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O Ibovespa fechou em alta de 1,36% nesta segunda-feira (18), alcançando um novo topo histórico de 136.179 pontos. O movimento reforça a tendência de alta observada desde o início de agosto, mas analistas técnicos alertam sobre possíveis correções, no curto prazo, antes que o Ibovespa busque novos alvos, como os 138 mil ou 140 mil pontos.
Essa recente disparada foi endossada pela valorização dos mercados em Wall Street, diante do iminente processo de início de corte dos juros nos EUA, assim como por conta do desempenho de grupos de ações no Brasil, como bancos e outras duas dezenas, que atingiram sua máxima histórica.
Análise técnica: Ibovespa
Pam Semezzato, analista da Clear, destaca a continuidade da tendência de alta em todas as frentes temporais – curto, médio e longo prazo. Para Semezzato, o rompimento da máxima histórica é um indicativo positivo, mas ressalta que o movimento ascendente, iniciado em 5 de agosto, ocorreu sem qualquer tentativa de correção até o momento.
Segundo a analista, utilizando a projeção alternada de Fibonacci, que considera o fundo de 2020 e o topo de 2021, o Ibovespa ainda tem alvos em 138.210 e 164.800 pontos.
Semezzato, no entanto, faz um alerta: “é crucial confirmar a solidez desse rompimento, especialmente se ocorrerem correções, para evitar a configuração de um rompimento falso.”
Enquanto isso, Gilberto Coelho, analista da XP, reconhece a força da alta, lembrando que o Ibovespa está em seu segundo rali consecutivo desde maio.
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Conforme ele, o índice confirmou sua tendência positiva ao superar os 134.391 pontos, um topo registrado em dezembro de 2023.
“Com o aumento de volume, o movimento de alta ganha mais força, de acordo com a teoria de Dow”, afirma ele. Coelho projeta que o Ibovespa pode alcançar a região dos 147.000 pontos.
Correções
No entanto, ele adverte que uma perda dos 134.000 pontos poderia sinalizar uma realização de curto prazo, levando o índice a buscar suportes entre 131.500 e 129.000 pontos, sem comprometer a tendência de alta de longo prazo.
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Cautela…
Já Rodrigo Paz, analista técnico, traz uma visão um pouco mais cautelosa. Paz observa que, após romper os 134.391 pontos, o Ibovespa se distanciou consideravelmente das médias móveis, o que pode indicar uma correção saudável no horizonte.
De acordo com Paz, essa correção poderia trazer o índice de volta à região dos 134.391 pontos ou até mesmo testar suportes mais baixos, como os 131.700 e 129.657 pontos.
… mas 140 mil no radar
No entanto, Paz destaca que, mesmo com a possibilidade de correção, o Ibovespa ainda tem potencial para retomar a alta, mirando novos alvos entre 140.000 e 141.400 pontos, caso consiga superar a resistência em 136.200 pontos.
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Até onde o Ibovespa pode ir?
Resistências:
- 136.200 pontos (imediata)
- 138.210 pontos (projeção de Fibonacci)
- 140.000 a 141.400 pontos (alvos mais longos)
- 147.000 pontos (médio prazo)
- 164.800 pontos (projeção de Fibonacci de longo prazo)
Suportes:
- 134.391 pontos (suporte imediato e importante)
- 131.500 a 131.700 pontos (faixa de suporte intermediária)
- 129.657 a 129.000 pontos (suportes mais baixos)
- 126.900 pontos (média de 200 períodos)