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Ibovespa renova recorde de fechamento ao subir 1,36% e superar 135 mil pela 1ª vez

A perspectiva de que o Fed começará a diminuir os juros no próximo mês, combinada a uma avaliação de modo geral positiva da temporada de balanços no Brasil, tem contribuído para a performance recente do Ibovespa

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)
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Depois de algumas sessões ameaçando renovar a máxima de fechamento, mas sem conseguir, o Ibovespa conquistou a marca nesta segunda-feira (19), ao encerrar a sessão com alta de 1,36%, a 135.777 pontos, na primeira vez que ultrapassou os 135 mil pontos. Anteriormente, a máxima de fechamento era de 134.193,72 pontos apurada em 27 de dezembro de 2023. Na máxima do dia nesta segunda, o benchmark da Bolsa foi a 136.179 pontos.

O movimento foi endossado pela trajetória ascendente de Wall Street, com Vale (VALE3) e Bradesco (BBDC4) respondendo pelas principais contribuições positivas.

Em Wall Street, investidores ficam no aguardo do discurso do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, em Jackson Hole na sexta-feira, enquanto seguem ajustando apostas para a queda dos juros nos Estados Unidos.

Pesquisa da Reuters realizada com economistas de 14 a 19 de agosto mostrou uma pequena maioria esperando que o Fed reduzirá sua taxa de juros em 25 pontos-base em cada uma das três reuniões de política monetária restantes em 2024.

A perspectiva de que o Fed começará a diminuir os juros no próximo mês, combinada a uma avaliação de modo geral positiva da temporada de balanços no Brasil, tem contribuído para a performance recente do Ibovespa.

Nesta sessão, apesar dos saltos de Petz (PETZ3), Magazine Luiza (MGLU3) e Cogna (COGN3), as principais contribuições positivas eram Vale, com a alta do minério de ferro, e Bradesco, com “upgrade” (elevação de recomendação) do Goldman Sachs.

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“Se o índice continuar marcando novas máximas ou fechar três pregões pelo menos acima dos 134.400 pontos, mostrará resiliência no movimento e os próximos objetivos estão em 137.000, 141.000 e 150.000 pontos”, estima o Itaú BBA.

Alan Martins, analista da Nova Futura Investimentos, ressalta o movimento curioso, uma vez que já há a expectativa de aumento de juros por parte do Copom para setembro, o que seria ruim para bolsa. No momento, contudo, isso não ocorre, já que havia uma necessidade do mercado em ver a postura do Banco Central em relação ao comprometimento com a inflação. “Então nesse momento, se nós tivermos um aumento de juros em setembro, acredito que a bolsa vai continuar subindo”, avalia.

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(com Reuters)