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Ibovespa (IBOV) inicia 2025 em baixa: veja as projeções para o índice

Com queda de 1,19% em janeiro, o Ibovespa testa suportes e mantém pressão vendedora

Rodrigo Paz

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O Ibovespa segue em tendência de baixa neste início de 2025, com uma desvalorização de 1,19% em janeiro, fechando aos 118.856 pontos.

Após atingir a mínima do ano em 2023, na região de 96.996 pontos, o índice iniciou um forte rali comprador, renovando máximas históricas nos dois anos seguintes. Contudo, desde o topo de agosto de 2024, na faixa de 137.469 pontos, o movimento perdeu força, entrando em um ciclo de quatro meses consecutivos de queda, com potencial para um quinto mês caso o cenário não apresente reversões significativas.

Para entender até onde o preço do Ibovespa pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica do Ibovespa

No gráfico diário, o movimento recente do Ibovespa é claramente descendente, com topos e fundos consecutivos abaixo das médias móveis. Desde o topo histórico de 137.469 pontos, o índice acumula quedas consistentes.

Após o fundo em junho de 2024, na região de 118.685 pontos, houve um breve fluxo comprador que impulsionou novas máximas, mas o movimento perdeu força logo em seguida.

A continuidade dessa tendência de baixa depende do rompimento dos suportes críticos, como os 118.400 e 117.000 pontos. Caso perca essas faixas, os próximos alvos de suporte estão em 114.430, seguidos por 112.000 e 108.275 pontos.

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Por outro lado, para reverter o cenário, o Ibovespa precisa superar inicialmente os 120.100/122.300 pontos e, em seguida, buscar 124.700 e a média de 200 períodos, atualmente em 127.750 pontos. O alvo mais longo para uma retomada altista seria a região de 134.391 pontos.

Fonte: RocketTrader. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Saiba mais:

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, a trajetória do Ibovespa reflete topos e fundos ascendentes até o pico histórico registrado em agosto de 2024. Após o topo, o índice entrou em um fluxo vendedor contínuo, que reduziu os preços das médias móveis. Apesar da alta na semana passada, o candle apresentou um longo pavio superior, sugerindo pressão vendedora.

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Para retomar um movimento altista, o índice precisa superar a faixa de resistência entre 122.840 e 124.700 pontos, o que abriria caminho para os alvos em 128.375 e, mais adiante, na máxima histórica de 137.469 pontos.

No entanto, se o suporte na média de 200 períodos, localizado em 117.225 pontos, for rompido, o mercado pode intensificar as vendas, com alvos específicos nas faixas de 113.000 a 108.275 pontos.

Fonte: RocketTrader. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências do Ibovespa

Suportes:

  1. 118.400 pontos: Mínima recente e importante zona de suporte de curto prazo.
  2. 117.225 pontos: Região próxima à média de 200 períodos no gráfico semanal.
  3. 114.430 pontos: Suporte intermediário no gráfico diário.
  4. 112.000 pontos: Próxima área de suporte significativo em caso de continuidade das quedas.
  5. 108.275 pontos: Suporte mais longo no cenário de baixa.
  6. 102.770 a 100.000 pontos: Região de suporte em caso de intensificação do movimento vendedor.

Resistências:

  1. 120.100 a 122.300 pontos: Zona inicial que o índice precisa superar para sinalizar retomada altista.
  2. 122.840 a 124.700 pontos: Faixa de resistência importante, próxima a um topo intermediário.
  3. 127.750 pontos: Região da média de 200 períodos, um ponto técnico importante para o movimento altista.
  4. 129.950 a 134.391 pontos: Resistência de médio prazo, indicativa de força compradora.
  5. 137.469 pontos: Máxima histórica do Ibovespa e principal resistência de longo prazo.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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