Ibovespa hoje
- Ibovespa sobe aos 121,9 mil pontos, dólar comercial recua a R$ 6,05 e juros futuros operam mistos.
- Ações de Vale (VALE3) e grandes bancos avançam; Petrobras (PETR4) oscila.
- Desde a semana passada BC já vendeu US$ 27,77 bilhões em uma série de intervenções no câmbio.
- Lula, em mensagem pelas redes sociais, diz que jamais vai interferir no trabalho de Galípolo e ressaltou compromisso em lutar contra inflação.
Confira as últimas dos mercados
B3 (B3SA3) tem nova máxima do dia, com alta de 3,71%, a R$ 10,35
Ibovespa Futuro (INDFUT) sobe 0,60%, aos 123.725 pontos
Ibovespa: HAPV3 é a ação mais negociada do dia até aqui; veja as demais
Negócios | Dia (%) | |
HAPV3 | 40.893 | 5,68 |
BBDC4 | 40.829 | 2,52 |
PETR4 | 40.084 | -0,46 |
VALE3 | 35.206 | 0,52 |
RENT3 | 34.278 | 3,69 |
Eletrobras (ELET3): pagamento de dividendos aparece como um dos principais catalisadores
Eletrobras (ELET3) pagará R$ 2,2 bi em dividendos e estuda proventos trimestrais.
Dólar cai e opera abaixo de R$ 6,10 após falas de Lula sobre fiscal e Galípolo
O dólar passou a ceder mais de 1% e as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) de longo prazo aprofundaram perdas na tarde desta sexta-feira, na esteira de comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Lula promete respeitar autonomia do BC e diz que está atento a novas medidas fiscais
Em um vídeo gravado ao lado de Gabriel Galípolo, futuro presidente do BC, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Lula afirma que “jamais” irá interferir nas decisões da autoridade monetária.
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) segue subindo: agora, 2,68%, aos 2.955,59 pontos, nova máxima do dia
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) agora sobe 2,51%, aos 2.950,64 pontos, nova máxima do dia
B3 (B3SA3) dispara 3,31%, a R$ 10,31
Índice de Small Caps (SMLL) faz nova máxima do dia, ao subir 1,91%, aos 1.820,39 pontos
Incansável, Ibovespa volta a fazer nova máxima da sessão, com mais 0,82%, aos 122.177,05 pontos
Para o alto e avante! Ibovespa agora sobe 0,81%, aos 122.167,29 pontos, nova máxima do dia
Ibovespa faz nova máxima do atual pregão: alta de 0,78%, aos 122.135,57 pontos
Ibovespa renovando máximas: agora sobe 0,77%, aos 122.116,44 pontos
Nova máxima: Ibovespa agora sobe 0,76%, aos 122.103,09 pontos
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) anda ainda mais, agora com 2,32%, aos 2.945,24 pontos, nova máxima do dia
Ecorodovias (ECOR3) sai do leilão com mais 2,56%, a R$ 4,40
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) agora avança 2,23%, aos 2.942,59 pontos, nova máxima do dia
Ibovespa acelera ainda mais: alta de 0,75%, aos 122.098,92 pontos, nova máxima do atual pregão
NOVA MÁXIMA! Ibovespa agora sobe 0,68%, aos 122.006,61 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) faz nova máxima do dia, ao subir 1,68%, aos 1.818,74 pontos
Ibovespa tem nova máxima, com mais 0,64%, aos 121.967,01 pontos
Dólar comercial acelera perdas para 1,22%, a R$ 6,048, nova mínima do dia
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) renova máxima da sessão, com alta de 2,04%, aos 2.937,10 pontos
Ecorodovias (ECOR3) entra em leilão com alta de 4,20%, a R$ 4,47, máxima da sessão
Ibovespa renova máxima do dia, com alta de 0,61%, aos 121.954,99 pontos
Lula: Galípolo será o presidente com mais autonomia que o Banco Central já teve
Presidente Lula para Gabiel Galípolo: “eu quero que você saiba que você está aqui por uma relação de confiança minha e de toda equipe do governo. E quero te dizer que você será, certamente, o mais importante presidente do Banco Central que este país já teve, porque você vai ser o presidente com mais autonomia que o Banco Central já teve, você vai dar uma lição de como ser governa o Banco Central com autonomia”. O presidente Lula, então, desejou boa sorte a Galípolo. “Jamais haverá da parte da presidência qualquer interferência no trabalho que você tem que fazer no Banco Central”, disse o político, segundando as mãos de Galípolo.
Lula: Seguimos mais convictos que nunca que a estabilidade econômica e o combate à inflação são as coisas mais importantes
“Seguimos mais convictos que nunca que a estabilidade econômica e o combate à inflação são as coisas mais importantes para proteger o salário e o poder de compra das famílias brasileiras”, disse o presidente Lula em mensagem nas redes sociais, ao lado dos ministros Simone Tebet (Planejamento), Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil). “Tomamos as medidas necessárias para proteger a nova regra fiscal e seguiremos atentos à necessidade de novas medidas”. Ao seu lado, estava também um sorridente Gabriel Galípolo, próximo presidente do Banco Central, a quem Lula reverenciou. “O Brasil é guiado por instituições fortes e independentes, que trabalham em harmonia para avançar com responsabilidade”, seguiu Lula.
Índice de Small Caps (SMLL) agora sobe 1,33%, aos 1.810,03 pontos, em nova máxima da sessão
Ibovespa faz nova máxima, com avanço de 0,54%, aos 121.840,23 pontos
Nova máxima: Ibovespa avança 0,53%, aos 121.825,25 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) acelera 1,11% e renova máxima da sessão, aos 1.806,19 pontos
Ibovespa renova máxima do dia, com alta de 0,51%, aos 121.806,60 pontos
Administradoras de shoppings sobem nesta tarde: ALOS3, +2,52%; IGTI11, +1,76%; MULT3, +2,16%
Congresso promulga PEC do pacote fiscal, com rejeição a Fundeb para merenda escolar
O texto também disciplina os chamados “supersalários”, prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e autoriza ajuste orçamentário em subsídios e subvenções.
Lira a aliados: Governo precisa de reforma ministerial e conter ‘fogo amigo’
Nessas conversas com aliados, Lira também diz que a anistia aos presos do 8 de Janeiro não deve deixar de estar na discussão no plenário no próximo ano.
Aéreas recuam: AZUL4, -0,54%; GOLL4, -2,94%
Vale (VALE3) tem nova máxima da sessão, com alta de 0,82%, a R$ 54,21
Lojas Renner (LREN3) avança 2,38%, a R$ 13,32, máxima do dia
Ibovespa segue renovando máximas: agora, mais 0,33%, aos 121.583,53 pontos
Nova máxima! Ibovespa sobe agora 0,31%, aos 121.567,84 pontos
Ibovespa tem nova máxima do dia, com alta de 0,29%, aos 121.535,42 pontos
Ibovespa renova máxima do dia, com alta de 0,28%, aos 121.526,21 pontos
Autoridades dos EUA se encontram em Damasco com grupo que está comandando Síria
Ainda não está claro se o grupo imporá um governo islâmico rigoroso ou mostrará flexibilidade e avançará em direção à democracia.
CVC (CVCB3) sobe 0,61%, a R$ 1,64%; em 2024, acumula perdas de 53,14%
PETR3 também vira para alta, com 0,05%; PETR4, que virou há pouco, agora sobe 0,24%
Small caps: AMBP3 lidera as maiores altas acumuladas de 2024 até aqui, com incríveis mais 729%
2024 (%) | Dia (%) | |
AMBP3 | 729,66 | -15,74 |
CLSA3 | 162,40 | 0,00 |
SYNE3 | 156,25 | 0,40 |
EMBR3 | 147,34 | -1,05 |
MRFG3 | 96,21 | -0,37 |
Small caps: IFCM3 lidera as maiores baixas de 2024 até aqui, com perdas de mais de 95%
2024 (%) | Dia (%) | |
IFCM3 | -95,14 | 0,00 |
GFSA3 | -86,59 | 2,59 |
GOLL4 | -85,51 | -4,41 |
ONCO3 | -82,85 | -1,33 |
AZUL4 | -77,08 | -0,54 |
PETR4 vira para alta, com 0,03%, ainda oscilando; PETR3 segue no negativo, com 0,22%
Haddad: aprovação do pacote fiscal é prova de que há articulação política no governo
Chefe da equipe econômica reforçou que tem boa relação com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), e que os líderes do governo no Congresso “vivem” na Fazenda.
Setor de papel e celulose opera misto: KLBN11, -1,25%; RANI3, +0,15%; SUZB3, -1,89%
Locadoras avançam com consistência: MOVI3, +1,83%; RENT3, +1,81%; VAMO3, +5,76%
Frigoríficos com quedas amplas nesta tarde: BEEF3, -1,81%; BRFS3, -2,66%; JBSS3, -3,18%; MRFG3, -1,83%
Fitch: tensões fiscais e monetárias do Brasil criam ciclo de feedback negativo
A agência de classificação de risco Fitch afirmou há pouco que a necessidade do Banco Central de elevar juros para ancorar expectativas sobre a inflação em meio a crescentes preocupações do mercado sobre as finanças públicas vai agravar o desafio fiscal do país. Segundo a Fitch, o governo do presidente Lula adotou uma estratégia fiscal “politicamente arriscada” de permitir um aumento no déficit no primeiro ano de seu mandato para acomodar gastos sociais maiores, focando o restante de seu governo em esforços de aumento de receitas. “Entretanto, algumas medidas fiscais decepcionaram, outras enfrentaram resistência no Congresso e o gasto cresceu mais do que o esperado. Isso tem forçado autoridades a cortarem gastos discricionários e a depender de receitas extraordinárias”. A agência afirmou que a estratégia posicionou o governo para cumprir o déficit primário permitido pela regra fiscal de 0,6% em 2024, mas “fez pouco para dispersar a incerteza sobre o cenário fiscal dos próximos anos”. (Reuters)
Congresso Nacional promulga PEC do corte de gastos, uma parte do ajuste fiscal de Haddad
Grandes bancos operam no azul: BBAS3, +0,25%; BBDC4, +1,74%; ITUB4, +0,26%; SANB11, +0,88%
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) avança 1,94%, aos 2.934,23 pontos, nova máxima do dia
Vale (VALE3) sobe 0,61%, a R$ 54,10
Em dia de oscilação, Ibovespa volta ao positivo, com 0,03%, aos 121.226,99 pontos
Dólar comercial entra pela tarde com queda de 0,52%, a R$ 6,091 na venda
A mínima do dia está em R$ 6,052 e a máxima, em R$ 6,114.
Índice de BDRs (BDRX) sobe 0,14%, aos 23.571,23 pontos, nova máxima do dia
Itaú BBA vê exportações recordes de soja do Brasil em 2025 e fretes em alta
Com a expectativa de safra e exportações recordes de soja em 2025 no Brasil, além de uma colheita mais concentrada em Mato Grosso, os custos do transporte deverão aumentar no próximo ano, avaliou nesta sexta-feira a Consultoria Agro do Itaú BBA, em relatório. Os gargalos logísticos poderão se acentuar no caso de chuvas excessivas em fevereiro, quando a maior parte da soja de Mato Grosso, o maior produtor brasileiro, estará pronta para ser colhida, acrescentou a consultoria. Com uma safra nacional em torno de 170 milhões de toneladas de soja, o Brasil deverá embarcar ao exterior 105 milhões de toneladas do grão. Além disso, é esperada uma recuperação da colheita e exportações de milho, enquanto no açúcar se espera alguma redução nas vendas externas do país. “A perspectiva de uma safra (de soja) recorde — e com uma demanda por frete mais concentrada — deve elevar os preços nas principais rotas de escoamento”, afirmou o Itaú BBA, citando que os preços do petróleo (e do diesel) mais controlados, por outro lado, podem evitar que os valores atinjam os altos patamares observados na safra 2022/23, ano do recorde anterior de escoamento. (Reuters)
Tesouro Direto retoma negócios com taxas mistas após inflação dos EUA e pacote fiscal
Tesouro Prefixado 2027 pagava 15,25% pela manhã, e retomou com taxa de 15,45%; já papéis de inflação ofereciam juros entre queda e estabilidade.
Futuros de gás natural sobem 2,43% na NYMEX; contratos são para janeiro de 2025
Principais índices europeus terminam o dia com perdas, exceto Madri; semana acaba bastante negativa
Mercados na Europa operaram de olho nas incertezas vindas dos EUA, após o fracasso de um projeto de lei de gastos apoiado por Trump, cuja aprovação teria evitado uma paralisação do governo. Dezenas de legisladores republicanos votaram contra o acordo para financiar o governo por três meses e suspender o teto da dívida dos EUA por dois anos, o que significa que uma paralisação parcial do governo começará hoje à noite. No radar, também há a inflação PCE nos EUA, que veio abaixo do esperado, mas ainda persistente. No campo das ações, a Novo Nordisk despencou mais de 20%, depois que os resultados de um teste de seu medicamento para perda de peso CagriSema não atenderem às expectativas, de acordo com a Reuters.
Dia (%) | Semana (%) | |
Stoxx 600 | -0,78 | -2,66 |
DAX | -0,54 | -3,06 |
FTSE 100 | -0,31 | -2,73 |
CAC 40 | -0,27 | -1,82 |
IBEX 35 | 0,20 | -3,60 |
FTSE MIB | -0,12 | -4,23 |
Dólar deve registrar 3ª alta semanal seguida após dados de inflação e corte de juros do Fed
O dólar recua de um pico em dois anos nesta sexta-feira, mas está encaminhado para sua terceira semana consecutiva de ganhos, com dados mostrando uma desaceleração da inflação dois dias depois que o Federal Reserve fez um corte na taxa de juros. Dados do Departamento de Comércio dos Estados Unidos nesta sexta-feira mostraram que o índice PCE — o indicador de inflação preferencial do Fed — subiu 0,1% em novembro, após um ganho não revisado de 0,2% em outubro. Porém, nos 12 meses até novembro, o índice de preços PCE avançou 2,4%, em comparação com um aumento de 2,3% no ano até outubro. “A renda pessoal e os gastos pessoais ficaram abaixo das expectativas, mas, no mês anterior, a renda pessoal foi revisada para cima, portanto, acho que essa reação será bastante moderada”, disse Helen Given, trader de câmbio da Monex USA. O Fed cortou a taxa de juros em 25 pontos-base na quarta-feira, com autoridades indicando que haveria menos cortes em 2025, já que a inflação ainda permanece acima de sua meta, apesar da recente trajetória descendente. O governo dos EUA iniciará uma paralisação parcial se o Congresso não conseguir estender o prazo para a aprovação de um projeto de lei de gastos apoiado pelo presidente eleito Donald Trump até a meia-noite (horário local) de sexta-feira. O projeto de lei não foi aprovado na Câmara dos Deputados na quinta-feira. (Reuters)
Ações de Petrobras recuam juntas; PETR3 perde 0,40% e PETR4 cai 0,16%
Haddad diz que gostaria que Congresso deliberasse sobre Orçamento ainda neste ano
Na quinta-feira (19), o relator da proposta orçamentária, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), disse que a apreciação do texto ficaria para 2025, após o recesso parlamentar.
Consórcios esperam manter crescescimento de 8% em 2025, diz associação
O sistema de consórcios teve seu maior volume de vendas em 2024, com cotas avançando 8% ante 2023, e para 2025 é esperada alta similar, segundo levantamento da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), divulgado nesta sexta-feira. O número de cotas contratadas até novembro foi de 4,17 milhões, alta de 7,8% em relação às 3,87 milhões de 2023, mostrou a entidade, que já previa um avanço entre 6% e 8%. A somatória dos negócios realizados de janeiro a novembro, a partir das cotas comercializadas, alcançou 354,13 bilhões de reais, 20,6% acima dos 293,62 bilhões de um ano atrás. O volume de adesões teve base formada principalmente por cotas de veículos leves, seguidas por motocicletas e motonetas; imóveis e veículos pesados, conforme a associação. (Reuters)
BC vende US$7 bi em nova intervenção no câmbio, totalizando US$27,77 bi desde a semana passada
O Banco Central vendeu mais 7 bilhões de dólares em três leilões realizados nesta sexta-feira, sendo 3 bilhões à vista e 4 bilhões com compromisso de recompra, em mais um dia de forte intervenção no mercado de câmbio pela autarquia que, assim como na véspera, ajudava a derrubar o dólar na sessão. As operações já haviam sido anunciados na véspera e o BC obteve o valor máximo que buscava vender em cada uma delas. A autarquia agora totaliza 27,77 bilhões de dólares vendidos (16,77 bilhões de dólares à vista e 11 bilhões de dólares com data de recompra) desde a semana passada, quando começou a intervir no mercado em meio à forte desvalorização do real decorrente de receios fiscais dos investidores. No primeiro leilão desta sexta, entre 9h15 e 9h20, a autoridade monetária vendeu 3 bilhões de dólares à vista, aceitando 8 propostas com um diferencial de corte de 0,000100. Mais tarde, no leilão de linha A, o BC vendeu 2 bilhões de dólares com data de recompra no dia 2 de julho de 2025, aceitando cinco propostas, entre as 10h20 e 10h25, a uma taxa de corte de 6,170000%. (Reuters)
Ifix opera na máxima diária, com +1,72%, aos 2.927,90 pontos
Senado aprova projeto de lei que restringe acesso ao BPC e limita aumento do salário mínimo; texto vai à sanção
Banco Central informa a PTAX de fechamento com compra a R$ 6,0774 e venda a R$ 6,0780; queda do dia foi de 1,72% e semana termina com alta de 0,63%
COMPRA | VENDA | |
Ontem | 6,1835 | 6,1841 |
1ª parcial | 6,0578 | 6,0584 |
2ª parcial | 6,0894 | 6,0900 |
3ª parcial | 6,0805 | 6,0811 |
4ª parcial | 6,0817 | 6,0823 |
Haddad: BC não fixa meta de câmbio, mas “evita disfuncionalidades”
Haddad diz que impacto do pacote fiscal foi preservado no Congresso e defende rotina de revisão de gastos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que o impacto do pacote fiscal deve ser reduzido em cerca de 1 bilhão de reais após mudanças aprovadas no Congresso, aproximando-se dos 71,9 bilhões de reais de economia em dois anos previstos inicialmente. Em entrevista coletiva a jornalistas, Haddad disse que o resultado da votação do pacote vai ao encontro da vontade da equipe econômica e acrescentou que a revisão de gastos tem que ser rotina para o governo, sem adiantar os próximos passos que sua equipe dará nessa área. “Os ajustes feitos não afetam o resultado final, mantêm na mesma ordem de grandeza os valores encaminhados pelo Executivo… Acredito que chegamos, em um prazo muito curto, a um resultado preliminar interessante”, disse. “O Executivo, em qualquer esfera de governo, tem que ter como prática a revisão de gastos, isso tem que ter uma rotina.” Anunciado em novembro, o pacote com medidas de contenção de despesas foi mal recebido pelo mercado, sob avaliação de que as iniciativas seriam insuficientes para sanear as contas federais e estabilizar a dívida pública, além de avaliações de que as projeções de economia apresentadas pelo governo eram muito otimistas, análise que Haddad rejeita. (Reuters)
Ibovespa sobe agora 0,01%, aos 121.204,59 pontos; na semana, a queda é de 2,73%
Haddad vê “pendência” e quer conversa com STF sobre desoneração
A conversa será mediada pela Advocacia-Geral da União (AGU), para entender quais os caminhos juridicamente viáveis, uma vez que a compensação não aconteceu.
Ações de Vale (VALE3) sobem 0,30%, a R$ 53,93
Ibovespa mantém viés positivo, com +0,17%, aos 121.394,60 pontos
BC vende US$ 2 bilhões em novo leilão de linha, com taxa de 6,21200%
VIX: índice de volatilidade nos EUA despenca 17,97%, aos 19,76 pontos
Presidente do Fed de NY diz que BC dos EUA segue no caminho certo para cortes de juros
O presidente do Federal Reserve, John Williams, disse nesta sexta-feira que espera que o banco central norte-americano faça mais cortes nas taxas de juros, mas observou que o que acontecer será determinado pelos dados recebidos, em meio a uma política que ainda está restringindo o ímpeto da economia. Mesmo com o corte da taxa de juros desta semana, Williams acredita que “estamos bastante restritivos” com a política monetária, o que significa que as taxas de curto prazo continuam a restringir a economia, o que deve ajudar a diminuir ainda mais as pressões inflacionárias, disse ele em uma entrevista à CNBC. Quanto ao próximo passo do Fed em relação à política monetária, “a trajetória básica está se movendo para baixo em direção às taxas neutras”, disse Williams, sugerindo que algum tipo de combinação de corte de taxas ainda está em sua perspectiva. “Precisamos ser dependentes dos dados e temos tempo para realmente avaliar os dados, avaliar o que está acontecendo e fazer os melhores julgamentos com base nos dados, nas perspectivas e nos riscos para atingir nossos objetivos”, disse ele. (Reuters)
Principais índices em Nova York viram para altas, com investidores digerindo inflação PCE mais suave em novembro
- Dow Jones: +0,79% (na abertura: -0,34%)
- S&P 500: +0,69% (na abertura: -0,51%)
- Nasdaq: +0,72% (na abertura: -0,91%)
Ibovespa: HAPV3 lidera as maiores altas do dia até aqui; veja as demais
Dia (%) | Valor (R$) | |
HAPV3 | 5,68 | 2,42 |
VAMO3 | 5,54 | 4,95 |
HYPE3 | 5,22 | 18,15 |
RAIZ4 | 5,09 | 2,27 |
COGN3 | 4,76 | 1,10 |
Ibovespa: CXSE3 lidera as maiores quedas do dia até aqui, veja lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
CXSE3 | -3,18 | 15,23 |
BBSE3 | -2,95 | 36,23 |
WEGE3 | -2,92 | 54,81 |
JBSS3 | -2,56 | 37,37 |
IRBR3 | -2,00 | 36,74 |
Haddad diz esperar efeito “muito rápido” de alta de juros sobre a economia
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira esperar que o ciclo de alta de juros promovido pelo Banco Central tenha um efeito muito rápido sobre a economia em 2025. Em entrevista a jornalistas, Haddad previu que os juros altos e as medidas fiscais adotadas pelo governo terão efeito sobre a demanda, ressaltando que assim que a atividade econômica e a inflação responderem ao aperto monetário, o BC poderá “calibrar” os juros. (Reuters)
Lula tem todas as condições de chegar competitivo em 2026, diz Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem todas as condições de “chegar competitivo” à eleição de 2026 para buscar a reeleição, estando atento ao que precisa ser feito no país. Em entrevista coletiva a jornalistas na sede do ministério, Haddad afirmou ainda que não se entende como candidato presidencial em 2026. Lula, de 79 anos, foi submetido na semana passada a uma cirurgia de emergência para drenagem de um hematoma no crânio, resultado de um acidente doméstico em outubro, quando levou um tombo no banheiro do Palácio da Alvorada e bateu a cabeça. O episódio envolvendo a saúde de Lula gerou incertezas sobre a sucessão presidencial de 2026, quando, aos 81 anos de idade, ele poderá tentar a reeleição e buscar um quarto mandato na Presidência. (Reuters)
Haddad diz que impacto do pacote fiscal deve cair cerca de R$1 bi após mudanças no Congresso
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que o impacto do pacote fiscal deve ser reduzido em cerca de 1 bilhão de reais após mudanças aprovadas no Congresso, aproximando-se dos 71,9 bilhões de reais de economias em dois anos. Em entrevista coletiva a jornalistas, Haddad disse que o resultado da votação do pacote vai ao encontro da vontade da equipe econômica e acrescentou que a revisão de gastos tem que ser uma rotina para o governo. Ele ainda disse que o governo está tentando corrigir o que parecia discrepante para fortalecer os parâmetros do arcabouço fiscal, que segundo Haddad não foram alterados e não há intenção de alterar. Em relação à disparada recente do dólar, o ministro disse que houve um problema de comunicação, e que é preciso corrigir a comunicação e adotar medidas, afirmando que o problema do Banco Central é a meta de inflação.
Ações de Vale (VALE3) passam a subir 0,33%, a R$ 53,95
Proposta para mudanças da taxação das empresas em reforma do IR tem inconsistências e modelo será revisto, diz Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira que o governo não encaminhou o projeto de reforma do Imposto de Renda ao Congresso este ano porque identificou “inconsistências” e a necessidade de uma recalibragem do que estava previsto em relação à taxação das pessoas jurídicas. O modelo está sendo refeito pela Receita Federal, disse o ministro em café da manhã com jornalistas. Ao anunciar medidas de contenção de despesas, no final de novembro, o governo também informou que aumentará a isenção do imposto de renda da pessoa física para rendas de até 5 mil reais ao mês. A iniciativa seria compensada com uma taxação maior dos mais ricos e com critérios mais rígidos para isenção de IR incidente sobre as aposentadorias de portadores de doenças graves, além de outros ajustes que o governo não detalhou. (Reuters)
Em oscilação, Ibovespa agora sobe 0,06%, aos 121.263,95 pontos
Banco Central informa terceira parcial PTAX com compra a R$ 6,0805 e venda a R$ 6,0811
Presidente do Fed de Cleveland diz que força econômica foi argumento contra corte de juros
A presidente do Federal Reserve de Cleveland, Beth Hammack, disse nesta sexta-feira que votou contra o corte da taxa de juros do banco central no início desta semana porque a força econômica e as perspectivas de inflação argumentavam contra a flexibilização da política. “Com base na minha estimativa de que a política monetária não está longe de uma postura neutra, prefiro manter a política estável até que vejamos mais evidências de que a inflação está retomando sua trajetória rumo ao nosso objetivo de 2%”, disse Hammack em um comunicado divulgado na sexta-feira, com o fim do período de silêncio em torno do Comitê Federal de Mercado Aberto. “A manutenção da faixa da meta para a taxa dos fundos federais em 4,5% a 4,75% na reunião de dezembro de 2024 foi a melhor escolha, dada a força dos dados econômicos recentes, as condições financeiras acomodatícias e minha previsão de que a inflação permanecerá um pouco acima de 2% no próximo ano em meio a um mercado de trabalho saudável”, disse ela. (Reuters)
DIs: juros futuros, que abriram com quedas consistentes, agora operam mistos, com altas na ponta curta da curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 12,171 | -0,012 |
DI1F26 | 15,210 | 0,110 |
DI1F27 | 15,490 | 0,085 |
DI1F28 | 15,305 | 0,050 |
DI1F29 | 15,075 | 0,025 |
DI1F31 | 14,720 | -0,010 |
DI1F33 | 14,470 | -0,030 |
DI1F35 | 14,260 | -0,020 |
Ações de Vale (VALE3) reduzem queda para -0,11%, a R$ 53,71
VIX: índice de volatilidade nos EUA segue em queda, com 6,43%, aos 22,56 pontos
Ibovespa volta para queda de 0,01%, aos 121.174,21 pontos
Selic mais alta: qual o impacto para empresas de shoppings na Bolsa?
Analistas do BBI cortaram o preço-alvo para as ações em cerca de 20%, mas ainda veem pontos de atratividade.
Ações de Petrobras se mantêm em queda; PETR3 cai 0,80% e PETR4 recua 0,27%
Dólar comercial recua 0,53%, a R$ 6,088; na mínima do dia chegou a R$ 6,052
Daly diz que decisão pelo corte de juros pelo Fed nesta semana foi “apertada”
A presidente do Federal Reserve de San Francisco, Mary Daly, disse nesta sexta-feira que a decisão do banco central dos Estados Unidos de reduzir a taxas de juros nesta semana em mais 0,25 ponto percentual foi uma “apertada”, acrescentando que concorda com o chair Jerome Powell de que agora é necessário ter cautela em relação a outros ajustes de política monetária.”Para mim, o mais importante é que precisamos recalibrar a política monetária. Eu vi isso como uma decisão difícil”, disse Daly em entrevista à Bloomberg TV. “Agora sinto que já passamos pela fase de recalibragem e estamos na próxima fase, e essa próxima fase é realmente analisar as informações que chegam.” Os comentários de Daly foram os primeiros feitos por um membro do banco central dos EUA desde que o Fed reduziu na quarta-feira sua taxa de juros para uma faixa de 4,25% a 4,50%, com as autoridades atualizando as projeções e mostrando que a maioria prevê menos cortes em 2025 do que havia projetado anteriormente. A nova mediana das estimativas para o nível adequado da taxa de juros do Fed até o final do próximo ano foi de 3,9% – ou uma faixa de 3,75% a 4,0% – acima da projeção anterior de 3,4% – ou uma faixa de 3,25% a 3,50%.
Principais índices em Nova York abrem dia com baixas
Investidores de Wall Street se debruçam sobre o relatório de inflação PCE (índice preços de consumo pessoal), o indicador preferido do Federal Reserve para fins de política monetária, e que em novembro veio abaixo das expectativas, mas com alta ainda persistente. “Esperamos que o mercado continue a vender no fim de semana, mas estaremos observando os últimos 15 minutos de negociação hoje para ver como terminamos”, disse à CNBC Chris Zaccarelli, diretor de investimentos da Northlight Asset Management, indicando um ponto de incerteza. “Se a venda aumentar ao longo do dia e houver um momentum (para baixo) indo para o fim de semana, então isso seria um mau sinal para a próxima semana; no entanto, se virmos alguma compra em queda mais tarde hoje e o mercado terminar significativamente mais alto do que as mínimas do dia sugeririam, então isso nos deixaria mais otimistas para a próxima semana”.
- Dow Jones: -0,34%
- S&P 500: -0,51%
- Nasdaq: -0,91%
Varejistas viram para altas; MGLU3 sobe 1,26%, AZZA3 ganha 1,05% e BHIA3 avança 0,99%
EDP e CCR fecham acordo de fornecimento de energia solar para rodovias de SP
A companhia elétrica EDP fechou um acordo com a CCR para fornecimento de energia solar por dez anos para o sistema Anhanguera-Bandeirantes (SP), um dos principais eixos viários do Brasil, anunciaram as empresas nesta sexta-feira. A parceria prevê o fornecimento de 1.460 megawatts-hora (MWh) por ano para 58 unidades de consumo em baixa tensão, como pedágios e pontos de apoio aos usuários das rodovias. A energia será contratada de usinas fotovoltaicas localizadas nos municípios de Iperó, Pirangi e Leme, no interior paulista, na modalidade de geração distribuída compartilhada. A expectativa da CCR é alcançar uma economia anual de cerca de 160 mil reais, além de evitar emissão de 56,19 toneladas de dióxido de carbono por ano. “Como um dos 50 maiores consumidores de energia do país, ampliar a participação de fontes renováveis em nossa matriz é um pilar central em nossa estratégia de redução da pegada de carbono das nossas operações”, disse o vice-presidente de Sustentabilidade, Riscos e Compliance da CCR, Pedro Sutter.
Banco Central informa segunda parcial PTAX com compra a R$ 6,0894 e venda a R$ 6,0900
Ibovespa renova máxima, com +0,12%, aos 121.328,52 pontos
Ibovespa renova máxima, com leve alta de 0,09%, aos 121.299,63 pontos
Dólar: BC anuncia novo leilão de linha para esta sexta-feira, entre 11h20 e 11h25
Grandes bancos ampliam ganhos; BBDC4 sobe 1,03%, ITUB4 avança 0,83%, SANB11 ganha 0,59% e BBAS3 sobe 0,63%
Ibovespa vira para alta de 0,05%, aos 121.245,23 pontos
Ibov reduz queda para -0,08%, aos 121.086,73 pontos
Ifix hoje sobe 0,83%, aos 2.902,42 pontos
Tesouro Direto tem nova suspensão com taxas em queda após avanço do pacote fiscal
Antes da paralisação, o Tesouro Prefixado 2027 pagava 15,25% ao ano, contra 15,68% no recorde do ano atingido nesta semana.
PCE de novembro: apesar do dado abaixo do esperado, inflação indica dificuldade em continuar caindo, diz economista
André Valério, economista sênior do Inter, diz que, “apesar do resultado levemente melhor que o esperado, a inflação americana indica maior dificuldade em continuar o processo de desinflação, com ela se mostrando mais persistente, o que levou a uma mudança na comunicação do banco central americano, sugerindo uma diminuição no ritmo de cortes dos juros nas reuniões futuras”. De fato, segundo o economista, “vemos uma leve piora na tendência, com a inflação de 6 meses anualizada avançando de 2,3% para 2,4%, assim como o núcleo, que nessa métrica avançou de 1,6% para 1,9%”. Entretanto, ao projetarem menos cortes no ano que vem, “o Fed alinha as expectativas do mercado para um cenário menos favorável, o que facilitaria a retomada do ritmo de cortes dos juros caso a tendência da inflação melhore ao longo dos próximos meses”, conclui.
PCE de novembro: números ainda sugerem cautela, mas devem frear as visões mais pessimistas, diz economista
Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, diz que, “olhando a média de 3 meses anualizada, o PCE acelerou para 2,1%, máxima em 5 meses. Mas, o núcleo do PCE desacelerou para 2,5% devido ao recuo na inflação de serviços, para 3,4%”. O economista entende que “os dados ainda sugerem cautela ao Fed, mas o PCE mostrou uma aceleração da inflação menos negativa do que no CPI, especialmente pela desaceleração nos serviços. Os números ainda despertam preocupação ao Fed, o que deve levar a uma pausa no ciclo de cortes no começo de 2025, mas devem frear as visões mais pessimistas sobre a dinâmica inflacionária de curto prazo”.
Operadores ampliam apostas em cortes de juros pelo Fed em março e no final de 2025
Os operadores de juros futuros aumentaram nesta sexta-feira as apostas de que o Federal Reserve cortará a taxa de juros no próximo ano, primeiro em março e depois novamente em outubro, após relatório do governo mostrar que a inflação não foi tão forte quanto previsto no mês passado. Antes do relatório, que mostrou que o núcleo do índice de preços PCE subiu 2,4% em novembro em relação ao ano anterior, em vez dos 2,5% esperados, a precificação dos juros futuros indicava 50% de probabilidade de um segundo corte nos juros até dezembro de 2025.
Ibovespa renova mínima, com -0,40%, aos 120.700,49 pontos
PCE veio um pouco abaixo do esperado pelo mercado, diz analista
Segundo Andressa Durão, economista do ASA, os dados de hoje confirmaram um número benigno da inflação em novembro, após alguns meses de dados ruins que voltaram a preocupar. “Será importante observar os próximos meses para avaliar se houve mudança na dinâmica da inflação antes de possíveis tarifas do novo governo, que adicionam riscos e já preocupam algumas autoridades do Fed”, diz ela.
Ação da Novo Nordisk cai mais de 20% após novo medicamento contra obesidade fracassar
Vacina experimental ajudou pacientes a perderem menos peso do que a Novo Nordisk esperava.
BlackRock reduz participação na Usiminas
A Usiminas (USIM5) divulgou nesta sexta-feira comunicado da empresa de investimentos norte-americana BlackRock sobre redução de sua participação acionária na siderúrgica. A empresa informou para a Usiminas que sua participação nas ações preferenciais classe A da companhia passou a ser em 17 de dezembro equivalente a 4,9% do total dessa classe de papel. Incluindo derivativos, a fatia era de cerca de 7,3%. O comunicado não informa quantas ações foram vendidas. As ações da companhia recuavam cerca de 1% nesta sexta-feira, enquanto o Ibovespa perdia 0,17%. Na véspera, a Usiminas realizou uma apresentação para investidores em que citou impacto nos custos pela desvalorização do real ante o dólar e necessidade de aumento de preços de aço a partir de janeiro.
DXY: índice dólar amplia queda para 0,42%, aos 107,95 pontos, após PCE; antes, descia 0,26%, aos 108,13 pontos
VXBR: índice de volatilidade na Bolsa brasileira desce 2,86%, aos 17,32 pontos
Futuros dos principais índices em Nova York diminuem ritmo de quedas, após PCE abaixo da expectativa
- Dow Jones Futuro: -0,34% (antes PCE: -0,54%)
- S&P 500 Futuro: -0,62% (antes PCE: -0,91%)
- Nasdaq Futuro: -0,92% (antes PCE: -1,43%)
BC vende US$ 2 bi em leilão de linha A; resultado do leilão de linha B ainda será anunciado
O Banco Central vendeu nesta sexta-feira 2 bilhões de dólares no leilão de linha A com data de recompra para o dia 2 de julho de 2025, informou a autarquia em comunicado. O BC ainda divulgará o resultado de um segundo leilão de linha com oferta total de 2 bilhões de dólares nesta sexta, mas esse com data de recompra para o dia 2 de outubro de 2025. Mais cedo, a autoridade monetária vendeu 3 bilhões de dólares à vista (sem compromisso de recompra) em outro leilão, totalizando agora 25,77 bilhões de dólares vendidos desde a semana passada, quando começaram as intervenções de câmbio em meio à forte desvalorização da moeda brasileira.
Selic: 53% do mercado vê nova alta de 1,00 pp dos juros na reunião de janeiro
A maioria do mercado prevê que o Copom deverá elevar os juros no país nas próximas reuniões. Com o atual patamar de 12,25% a/a, a maioria do mercado projeta que na reunião de 29 de janeiro haverá um novo aumento de 1,00 pp. Os dados são reflexos dos contratos de opções de Copom da B3. Assim, o contrato que precifica alta de 1,00 pp da Selic fechou ontem a 53 – ou seja, o mercado aponta 53% de chance deste cenário ocorrer.
29/01 | 19/03 | |
Manutenção | 2,22% | 5% |
Aumento de 0,25% | – | – |
Aumento de 0,50% | 2,58% | 74,17% |
Aumento de 0,75% | 3,62% | 17,91% |
Aumento de 1% | 53,87% | – |
Aumento de 1,25% | 10,23% | – |
Aumento de 1,5% | 18% | – |
Treasuries nos EUA ampliam recuos após PCE abaixo da expectativa de mercado
- Título de 2 anos: -0,053 pp, a 4,266% (antes PCE: -0,041 pp, a 4,278%)
- Título de 10 anos: -0,054 pp, a 4,516% (antes PCE: -0,030 pp, a 4,540%)
VIX: índice de volatilidade nos EUA vira para baixa de 1,33%, aos 23,77 pontos, após PCE; antes do indicador ser divulgado, subia 4,36%, aos 25,14 pontos
Ações de Petrobras agora operam mistas; PETR3 cai 0,55% e PETR4 avança 0,05%
Canadá: núcleo das vendas no varejo em outubro sobe 0,1%, abaixo da expectativa de 0,2%
Em setembro, houve alta de 1,1% (revisada de alta de 0,9%).
Pobreza na Argentina caiu para menos de 40% das pessoas, diz governo
O índice de pobreza na Argentina teria caído para 38,9% e o nível de pobreza extrema recuado para 8,6% no terceiro trimestre do ano, segundo estimativa do Ministério do Capital Humano.
Canadá: vendas no varejo em outubro sobem 0,6%, abaixo da expectativa de 0,7%
Em setembro, houve alta de 0,6% (revisada de alta de 0,4%).
Ibovespa reduz queda para -0,10%, aos 121.061,14 pontos
EUA: consumo pessoal real em novembro subiu 0,3%, uma aceleração em relação de mais 0,1% em outubro
EUA: gastos pessoais em novembro sobem 0,4% em novembro, abaixo da expectativa de 0,5%
Em outubro, o indicador mostrou alta de 0,3% (revisada de mais 0,4%).
EUA: renda pessoal em novembro sobe 0,3%, abaixo da expectativa de 0,4%
Em outubro, a renda pessoal subiu 0,7% (revisada de mais 0,6%).
EUA: núcleo do PCE em novembro sobe 0,1%, abaixo da expectativa de mais 0,2%
Em outubro, o PCE teve alta de 0,3%. Na base anual, o núcleo do PCE subiu 2,8%, abaixo da expectativa de 2,9% e mesmo valor de outubro.
EUA: índice de preços de consumo pessoal (PCE) em novembro sobe 0,1%, abaixo da expectativa de mais 0,2%
Em outubro, o PCE apresentou alta de 0,2%. Na base anual, o PCE subiu 2,4%, abaixo da expectativa de 2,5% e e levemente acima dos 2,3% de outubro.
Treasuries nos EUA recuam por toada a curva, antes do PCE
- Título de 2 anos: -0,041 pp, a 4,278%
- Título de 10 anos: -0,030 pp, a 4,540%
Futuros dos principais índices em Nova York recuam com amplitude, antes do PCE
- Dow Jones Futuro: -0,54%
- S&P 500 Futuro: -0,91%
- Nasdaq Futuro: -1,43%
VIX: índice de volatilidade nos EUA sobe 4,36%, aos 25,14 pontos, antes do PCE
DXY: índice dólar desce 0,26%, aos 108,13 pontos, antes do PCE
O PCE é o índice de preços de consumo pessoal, o indicador de inflação preferido pelo Federal Reserve para fins de política monetária. O dado sai em instantes, às 10h30, Horário de Brasília.
Dólar comerial alivia queda e opera na máxima diária, mas com baixa de 0,48%, a R$ 6,093
Com nova regra do salário mínimo, pacote deve sofrer menos desidratação, diz analista
Paulo Gama, da XP, afirma que governo fala em mudanças “mais laterais” nas propostas de corte gastos em fase final de tramitação no Congresso.
Ibovespa agora cai 0,36%, aos 120.752,61 pontos, nova mínima do dia
Ibovespa recua com atenções ao dólar, votações no Congresso e PCE dos EUA
O Ibovespa cai com baixa nos primeiros negócios desta sexta-feira (20), aos 120,7 mil pontos, acompanhando o desempenho negativo dos mercados externos, enquanto o Banco Central realiza novos leilões de câmbio e aguarda por possíveis falas do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O dólar comercial recua a R$ 6,07 e os juros futuros (DIs) cedem por toda a curva. O BC vendeu hoje US$ 3 bi em novo leilão à vista; desde a semana passada já foram vendidos US$ 23,75 bilhões em uma série de intervenções no câmbio. Em paralelo, os investidores repercutem a aprovação, no Senado, da PEC desidratada do pacote de corte de gasto do Governo –a casa ainda deve votar projeto sobre BPC hoje. Além disso, há a perspectiva de Lula realizar reunião ministerial no Palácio da Alvorada, enquanto Haddad participa de café da manhã de fim de ano com jornalistas. Já o presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de live da autoridade monetária em seu último dia no cargo. Nos EUA, o Dow Jones Futuro opera com queda de 0,51%, S&P500 cai 0,86% e Nasdaq Futuro tem desvalorização de 1,42%. (Felipe Alves)
Índice de Small Caps (SMLL) vira para queda e renova mínima do dia, com menos 0,16%, aos 1.783,46 pontos
Nova mínima: Ibovespa agora cai 0,29%, aos 120.841,64 pontos
Ibovespa cai 0,22%, aos 120.916,39 pontos, nova mínima do dia
Ações da Petrobras viram para queda, com 0,65% (PETR3) e 0,16% (PETR4)
Varejistas mistos nesta abertura: AMER3, -0,30%; AZZA3, -0,17%; BHIA3, +0,66%; CEAB3, estável; LREN3, estável; MGLU3, -0,56%; PETZ3, -0,53%
Siderúrgicas caem nesta abertura: CSNA3, -0,43%; GGBR4, -0,93%; GOAU4, -0,64%; USIM5, -0,91%
Aéreas abrem com AZUL4 subindo 0,81% e com GOLL4 estável
Supermercadistas abrem sessão de forma mista: ASAI3, -0,37%; CRFB3, estável; GMAT3, +0,15%; PCAR3, +0,85%
Hapvida (HAPV3) inicia dia no zero a zero, valendo R$ 2,29
Frigoríficos começam sessão no vermelho: BEEF3, -0,90%; BRFS3, -0,69%; JBSS3, -0,83%; MRFG3, -0,86%
Petro juniores começam a sessão de forma mista: PRIO3, +0,03%; RECV3, estável; BRAV3, -0,59%
Embraer (EMBR3) inicia a sexta-feira com queda de 0,52%, a R$ 55,68
Eletrobras abre pregão com altas de 1,00% (ELET3) e 1,10% (ELET6)
Ibovespa sai dos leilões com queda leve de 0,02%, aos 121.162,69 pontos
Daly/Fed: podemos acabar com menos cortes ou mais cortes, dependendo se houver notável enfraquecimento do mercado de trabalho
Grandes bancos abrem dia com altas: BBAS3, +0,17%; BBDC4, +0,09%; ITUB4, +0,19%; SANB11 vai na contramão e cai 0,21%
Daly/Fed: não estou confortável com inflação em 2,5%, mas estamos equilibrando isso com o mercado de trabalho
B3 (B3SA3) inicia pregão com alta de 0,60%, a R$ 10,04
Petrobras inicia sessão com altas de 0,22% (PETR3) e 0,43% (PETR4)
Vale (VALE3) abre dia com menos 0,22%, a R$ 53,65
Daly/Fed: não vejo um aumento das taxas neste momento
Banco Central informa primeira parcial PTAX com compra a R$ 6,0578 e venda a R$ 6,0584
Ibovespa abre, preliminarmente, com alta de 0,01%, aos 121.186,05 pontos
Daly/Fed: nível de incerteza agora é normal, nada como foi no período em torno da pandemia
Daly/Fed: dados recebidos mostram que os gastos e o crescimento do consumidor estão muito fortes
Daly/Fed: não concordo que o dissenso que pode vir seja causado sobre o novo governo
Índice de Small Caps (SMLL) abre, preliminarmente, com ganhos de 0,01%, aos 1.784,48 pontos
Daly/Fed: agora, você pode esperar mais dissenso e diferenças de opinião no Fomc
Daly/Fed: temos um nível saudável de discussão e dissenso no Fomc
Daly/Fed: estamos realmente trabalhando para conseguir esse pouso suave
Daly/Fed: minha projeção é que serão necessários muito menos cortes de taxas ano que vem do que pensávamos antes
Daly/Fed: agora, é esperar com atenção antes de fazer mais cortes
Daly/Fed: acho que (o corte acumulado de) 1 ponto percentual estava certo, a fase de recalibração acabou
Daly/Fed: dados de inflação mostram um progresso lento em relação ao que queríamos, está um tanto irregular
Daly/Fed: os riscos para o duplo mandato (inflação e empregos) estão equilibrados
Dólar comercial recua 1,01%, a R$ 6,059
ADRs PBRA e PBR da Petrobras avançam, respectivamente, 0,66%, a US$ 12,15, e 0,77%, a US$ 13,05 no pré-mercado
Daly/Fed: temos a política monetária em um bom lugar, estamos preparados par ao que vem pela frente
Daly/Fed: não sabemos o que o próximo governo fará, por isso, hoje é tudo sobre os dados
A presidente do Federal Reserve de São Francisco, Mary C. Daly, falou há pouco à Bloomberg TV.
‘Pior já passou’, sinalizam fundos que investem no agro após ‘tempestade perfeita’
Paulo Mesquita, da Riza, e Guilherme Grahl, da Valora, detalharam perspectiva para o setor durante mais um episódio do Duelo dos Fundos.
ADRs da Vale caem 0,68%, a US$ 8,72, no pré-mercado
BC vende US$ 3 bi em novo leilão à vista após injetar US$ 8 bi no mercado na véspera
O Banco Central vendeu um total de 3 bilhões de dólares à vista em um novo leilão realizado na manhã desta sexta-feira, no que foi a sétima operação do tipo desde a semana passada e um dia após injetar 8 bilhões de dólares à vista no mercado de câmbio, informou a autarquia em comunicado. No leilão, o BC aceitou 8 propostas, com um diferencial de corte de 0,000100, entre às 9h15 e 9h20. Desde quinta-feira da semana passada, a autarquia já vendeu mais de 23,75 bilhões de dólares em uma série de intervenções no câmbio, incluindo vendas à vista e leilões de linha (dólares com compromisso de recompra) em meio à forte desvalorização da moeda brasileira em decorrência de receios fiscais dos investidores.
Dólar comercial renova mínima, com -0,99%, a R$ 6,061
Ambipar: em meio ao salto de 900% em 2024, Bradesco BBI corta AMBP3 para venda
Para justificar o valuation atual, a Ambipar precisaria crescer mais rápido e realizar um processo de turnaround, avaliam analistas do banco.
B3 autoriza Guararapes (GUAR3) a manter free float abaixo do mínimo do Novo Mercado até final de 2025
A Guararapes comunicou nesta sexta-feira que a B3 autorizou, em caráter extraordinário, que a companhia mantenha em circulação no mercado ações representativas de no mínimo 16,41% de seu capital social até 31 de dezembro de 2025, quando o percentual de 20% deverá ser atingido. A ação da dona da varejista de vesturário Riachuelo é listada no segmento Novo Mercado, que exige manter em circulação percentual mínimo de 20% do capital social ou 15%, mas desde que nesse caso o volume financeiro médio diário de negociação se mantenha igual ou superior a 20 milhões de reais. “Se a quantidade de ações em circulação superar o patamar de 16,41% em qualquer momento antes do termo final do prazo concedido pela B3, e até que seja atingido o percentual de 20%, não será permitida a sua redução, exceto se a companhia estiver atendendo ao critério de ADTV (volume) mínimo”, disse a empresa. A autorização da B3 ocorreu após pedido de prorrogação pela Guararapes do prazo do tratamento excepcional e estabeleceu entre as contrapartidas manter um mínimo de duas mulheres nos cargos da alta administração, sendo uma delas membro independente no conselho de administração. (Reuters)
Liberado pelos médicos, Lula comanda reunião ministerial “light” no Alvorada
O evento foi formatado para ser menos desgastante do que uma reunião ministerial normal. Será no Palácio da Alvorada, e não no Palácio do Planalto, como ocorre normalmente.
Ibovespa futuro recua 0,38%, aos 122.525 pontos
Dólar recua na abertura com novos leilões do BC e tramitação do pacote fiscal em foco
O dólar recua ante o real nas primeiras negociações desta sexta-feira, mas está a caminho de fechar a semana em alta, com os investidores à espera de uma nova intervenção no câmbio pelo Banco Central que pode injetar até 7 bilhões de dólares no mercado, enquanto digerem o avanço do pacote fiscal do governo no Congresso. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha baixa de 1,09%, a 6,096 reais. Na quinta-feira, após cinco pregões consecutivos de alta, em que acumulou valorização de 5,2%, o dólar à vista encerrou o dia em baixa de 2,29%, cotado a 6,1243 reais, ainda o segundo maior valor nominal de fechamento da história. O Banco Central realizará mais uma intervenção no câmbio nesta sessão, podendo vender até 7 bilhões de dólares em três leilões durante a manhã, sendo duas operações de linha (com compromisso de recompra) de até 2 bilhões de dólares cada e um leilão à vista com lote máximo de 3 bilhões de dólares. A autarquia ainda fará nesta sessão leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025. (Reuters)
Índice EWZ sobe 0,09% na pré-abertura dos EUA
Grupo Mateus (GMAT3) faz acordo para “associação” com rede de atacarejo no Nordeste
O grupo varejista Mateus anunciou nesta sexta-feira acordo para uma “associação” com a Novo Atacarejo, que possui 32 lojas em Pernambuco, em um negócio em que ficará com 51% de participação da companhia combinada. O Mateus vai aportar no negócio seus ativos nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas, além de fazer um aporte de 378,5 milhões de reais na Novo Atacarejo. Segundo a companhia, o aporte se dará em três parcelas iguais e anuais, com a primeira ocorrendo após aprovação do negócio pelo Cade.
Copasa (CSMG3) aprova investimento de R$ 17 bi até 2029
Experientes traders veem volatilidade do mercado com misto de oportunidade e cautela
Alison Correa, André Moraes, JP Costa e Roberto Indech discutiram a atual condição do mercado financeiro, com cenário de preços de ativos com bastante oscilação.
Preços dos combustíveis no Brasil seguem com defasagem em relação à paridade internacional, diz Abicom
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 166 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 360 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): -15%, ou -R$ 0,53 (ontem: -15% ou -R$ 0,53)
- Gasolina A (média nacional): -5%, ou -R$ 0,15 (ontem: -6% ou -R$ 0,17)
DXY: índice dólar opera com baixa de 0,24%, aos 108,15 pontos
DIs: juros futuros abrem dia com baixas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 12,152 | -0,031 |
DI1F26 | 15,015 | -0,085 |
DI1F27 | 15,240 | -0,165 |
DI1F28 | 15,075 | -0,180 |
DI1F29 | 14,845 | -0,205 |
DI1F31 | 14,500 | -0,230 |
DI1F33 | 14,280 | -0,220 |
DI1F35 | 14,060 | -0,220 |
Dólar futuro amplia perdas, com -1,33%, aos 6.081,00 pontos
Dólar comercial abre em queda de 0,57%, cotado a R$ 6,086 na compra e a R$ 6,087 na venda
Bitcoin Futuro (BITFUT) inicia sessão com recuo de 5,82%, aos 566.480,00
Minidólar com vencimento em janeiro (WDOF25) começa o dia com queda de 0,80%, cotado a 6.113,00
Mini-índice com vencimento em fevereiro (WING25) abre com baixa de 0,21%, aos 122.720 pontos
Dólar futuro abre em baixa de 0,97%, cotado aos 6.103,50 pontos
Ibovespa futuro abre em queda de 0,29%, cotado aos 122.635 pontos
Ações brasileiras ficam ainda mais atrativas após liquidação – mas só isso não basta
“Ainda há tempo para corrigir o curso, mas o risco-recompensa não é atraente até que vejamos mudanças na política”, aponta o Morgan.
Núcleo da inflação do Japão acelera e mantém viva chance de aumento dos juros pelo BC
O núcleo da inflação do Japão acelerou em novembro, com o aumento dos custos de alimentos e combustíveis atingindo as famílias, mostraram dados nesta sexta-feira, mantendo o banco central do país sob pressão para elevar a taxa de juros. Os dados, que vieram na esteira da decisão do Banco do Japão de manter os juros em 0,25% na quinta-feira, destacam a ampliação da pressão inflacionária que pode levar a autoridade monetária a aumentar ainda mais os custos dos empréstimos. Novas quedas do iene podem pressionar os preços para cima, elevando os custos de importação. A decisão do banco central na véspera e os comentários do presidente Kazuo Ueda levaram o dólar a uma máxima de cinco meses de 157,80 ienes nesta sexta-feira. O núcleo do índice de preços ao consumidor, que inclui produtos petrolíferos, mas exclui os preços de alimentos frescos, subiu 2,7% em novembro em relação ao ano anterior, mostraram dados do governo, praticamente em linha com a previsão mediana do mercado de um ganho de 2,6%. (Reuters)
Arena Trader XP: Day Trade ao vivo com Alex Carvalho
Bitcoin acelera queda e vai a US$ 93 mil após maior resgate diário de ETFs nos EUA
Segundo um analista, as criptomoedas devem cair no curto prazo, com compradores perdendo o domínio sobre os preços.
CME/FedWatch: projeção de manutenção dos juros para janeiro está em 89%
29/01 | 19/03 | |
4,50%-4,25% | 89,3% | 49,1% |
4,25%-4,00% | 10,7% | 46,1% |
4,00%-3,75% | – | 4,8% |
Japão diz que economia está se recuperando, mas reduz visão sobre lucros das empresas
O governo do Japão disse nesta sexta-feira que a economia está se recuperando moderadamente em dezembro, mas alertou sobre os riscos futuros, como taxas de juros mais altas no exterior e políticas nos Estados Unidos. Entre as principais áreas econômicas, o governo cortou sua avaliação sobre os lucros corporativos pela primeira vez desde março de 2023, já que o ritmo de sua recuperação estava se moderando. “A economia está se recuperando moderadamente, embora pareça estar parando em partes”, disse o Escritório do Gabinete em seu relatório mensal. Em relação às perspectivas, o governo espera que a recuperação moderada continue graças à melhoria da situação do emprego e da renda. Mas manteve uma visão cautelosa sobre as políticas dos EUA, já que a nova promessa de tarifas do presidente eleito Donald Trump sobre produtos do Canadá, México e China ameaça o comércio global. As taxas de juros mais altas nos EUA e na Europa, bem como a estagnação do mercado imobiliário chinês, também podem prejudicar a economia do Japão, disse o governo. O relatório foi divulgado depois que o Banco do Japão manteve a taxa de juros na quinta-feira. (Reuters)
Jogo virou? Brasil fica mais barato para turistas argentinos do que própria Argentina
Argentinos querem aproveitar o verão em terras brasileiras, gastando menos do que se ficassem no seu país.
Mercosul vê oportunidade de novas negociações após acordo com UE e protecionismo de Trump
O acordo com a União Europeia fechado este mês depois de 25 anos de negociações, aliado à expectativa de um mundo mais fechado ao comércio com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, criam “momentum” para que o Mercosul possa concluir novos acordos comerciais, ampliar tratados existentes a abrir novas negociações, avaliam fontes ouvidas pela Reuters. O bloco tem hoje oito negociações em andamento concentradas especialmente em países asiáticos, mas estão na lista ainda Canadá, Emirados Árabes Unidos e o grupo europeu Efta, formado por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein. “Sem dúvida é um bom momento para o bloco avançar em outras negociações. Alguns países já nos procuraram interessados em ampliar negociações”, disse uma das fontes. Para o próximo ano, o Mercosul deve fechar as negociações com o Efta e com os Emirados Árabes Unidos, segundo as fontes. “Um acordo de livre comércio entre o Mercosul e o Efta é de alta prioridade para a Noruega, e eu espero ver as negociações concluídas o mais rapidamente possível”, afirmou a ministra de Comércio e Indústria da Noruega, Cecilie Myrseth, em uma mensagem à Reuters.
Correção ou oportunidade? Dólar cai, mas mantém força compradora no curto/médio prazo
Mesmo após a queda, os gráficos do dólar futuro reforçam a tendência de alta.
Projeto de gastos apoiado por Trump fracassa na Câmara e paralisação do governo se aproxima
Um projeto de lei de gastos republicano apoiado pelo presidente eleito Donald Trump fracassou na Câmara dos Deputados dos EUA nesta quinta-feira, deixando o Congresso sem um plano claro para evitar uma paralisação do governo que se aproxima rapidamente e que pode atrapalhar as viagens de Natal. Por uma votação de 174 a 235, a Câmara rejeitou o pacote de gastos, que foi montado às pressas pelos líderes republicanos depois que Trump e o bilionário Elon Musk afundaram um acordo bipartidário anterior. Apesar do apoio de Trump, 38 republicanos votaram contra o pacote, juntamente com todos os democratas, com exceção de três. Os republicanos controlam a Casa legislativa por uma maioria de 219 a 211 cadeiras. Assim, eles não podiam ter mais do que três “traições”, caso todos os democratas se unissem para votar contra o projeto de lei. O deputado republicano Rich McCormick havia previsto que pelo menos dez parlamentares de seu partido votariam contra. O financiamento do governo deve expirar à meia-noite de sexta-feira. Se os parlamentares não conseguirem prorrogar esse prazo, o governo dos EUA iniciará uma paralisação parcial que interromperá o financiamento de tudo, desde a fiscalização da fronteira até os parques nacionais, e cortará o pagamento de mais de 2 milhões de funcionários federais. A Administração de Segurança dos Transportes dos EUA alertou que os viajantes durante a movimentada temporada de festas poderiam enfrentar longas filas nos aeroportos. (Reuters)
Petrobras inicia operação da unidade de abatimento de emissões atmosféricas na RNEST
Abatimento de emissões permitirá que a refinaria aumente o processamento atual em 27 mil barris por dia (bpd).
Agora: começa o programa Morning Call desta sexta (20)
Relatório da lei orçamentária de 2025 será apreciado no ano que vem, diz relator
O relatório sobre projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano que vem será apreciado em 2025, informou o relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA). “Apreciar a peça mais importante do Parlamento merece cuidado e tempo e por isso o nosso relatório ficará para apreciação na CMO (Comissão Mista de Orçamento) e CN (Congresso Nacional” após o recesso parlamentar, disse ele em nota divulgada na noite de quinta-feira. Ele explicou que ainda precisa de informações consolidadas, referindo-se ao pacote fiscal do governo votado na Câmara e no Senado na quinta. “As alterações no salário mínimo, por exemplo, afetam significativamente despesas previdenciárias, benefícios sociais e metas fiscais, exigindo cálculos e projeções mais precisos”, disse ele. O Congresso Nacional aprovou na quarta-feira a LDO de 2025 com meta fiscal de déficit zero para o ano, incluindo uma proteção a emendas parlamentares quando o governo precisar conter verbas para respeitar regras fiscais. (Reuters)
Senado aprova PEC que corta gastos e restringe abono do PIS/Pasep
O Senado aprovou na quinta-feira, em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição (PEC) do corte de gastos, com medidas para diminuir as despesas obrigatórias do governo. Entre as medidas, está a diminuição gradativa no grupo que pode receber o abono do PIS/Pasep e limitações aos supersalários. Também foram aprovadas mudanças na destinação dos recursos do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb). No entanto, houve a supressão de um trecho acrescido pela Câmara dos Deputados que permitia o uso de recursos do Fundeb para a compra de merenda escolar. A PEC foi aprovada, segundo a Agência Senado, com 53 votos favoráveis e 21 votos contrários em primeiro turno e por 55 votos a 18 em segundo turno. O texto agora será promulgado pelo Congresso Nacional. A proposta havia sido votada horas antes na Câmara dos Deputados. A aprovação do texto faz parte do esforço do governo de controlar o crescimento de despesas obrigatórias, a fim de deixar espaço para as despesas discricionárias.
Appy diz que governo não deve fazer muitos vetos na reforma tributária aprovada, segundo Folha
O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, afirmou que o Palácio do Planalto não deve vetar muitos trechos do principal projeto de regulamentação aprovado nesta semana, após uma série de concessões a setores da economia, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo. Segundo o jornal, ele manifestou desejo de deixar o cargo após aprovação do outro projeto de regulamentação, que está no Senado e trata, por exemplo, do imposto sobre heranças e doações. A votação desse texto ficou para 2025. Já ao Valor Econômico, ele afirmou que a parte mais complexa já foi superada após o Congresso Nacional concluir a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) que detalha o funcionamento dos novos tributos sobre o consumo. “Dizer que nesse horizonte de 15 anos o PIB [Produto Interno Bruto] potencial pode crescer 10 pontos percentuais ou mais é muito razoável”, disse ele, segundo o Valor. (Reuters)
Barris de petróleo e minério de ferro recuam hoje
Os preços do petróleo recuam devido a preocupações com a demanda e dólar forte. Um dólar mais forte torna o petróleo mais caro para detentores de outras moedas, enquanto um ritmo mais lento de cortes nas taxas pode prejudicar o crescimento econômico e reduzir a demanda por petróleo. As cotações do minério de ferro na China encerram a semana no vermelho, pressionados pela desaceleração sazonal da demanda no principal consumidor, a China, bem como pelas preocupações com as perspectivas de demanda em 2025. O minério de ferro de referência de janeiro < SZZFF5 > na Bolsa de Cingapura perdeu 0,5% para US$ 101,3 a tonelada.
- Petróleo WTI, -1,04%, a US$ 68,66 o barril
- Petróleo Brent, -1,03%, a US$ 72,13 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,77%, a 769 iuanes (US$ 105,36)
Bolsas da Europa recuam mais de 1%
Os mercados europeus operam em baixa após presidente eleito dos EUA, Donald Trump, fazer uma nova ameaça comercial à União Europeia, divulgando nas redes sociais a possibilidade de impor novas tarifas ao bloco, a menos que este comprasse mais petróleo e gás dos Estados Unidos. Já os volumes de vendas no varejo no Reino Unido aumentaram em cerca de 0,5% no ano até novembro.
- FTSE 100 (Reino Unido): -1,07%
- DAX (Alemanha): -1,21%
- CAC 40 (França): -1,21%
- FTSE MIB (Itália): -1,16%
- STOXX 600: -1,73%
Confiança do Consumidor recua em dezembro
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE recuou 3,6 pontos em dezembro, para 92,0 pontos, menor nível desde junho deste ano (91,1 pts). Em médias móveis trimestrais o índice recuou 0,6 ponto, para 93,5 pontos.
Ásia: mercados fecham dia em queda
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em baixa, enquanto os investidores assimilavam dados de inflação do Japão, bem como uma decisão sobre a taxa de juros da China. O Banco Popular da China manteve suas taxas preferenciais de empréstimos estáveis na sexta-feira, deixando a taxa de um ano inalterada em 3,1% e a taxa de cinco anos em 3,6%. Enquato isso, o Japão divulgou seus números de inflação de novembro, um dia após o Banco do Japão manter as taxas em 0,25%. A taxa de inflação básica no país — que exclui os preços dos alimentos frescos — chegou a 2,7% , ligeiramente acima dos 2,6% esperados pelos economistas consultados pela Reuters.
- Shanghai SE (China), -0,06%
- Nikkei (Japão): -0,9%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,16%
- Kospi (Coreia do Sul): -1,52%
- ASX 200 (Austrália): -1,24%
EUA: índices futuros recuam antes de divulgação do PCE
Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta sexta-feira (20), enquanto os investidores aguardam a divulgação do índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE), indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), em busca de novas pistas sobre as perspectivas de política monetária. O consenso da Reuters projeta uma alta mensal de 0,2% e um aumento anual de 2,5%.
- Dow Jones Futuro: -0,57%
- S&P 500 Futuro: -0,76%
- Nasdaq Futuro: -1,20%
Abertura de mercados
A semana termina com novos leilões de câmbio pelo Banco Central e possíveis falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O BC anunciou na quinta-feira que ofertará ao mercado de câmbio um total de 7 bilhões de dólares na manhã desta sexta-feira em dois leilões de linha (com compromisso de recompra) e um leilão à vista. Com essas operações, o BC totalizará cerca de 27,75 bilhões de dólares vendidos ao mercado desde a quinta-feira da semana passada, em uma série de intervenções no câmbio. Na véspera, o dólar cedeu 2,29% após cinco pregões de alta, mas ainda assim teve o segundo fechamento mais alto da história, a 6,1243 reais. Entre outros fatores, o mercado mostrou alívio em relação ao avanço do pacote fiscal no Congresso. O Senado aprovou na quinta-feira tanto a proposta de emenda à Constituição (PEC) do corte de gastos quanto o projeto que impõe travas para o crescimento de despesas com pessoal e incentivos tributários em caso de déficit primário. Em Brasília, há a perspectiva de Lula realizar reunião ministerial no Palácio da Alvorada, enquanto Haddad participa de café da manhã de fim de ano com jornalistas. Já o presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de live da autoridade monetária em seu último dia no cargo. No exterior, possível paralisação do governo dos Estados Unidos pesava sobre o mercado, bem como ameaças do presidente eleito, Donald Trump, de adotar tarifas se os consumidores europeus não elevarem as compras de petróleo e gás norte-americanos. A leitura do índice PCE de inflação nesta sessão também pode ajudar a moldar as expectativas dos investidores sobre a trajetória da política monetária do Federal Reserve no próximo ano. (Reuters)
Principais índices em Nova York terminaram ontem de forma mista e sem força
Investidores em Wall Street até subiram com certo conforto durante quase toda a sessão, mas perderam força no final e firam próximos da estabilidade. O movimento veio após as fortes quedas de ontem, quando o Federal Reserve deu um duro golpe contra o mercado, sinalizando que provavelmente cortaria as taxas de juros apenas duas vezes no ano que vem, abaixo das quatro reduções que haviam sido previstas em sua última previsão, em setembro. “Acho que essa correção pode durar um pouco”, disse à CNBC o CEO da Harvest Portfolio Management, Paul Meeks. “Você viu Nvidia cair, então o que eu esperaria que as pessoas fizessem e o que eu recomendaria que as pessoas fizessem é talvez manter um pouco de bala na agulha”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,04 | 42.342,24 |
S&P 500 | -0,09 | 5.867,08 |
Nasdaq | -0,10 | 19.372,77 |
DIs: juros futuros encerraram ontem com baixas por toda a curva, após alguns vértices ultrapassarem os 16%
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 12,183 | -0,017 |
DI1F26 | 15,100 | -0,285 |
DI1F27 | 15,405 | -0,435 |
DI1F28 | 15,255 | -0,465 |
DI1F29 | 15,050 | -0,490 |
DI1F31 | 14,730 | -0,480 |
DI1F33 | 14,500 | -0,440 |
DI1F35 | 14,280 | -0,470 |
Dólar comercial terminou ontem com forte baixa de 2,32%
O dólar interrompeu uma sequência de cinco altas seguidas diante do real, após o BC realizar dois leilões nesta quinta-feira. Na máxima do dia, antes das intervenções, a moeda norte-americana chegou a bater R$ 6,30 na máxima, maior patamar nominal da história. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o índice DXY em alta de 0,33%, aos 108,39 pontos.
- Venda: R$ 6,122
- Compra: R$ 6,121
- Mínima: R$ 6,105
- Máxima: R$ 6,300
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
CSNA3 | -2,53 | 9,25 |
VALE3 | -1,90 | 53,77 |
CMIN3 | -1,87 | 5,25 |
JBSS3 | -1,49 | 38,35 |
SUZB3 | -1,48 | 60,70 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
RENT3 | 8,75 | 32,55 |
CRFB3 | 8,20 | 6,07 |
HAPV3 | 8,02 | 2,29 |
VAMO3 | 6,83 | 4,69 |
MGLU3 | 6,10 | 7,13 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
ITUB4 | 75.673 | 0,55 |
PETR4 | 72.872 | -0,40 |
HAPV3 | 71.006 | 8,02 |
VALE3 | 70.323 | -1,90 |
RENT3 | 66.909 | 8,75 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 0,34%, aos 121.187,91 pontos
- Máxima: 121.769,57
- Mínima: 120.768,22
- Diferença para a abertura: +416,03 pontos
- Volume: R$ 28,20 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (16): -0,84%
- Terça-feira (17): +0,92%
- Quarta-feira (18): -2,99%
- Quinta-feira (19): +0,34%
- Semana: -2,75%
- Dezembro: -3,56%
- 4T24: -8,06%
- 2024: -9,69%
Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal do InfoMoney no WhatsApp agora.
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com lara.rizerio@infomoney.com.br.
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.