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O Ibovespa segue com uma forte resistência nos 129 mil pontos, enquanto o dólar pode reverter sua alta, motivado pelas expectativas de redução nos juros dos EUA. O ETF HASH11 surge como uma opção diversificada em criptomoedas, com um cenário promissor para mercados emergentes e investidores estrangeiros.
As avaliações são de Rodrigo Cohen, embaixador da XP Investimentos. Ele trará todos os detalhes e análises de Ibovespa, Dólar, Bitcoin, entre outros ativos, para a semana, neste domingo, a partir das 19h. no canal do Arena Trade.
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Confira, a seguir, as análises completas:
Análise técnica: Ibovespa
Rodrigo Cohen, embaixador da XP, comentou sobre o desempenho recente do Ibovespa, que completou a terceira semana consecutiva em baixa, acumulando queda de 1,29% na última semana. Segundo Cohen, o índice enfrentou uma resistência significativa na faixa dos 129 mil pontos, um patamar que o Ibovespa tem testado repetidamente desde janeiro deste ano. Ele destacou que, se o índice conseguir romper essa barreira com bom volume e fechar acima desse nível, existe forte possibilidade de atingir a máxima histórica.
Cohen explicou que, apesar de o Ibovespa ainda estar 7% abaixo de sua máxima histórica de 134.390 pontos, o cenário atual apresenta chances positivas. “Temos notícias boas”, afirmou. Ele ressaltou que a bolsa brasileira teve, em julho, pela primeira vez no ano, um saldo positivo de entrada de investidores estrangeiros, com quase 3 bilhões de reais, em contraste com a saída de 40 bilhões de reais acumulados no ano.
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“Aparece uma luz no fim do túnel”, comentou Cohen, destacando que o movimento positivo dos investidores estrangeiros pode ser um sinal de antecipação do mercado. Ele concluiu dizendo que essa tendência pode ser um prenúncio positivo para o Ibovespa nas próximas semanas, e que o mercado estará atento para ver se o índice conseguirá superar a resistência e manter o otimismo, concluiu Cohen.
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Dólar (WDOFUT)
Cohen fez uma análise sobre o comportamento recente do dólar e seu impacto no cenário econômico brasileiro, destacando a importância de monitorar a moeda americana. “É interessante ficar de olho no dólar. Ele que é o grande vilão do nosso processo inflacionário e dos juros aqui no Brasil”, afirmou Cohen.
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Ele explicou que, no gráfico diário, o dólar fechou com uma formação técnica conhecida como dark cloud cover (nuvem negra), após testar um topo. Essa figura, que apareceu na sexta-feira, é um padrão de reversão, e sua confirmação pode ocorrer na segunda-feira se o dólar cair abaixo da mínima registrada na sexta-feira. “Voltando a cair, podemos ter um processo interessante, com cenário possível de bolsa para cima e dólar podendo começar a reverter”, analisou.
Cohen relatou essa possível reversão do dólar com a recente decisão do Federal Reserve, que anunciou, na última quarta-feira, a possibilidade de redução dos juros a partir de setembro. Além disso, os dados do payroll mostraram uma criação de vagas bem abaixo do esperado, o que aumentou as apostas de que o Fed poderia reduzir os juros em até meio ponto percentual na próxima reunião.
Para Cohen, esse cenário é positivo, especialmente para mercados emergentes, como o Brasil. Ele ressaltou que a redução dos juros nos Estados Unidos poderia aliviar a pressão sobre o dólar, beneficiando o mercado brasileiro. “Isso é um sinal, uma notícia boa para os emergentes”, concluiu.
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Bitcoin (HASH11)
O analista apresentou sua visão sobre o ETF HASH11, uma opção popular para quem deseja investir em criptomoedas no Brasil. Cohen entende que, apesar do crescente interesse em bitcoin, muitos investidores brasileiros ainda têm dúvidas sobre como realizar uma compra diretamente.
“Eu compro bitcoin majoritariamente pela XP, através do ETF HASH11”, afirmou Cohen. Ele explicou que prefere o HASH11 em relação a outros ETFs por sua composição específica, que inclui não apenas bitcoin, mas também Ethereum e outras criptomoedas, embora o bitcoin tenha um peso maior no fundo.
Um ponto destacado por Cohen é que o HASH11 é cotado em dólar, o que, segundo ele, oferece uma proteção adicional. “Quando o dólar vai para cima, a gente tem uma perda menor caso o bitcoin ou as criptomoedas caiam, como está acontecendo agora”, explicou.
Cohen também comentou sobre o comportamento gráfico recente do HASH11, que está em um padrão de lateralidade, tendo atingido recentemente o topo dessa faixa. A expectativa, segundo ele, é que o ETF possa recuar para o centro da lateralidade antes de decidir sua próxima direção. Apesar disso, Cohen expressou otimismo quanto ao cenário das criptomoedas no geral, indicando que manter uma exposição ao HASH11 pode ser uma estratégia interessante para os investidores.
Estudo técnico
No programa que começa às 19h, o analista fala ainda sobre minicontratos de dólar e índice, bem como os futuros de bitcoin.
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