Inflação medida pelo IPC-C1 fica em 0,59% em abril

Nos últimos 12 meses encerrados no mês de abril deste ano, a variação do IPC-C1 é de 4,84%, contra 5,05% da inflação geral, diz FGV

Fabiana Pimentel

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SÃO PAULO – Em abril, a inflação medida pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1) ficou em 0,59%, contra 0,55% em março deste ano. O resultado, de acordo com dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quarta-feira (9), deve-se aos grupos Despesas Diversas, Saúde e Cuidados Pessoais e Comunicação.

O percentual apurado no IPC-C1 no quarto mês do ano está acima da inflação geral medida pelo IPC-BR, que ficou em 0,52% em abril. Nos últimos doze meses, o índice acumula variação de 4,84%, enquanto que o IPC-BR registra taxa de 5,05%.

O IPC-C1 é calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos mensais.

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Despesas Diversas
Segundo a FGV, entre maio de 2011 e abril de 2012, a taxa do grupo Despesas Diversas ficou em 6,43%. O resultado é maior do que o apurado nos últimos 12 meses até março deste ano, quando a variação foi de 3,79%. Na apuração mensal, a taxa do grupo passou de 0,27%, registrada em março, para 4,06%, no mês passado.

Os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,77% para 1,34%) e Comunicação (-0,34% para 0,13%) também influenciaram a aceleração da inflação para esta faixa de consumidores.

Os resultados desses grupos foram impactados, respectivamente, pelos itens: medicamentos em geral (0,31% para 2,01%) e tarifa de telefone residencial (-1,07% para 0,20%). Já o grupo Despesas Diversas refletiu o aumento nos preços dos cigarros (0,00% para 9,66%).

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Outros grupos
Em sentido oposto, os grupos Habitação (0,72% para 0,41%), Alimentação (0,62% para 0,44%), Educação, Leitura e Recreação (0,75% para 0,33%), Vestuário (0,59% para 0,37%) e Transportes (0,13% para 0,07%) registraram desaceleração em suas taxas de variação. As influências partiram dos itens: taxa de água e esgoto residencial (1,68% para 0,00%), frutas (4,65% para -1,57%), passagem aérea (3,21% para -12,82%), calçados (0,77% para 0,04%) e tarifa de ônibus urbano (0,10% para 0,00%), respectivamente.