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SÃO PAULO – O Ibovespa engatou uma sequência de seis altas e muitos investidores já devem estar se questionando se é hora de vender e realizar ganhos. Por análise técnica, especialistas afirmam que ainda não, pois o gráfico do índice continua mostrando boas perspectivas aos comprados.
Segundo Gilberto Coelho, analista técnico da XP Investimentos, o benchmark da B3 está com uma trajetória consistente de valorização e deve alçar voos ainda mais altos.
“O Ibovespa bateu o fundo deste ano nos 63 mil pontos e nesse movimento de alta forte posterior eu consigo projetar um teste dos 99 mil pontos ou 107.900 pontos. Seria a expansão para o curto prazo, mas em um prazo maior, como o final do ano, pode bater até 110 mil ou 120 mil pontos novamente”, afirma Giba.
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O sinal de alta, na avaliação dele, só perderia força caso o índice caísse abaixo da média móvel de 21 dias, de modo que mesmo uma queda de volta aos 85 mil pontos poderia ser ainda apenas uma correção, não uma reversão de tendência.
Já Pamela Semezzato, analista técnica da Rico Investimentos, ressalta que o Ibovespa na grande queda de março rompeu vários suportes sem dar sinais de desaceleração, o que assusta, mas já voltou uma boa parte do caminho, passando por todos os pontos de retração da projeção de Fibonacci traçada sobre a queda.
“Está voltando com volume e com candles compradores. Eu gosto da formação e acho que tem tudo para retomar a alta a partir de agora”, explica.
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Para Pam, um bom sinal é que o índice rompeu a cunha baixista que se formava a partir dos pregões anteriores, o que é um bom sinal. Para não ficar esticado demais, a analista entende que uma correção seria bem-vinda até uma região de média, mas isso não muda o fato de que o alvo do Ibovespa agora é a região dos 100 mil pontos, que é a próxima resistência gráfica.
No longo prazo, a analista acredita que o Ibovespa possa buscar os 120 mil pontos.
Confira abaixo o gráfico semanal do Ibovespa
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Confira abaixo o gráfico diário do Ibovespa
Análise técnica
Chamada de análise gráfica por alguns, ela parte do pressuposto de que tudo o que pode ser medido acerca do desempenho futuro de uma ação já está precificado.
Desse modo, os movimentos diários do papel teriam um componente muito maior de percepção psicológica dos investidores sobre se está caro ou barato, subiu demais ou caiu demais, do que de fundamentos.
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As operações em análise técnica, então, são guiadas a partir de um estudo do gráfico do preço da ação, verificando quais patamares de preço geralmente atraem vendas (resistências) e quais outros atraem compras (suportes).
Outras ferramentas da análise técnica incluem o Índice de Força Relativa (IFR), projeção de Fibonacci e análise de médias móveis.
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