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O Ibovespa atravessa um momento decisivo neste fim de ano, após terminar com queda de 3,15% nesta quarta-feira, aos 120.771 pontos, diante do temor fiscal e sinalização de desaceleração do ritmo de cortes de juros nos EUA.
Assim, após atingir sua máxima histórica, em agosto deste ano, nos 137.469 pontos, o índice iniciou um movimento consistente de queda, que o leva a acumular uma desvalorização de 10% em 2024.
Somente nesta semana, o índice recua 3,08%, negociando abaixo das médias móveis e mostrando sinais de fraqueza, com possibilidade de fechamento em dezembro pelo quarto mês consecutivo no vermelho. Apenas em dezembro, as perdas somam 3,90%.
Dessa forma, o suporte em 118.865 pontos, mínima de 2024, é o próximo ponto crítico a ser monitorado. O rompimento dessa faixa pode intensificar o movimento de quedas, abrindo espaço para perdas adicionais rumo aos 117.000 e, possivelmente, aos 108.275 pontos.
Para entender até onde o preço do Ibovespa pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
Análise técnica da Ibovespa
No gráfico diário, o movimento descendente iniciado após o topo histórico de agosto é evidente. A última sessão reforçou o viés baixista, registrando a maior queda diária do ano, de 3,15%. Com o índice já abaixo das médias móveis e seguindo uma linha de tendência de baixa (LTB), os suportes próximos em 118.865 e 117.000 pontos ganham ainda mais relevância.
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Para qualquer perspectiva de recuperação, o Ibovespa precisará romper a barreira inicial entre 124.800 e 126.530 pontos, restabelecendo um fluxo comprador que permite buscar os níveis de 130.360 e 134.391 pontos. Apenas essa após superação o mercado poderá recuperar a confiança para alcançar novamente o topo em 137.469 pontos.

Saiba mais:
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Análise de médio prazo
No gráfico semanal, o Ibovespa apresentava uma trajetória de alta, iniciada em 2023, após atingir sua mínima do ano, em 96.996 pontos – desencadeando forte fluxo comprador. Esse movimento impulsionou o índice a renovar topos consecutivos, culminando na máxima histórica de 2024.
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Porém, desde agosto deste ano, a tendência de baixa ganhou força, com o índice acumulando perdas expressivas nos últimos meses.
Para uma retomada de alta, será necessário superar a resistência entre 125.300 e 126.115 pontos. Caso isso ocorra, os alvos serão esperados nos 129.872 e 134.391 pontos, com potencial para alcançar novamente o topo histórico.
Por outro lado, se as vendas persistirem, o suporte imediato em 118.865 pontos será decisivo. Uma quebra desse nível pode levar o índice a regiões mais baixas, como 113.000 e, eventualmente, 108.275 pontos.
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Suportes e resistências do IBOV
Suportes:
- 118.865 pontos – Mínima de 2024 e principal suporte atual.
- 117.000 pontos – Região próxima à média de 200 períodos no gráfico semanal.
- 113.000 pontos – Suporte relevante em caso de continuidade do fluxo vendedor.
- 108.275 pontos – Suporte de longo prazo, alvo em cenários mais pessimistas.
- 102.770 pontos – Região limite no caso de perguntas expressivas adicionais.
Resistências:
- 124.800 a 126.530 pontos – Primeira zona para retomar o fluxo de alta.
- 129.872 pontos – Resistência importante para maiores avanços.
- 134.391 pontos – Região próxima ao topo anterior, fundamental para testar novos patamares.
- 137.469 pontos – Topo histórico de agosto de 2024, principal resistência de longo prazo.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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