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A empresa de shopping centers Iguatemi (IGTI11) registrou lucro líquido ajustado de R$ 101,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, cifra 80,1% superior a reportada um ano antes.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado consolidado somou R$ 247,8 milhões, um aumento de 35,9% versus
3T22, com margem Ebitda ajustada de 82,1% (+14,2 p.p.).
O FFO (indicador de lucro somado à depreciação e à amortização) ajustado foi de R$ 145,2 milhões no 3T23, 48,6% acima do 3T22, com margem FFO ajustado de 48,1%.
Segundo a empresa, os ajustes excluem o efeito da linearização, da Infracommerce e do resultado do swap das ações.
A receita líquida atingiu R$ 282,7 milhões no 3T23, crescendo 11,2% versus 3T22. Excluindo o efeito de linearização, a receita líquida atingiu R$ 301,8 milhões no 3T23, 12,4% acima do 3T22.
A empresa teve vendas totais de R$ 4,5 bilhões no 3T23, crescendo 9,3% versus 3T22. As vendas estimadas de outubro deste ano devem fechar em 9,4% versus outubro de 2022.
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O desempenho foi puxado positivamente pelo maior fluxo de clientes nos empreendimentos, com crescimento de 4,5%, pela retomada de filmes “blockbusters”, eventos e melhora na ocupação.
As vendas mesmas lojas (SSS) cresceram 6,3% e as vendas mesmas áreas (SAS) avançaram 9,3% no trimestre na comparação anual.
Os aluguéis mesmas lojas (SSR) subiram 8,3% e os aluguéis mesmas áreas (SAR) cresceram 6,5% no trimestre em relação a um ano antes.
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A alavancagem da Iguatemi encerrou o trimestre em 2,13 vez a dívida líquida sobre o Ebitda ajustado, 0,24 vez abaixo do 2º trimestre deste ano.
Balanço gerencial
A empresa apresenta os dados também em termos gerenciais, reportando lucro de R$ 59,710 milhões, uma queda de 7,9%, enquanto o Ebitda atingiu R$ 211,2 milhões, um aumento de 27,3%, com margem de 74,7% (+9,5 p.p.).
O FFO gerencial somou R$ 102,999 milhões, queda de 2,8%, com margem de 36,4%, queda de 5,2 pontos porcentuais.
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O resultado financeiro gerencial foi negativo em R$ 100,139 milhões, alta de 8,9%, resultado da queda de 80% das receitas e diminuição de 20% das despesas financeiras.
A dívida líquida somou R$ 1,827 bilhão no 3º trimestre, alta de 2,6% sobre o 2º trimestre, com alavancagem de 2,36 vezes, ante 2,58 vezes.
Iguatemi mantém guidances
Segundo a empresa, apesar do cenário macroeconômico ter permanecido desafiador, o desempenho acumulado nos nove primeiros meses do ano está em linha com todos os indicadores do guidance – o qual a empresa afirma estar “confiante na entrega” ao final de 2023.
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Entre os guidances estão uma evolução de 13% a 18% da receita líquida de shoppings (de janeiro a setembro está em 18,3%); e de varejo de 3% a 6% (tendo acumulado 5%).
Em termos de margens, a Ebitda de shoppings é de 78% a 81%, estando nos nove primeiros meses do ano em 82,1%, enquanto a total é de 69% a 72%, já tingidos 73,2%.
Por fim, de investimentos, eles estão projetados em R$ 140 milhões a R$ 180 milhões, sendo realizados de janeiro a setembro a cifra de R$ 139,5 milhões.