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O iene atingia seus níveis mais altos em relação ao dólar desde janeiro nesta segunda-feira, com os mercados ampliando os movimentos desencadeados na semana passada por dados fracos do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que fomentaram preocupações com uma recessão e expectativas de cortes mais profundos nos juros pelo Federal Reserve.
Os dados de empregos nos EUA na sexta-feira, que se somaram a uma série de balanços corporativos fracos de grandes empresas de tecnologia e ao aumento das preocupações com a economia chinesa, levaram a uma liquidação global nos mercados de ações, petróleo e moedas de alto rendimento, com os investidores buscando ativos mais seguros.
As vendas continuavam nesta segunda-feira, com os rendimentos dos Treasuries caindo ainda mais, os índices de ações em queda, o bitcoin despencando e o dólar perdendo terreno, principalmente para o iene.
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O dólar tinha queda de 2,99% em relação ao iene, a 142,16, depois de chegar a 141,675 ienes em um determinado momento.
O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,52%, a 102,610.
O iene deu um salto de 14% em relação ao dólar nas últimas três semanas, impulsionado em parte pelo aumento de 15 pontos-base na taxa do Banco do Japão na semana passada, para 0,25%, junto do anúncio de um plano para reduzir pela metade as compras mensais de títulos pela autoridade monetária japonesa nos próximos dois anos.
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O euro era negociado a 1,09465 dólar, em alta de 0,33% no dia, apesar do aumento da expectativa de cortes de juros do Banco Central Europeu. Os operadores agora veem mais de 90 pontos-base de corte nos juros do BCE este ano, contra 50 pontos-base no início da semana passada.