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O Ibovespa sofreu nesta sexta-feira (19). Começou em baixa e só virou e se consolidou na alta no final da tarde. Terminou o dia com ganhos de 0,25%, aos 127.635 mil pontos. O índice encerrou uma sequência de três quedas, mas não foi suficiente para evitar a terceira semana negativa seguida, agora com 2,56%. No ano, a baixa é de 4,88%.
O dólar hoje recuou 0,08%, a R$ 4,926 na compra e a R$ 4,927 na venda. Na semana, no entanto, a moeda americana subiu 1,4%.
A virada do Ibovespa se deu basicamente com Nova York, onde os principais índices aceleraram, a ponto do S&P 500 bater um recorde histórico intradiário de 4818.62 pontos, alcançado em janeiro de 2022. Os índices foram puxados principalmente por ações de tecnologia.
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“Na mente do investidor, as empresas líderes em IA ou com um conjunto de produtos diferenciado no espaço tecnológico estão liderando fortemente o mercado. Essa tem sido uma onda que persistiu durante o restante do ano passado até aqui”, disse à CNBC Matt Stucky, gerente-chefe de portfólio da Northwestern Mutual Wealth Management.
Cenário interno
Por aqui, em Brasília, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos, aprovada pelo Congresso Nacional até 2027, valerá e que a medida provisória editada pelo governo será revogada. Haddad, por sua vez, não confirma a retirada.
No campo dos dados, o IBC-Br de novembro interrompeu sequência de quedas e teve variação de 0,01% em novembro. O índice é considerado a prévia do PIB brasileiro. Economistas entendem que a manchete mostra que atividade “andou de lado” no 4T23.
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O desempenho do Ibovespa veio graças à parte mais robusta do varejo (em termos de volume de negócios), com Magazine Luiza (MGLU3) à frente, com mais 1,50%. Lojas Renner (LREN3) avançou 1,39%.
Os bancos também contribuíram, em uma sessão bastante instável e com oscilações, especialmente para Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4), que terminaram com sinais trocados: -0,19% e +0,24%, respectivamente. Banco do Brasil (BBAS3) teve um dia mais confortável, com alta de 1,05%, assim como Santander (SANB11), que valorizou 1,00%.
A Natura (NTCO3) avançou 3,23%, com seu Conselho de Administração aprovando plano para deslistar voluntariamente da New York Stock Exchange (NYSE) suas American Depositary Shares (ADSs), representadas por American Depositary Receipts (ADRs).
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Eletrobras (ELET3) subiu 1,63%, com um grande banco elegendo a ação como preferida para o setor de energia em 2024. As aéreas tiveram sua cota de contribuição, com Gol (GOLL4) decolando 6,02%, ao aprovar aumento de capital SOP no valor de 1,469 milhão. Azul (AZUL4) subiu 3,88%. Embraer (EMBR3) acelerou 1,23%, com perspectivas positivas do mercado para o ano de 2024.
MRV (MRVE3) volta a subir
As ações da MRV (MRVE3) registravam queda de 30,72% em 2024 até a sessão de quinta-feira (18), enquanto Tenda (TEND3) tinha baixa ainda maior, de 35,6%, essa última após ser destaque de ganhos em 2023, levando a questionamentos sobre se a tese positiva de investimentos de muitas casas de análise para as duas construtoras se mantém. Para um grande banco, a resposta é “sim”, com potencial de alta de 90% para ações. Hoje, MRVE3 subiu 2,44% e TEND3 avançou 2,83%.
Vale (VALE3) segue em queda, de olho no “Efeito Mantega”
As ações de Vale (VALE3) caíram 10% em 2024. Hoje foram mais 1,30% de baixa. Queda do minério é vista como principal causa e analistas minimizam “questão Guido Mantega”, mas colocam risco no radar
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A Petrobras (PETR3;PETR4) desceu 0,08% e 0,53%, respectivamente, com os preços do petróleo novamente cedendo no mercado internacional. LWSA, ex-Locaweb (LWSA3) perdeu 2,04%, com corte de preço-alvo por analistas.
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