capacidade para atendimento da demanda do segmento de veículos comerciais na América do Norte e início da construção da fábrica de rodas de alumínio para veículos comerciais na Europa.

Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 4,085 bilhões, um recuo de 1,8% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,77 vezes em março de 2023, alta de 0,71 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.