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O Ibovespa fechou com alta de 0,26% nesta sexta-feira (12), aos 130.987 pontos, mas acumulou queda de 0,78% na semana. Na semana passada, a primeira de 2024, o benchmark da Bolsa já tinha registrado desvalorização de 1,61%.
A bolsa fechou em alta nesta sexta-feira, encontrando suporte na valorização das ações da Petrobras e em uma inflação ao produtor dos EUA mais baixa do que o esperado, o que reforçou apostas de um início em breve do ciclo de redução de juros pelo Federal Reserve.
Os ganhos poderiam ser maiores hoje, caso a Vale (VALE3) não tivesse perdido 1,27%, com forte queda do minério de ferro na China, e segurado o índice.
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A culpa, claro, não foi só da mineradora. MRV (MRVE3) soltou ontem sua prévia operacional, com números que seriam vistos como positivos, a princípio, com geração de caixa, mas o mercado não reagiu bem. A visão é que a forte queda das ações em 2024 reflete preocupações sobre o cumprimento do guidance da para o ano e as ações caíram hoje pelo quarto dia consecutivo, com 6,79%.
Os bancos também contribuíram para que o avanço fosse mais tímido. Bradesco (BBDC4) caiu 0,82% e emendou a quinta derrota seguida. Santander (SANB11) perdeu 0,59%. Ao menos Banco do Brasil (BBAS3) subiu 0,58%, enquanto Itaú Unibanco (ITUB4) teve mais um dia próximo da estabilidade, com alta de 0,12%.
GPA (PCAR3) dispara e varejistas sobem
O dia foi positivo para alguns setores. Com exceção do Grupo Soma (SOMA3), que caiu 1,88%, os principais nomes do varejo ajudaram o índice a apresentar ganhos nesta sexta. Há uma série de motivos para isso.
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Destaque disparado está com GPA (PCAR3), que acelerou 11,17%, com acionistas e credores do controlador na França aprovando plano de proteção acelerado. e perspectiva de aumento de capital. Carrefour (CRFB3) também subiu, com amplos 4,97%, com elevação de recomendação pelo Itaú BBA.
Magazine Luiza (MGLU3) também conseguiu alta ampla, de 3,67%, enquanto Lojas Renner (LREN3) valorizou 3,10%. C&A (CEAB3), com analistas ainda neutros, perdeu 0,54%.
O dólar caiu 0,37% hoje, a R$ 4,856 na compra e a R$ 4,857 na venda, e fechou a semana com baixa de 0,31%.
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Petrobras (PETR4) em alta, com petróleo
As tensões no Oriente Médio avançaram, especialmente no mar Vermelho, com os EUA e Reino Unido atacando os rebeldes do Iêmen. O petróleo acabou fechando em disparada, o que ajudou a Petrobras (PETR3;PETR4) a subiu 0,53% e 0,26% (mínima do dia), respectivamente. As petro juniores também se beneficiaram e PRIO (PRIO3) ganhou 1,27%.
Olhando para o exterior, em Nova York, os índices oscilaram muito, após a divulgação da inflação ao produtor (que em dezembro foi deflação) e, especialmente, os balanços de grandes bancos no 4T23, que decepcionaram. O Dow Jones caiu 0,31%, o S&P500 subiu 0,08% e o Nasdaq avançou 0,02%.
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