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O economista Rafael Perretti, trader e influencer do Grupo XP, e com mais de 10 anos de atuação no mercado, explica que toda vez que aumentam as incertezas econômicas, gera-se maior volatilidade tanto no dólar como no índice Ibovespa.
“Espero para esse início de ano que o dólar e o Ibovespa futuro mantenham esse padrão de volatilidade”, explica. No caso específico da moeda americana, ele acha que ela deve ficar em patamar elevado. “Por se tratar de um ativo de proteção, o investidor corre para ele”, destaca.
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Definição dos juros
Segundo Perretti, o mercado ainda aguarda uma melhor definição até onde os juros irão se estabilizar.
O economista diz que há também uma expectativa sobre a atuação de Gabriel Galípolo na presidência do Banco Central, principalmente no segundo semestre, com os rumos da Selic ainda incertos. “Até lá prevê-se volatilidade”, afirma.
Mas o cenário pode mudar se o governo tomar alguma medida em relação à política fiscal, avalia. “Se isso acontecer, abre espaço para o real se valorizar, o que pode tornar o cenário mais confortável”, diz.
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Atenção às operações
Leandro Ross, analista da XP e trader, reafirma que o cenário econômico é favorável à volatilidade. “A gente tem uma inflação crescente, desequilíbrio fiscal e uma taxa de juros que trazem bastante volatilidade para o mercado”, comenta.
No entanto, ele alerta para a necessidade de leitura mais atenta das operações para quem faz day trade. “Nos mercados mais voláteis, os movimentos podem ficar muito mais amplos e rápidos. A volatilidade é uma métrica de risco e os mercados mais voláteis são mais arriscados”, afirma.
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Nesse quadro, ele acrescenta que operar alavancado pode trazer prejuízos muito grandes ao trader. “É necessário respeitar os limites de risco e não alavancar de maneira excessiva”, diz. “É preciso operar consciente”, complementa.