O Ibovespa teve uma quinta-feira para respirar aliviado. Embora tenha subido com maior amplitude, o principal índice da Bolsa brasileira terminou o dia com alta de 0,34%, aos 121.187,91 pontos, um ganho de 416,03 pontos. É pouco, perto das imensas perdas de ontem, com queda de mais de 3% e 3,9 mil pontos descendo pelo ralo, mas é, enfim, um alívio.
O dólar comercial também deu uma trégua e recuou 2,32%, a R$ 6,12, não sem antes dar um baita susto e atingir novamente o maior patamar nominal da história, com R$ 6,30, que acabou ficando mesmo só na máxima do dia. O BC teve que fazer mais dois leilões hoje para segurar o ímpeto.
Os juros futuros (DIs) começaram subindo por toda a curva, ultrapassando os 16% em vários vértices, antes de recuarem e acabarem com amplas baixas.
Votações do Pacote Fiscal
É um alívio e não uma mudança de ânimo. Isso porque as notícias não foram lá muito empolgantes, especialmente as vindas de Brasília. A PEC do pacote fiscal até foi aprovada, mas com algumas mudanças que desidrataram o texto, e se o pacote original já não aspirava amores do mercado financeiro, com a atuação dos deputados ampliou-se a decepção.
A questão das emendas “acabou comprimindo muito o espaço que o governo tinha para fazer a negociação (do pacote fiscal) com os parlamentares. Aquela expectativa que a Fazenda nutria, inclusive de melhorar o texto (do pacote) na tramitação no Congresso, acabou ficando de lado por conta do tempo exíguo e de um mau humor gerado dentro do Congresso nesse período por falta de acerto do pagamento das emendas parlamentares”, explicou Paulo Gama, analista político da XP.
Relatório Trimestral de Inflação
O desânimo piorou quando o Banco Central estimou em Relatório Trimestral de Inflação divulgado hoje que a probabilidade de a inflação ultrapassar o limite superior do intervalo de tolerância da meta está perto de 100% neste ano, contra projeção anterior de 36%. Na entrevista coletiva sobre o relatório, com um tom de despedida de Roberto Campos Neto, que passa a presidência da instituição para Gabriel Galípolo já amanhã, viu-se uma coesão de pensamentos entre o atual e o próximo comandante do BC.
Campos Neto salientou que o BC não pretende defender um patamar para o dólar e que as intervenções da instituição no câmbio são técnicas. Já Galípolo voltou a defender o guidance de duas altas de 1 ponto percentual nas próximas duas reuniões do Copom, dizendo que a “barras está muito alta”; reforçou que o presidente Lula jamais sequer chegou perto de pedir algo sobre taxa de juros a ele; e negou qualquer teoria sobre um “ataque especulativo” orquestrado do mercado contra o real.
De qualquer forma, a Advocacia-Geral da União (AGU) vai investigar um caso que ocorreu na última terça-feira (17), quando foi identificada uma série de postagens com falsas declarações de Galípolo em um perfil no X (antigo Twitter), que acabaram mexendo no câmbio. Já o Ministério da Fazenda teve que correr hoje para negar boatos de que o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, estaria de saída.
Wall Street pouco se mexe
Lá fora, os índices subiram em Nova York, após a queda brutal de ontem. O Dow Jones, assim, interrompe uma sequência de dez pregões no vermelho, algo que não se via desde 1974.
O mesmo Federal Reserve que se mostrou duro ontem afetou não só os emergentes, como as economias mais desenvolvidas.
Hoje, os dados mostraram que o Fed estava certo: o PIB dos EUA subiu 3,1% no 3T24, acima do esperado.
Ibovespa sobe mesmo com quedas de Vale e Petrobras
Em São Paulo, o alívio no Ibovespa veio a despeito das blue chips. A Vale (VALE3) caiu 1,90%, com minério de ferro em baixa. O petróleo internacional também recuou, com preocupações sobre a política monetária restritiva nos EUA, e Petrobras (PETR4) foi junto, perdendo 0,40%.
Quem sustentou esse alívio foram os grandes bancos, depois de sessões de muita variação. BB (BBAS3) subiu 0,63% e Itaú Unibanco (ITUB4) garantiu alta de 0,55%, enquanto Bradesco (BBDC4) lutou bastante para ganhar 0,09%.
Juntos com os bancos, o varejo. Lojas Renner (LREN3) avançou 6,10% e Magazine Luiza (MGLU3) ganhou 3,25%. Vale citar as forças de Hapvida (HAPV3), com alta de 8,02%, e Localiza (RENT3) com mais 8,75%.
Amanhã, em tese, é um último dia realmente útil do ano. “Em tese”, porque o Congresso Nacional já acenou com o possibilidade até de trabalhar sábado, caso não tramite por completo o pacote fiscal apreciado pela Câmara, e porque a partir de segunda-feira (23), embora a Bolsa funcione normalmente, os parlamentares já estarão em recesso.
Mais do que as notícias que vêm de Brasília, amanhã, os EUA divulgam o índice de inflação preferido pelo Federal Reserve para fins de política monetária: o PCE. A semana não acabou, o ano não vai acabar amanhã e as possibilidades de tensão igualmente seguem vivas. (Fernando Augusto Lopes)
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Minidólar com vencimento em janeiro (WDOF25) terminou o dia com queda de 1,42%, cotado a 6.164,50
Mini-índice com vencimento em fevereiro (WING25) fecha com baixa de 0,11%, aos 123.035 pontos
Volume de negócios foi de mais de 4,67 milhões.
Bitcoin Futuro (BITFUT) termina sessão com recuo de 5,64%, aos 601.840,00
Ibovespa Futuro (INDFUT) fecha com baixa de 0,07%, aos 123.070 pontos
Dólar Futuro (DOLFUT) encerra dia com menos 1,48%, aos 6.163,00
Ibovespa: ITUB4 termina como a ação mais negociada do dia; veja lista
Negócios | Dia (%) | |
ITUB4 | 75.673 | 0,55 |
PETR4 | 72.872 | -0,40 |
HAPV3 | 71.006 | 8,02 |
VALE3 | 70.323 | -1,90 |
RENT3 | 66.909 | 8,75 |
Ibovespa: RENT3 acelera mais de 8% e termina como maior alta do dia; veja as demais
Dia (%) | Valor (R$) | |
RENT3 | 8,75 | 32,55 |
CRFB3 | 8,20 | 6,07 |
HAPV3 | 8,02 | 2,29 |
VAMO3 | 6,83 | 4,69 |
MGLU3 | 6,10 | 7,13 |
Ibovespa: CSNA3 termina como maior queda do dia; veja as demais
Dia (%) | Valor (R$) | |
CSNA3 | -2,53 | 9,25 |
VALE3 | -1,90 | 53,77 |
CMIN3 | -1,87 | 5,25 |
JBSS3 | -1,49 | 38,35 |
SUZB3 | -1,48 | 60,70 |
Índice de Small Caps (SMLL) encerra sessão com alta de 0,92%, aos 1.786,34 pontos
Índice de BDRs (BDRX) termina a sessão com menos 2,26%, aos 23.538,82 pontos
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerra pregão com baixa de 0,32%, aos 2.878,39 pontos
Ibovespa fecha com alta de 0,34%, aos 121.187,91 pontos
- Máxima: 121.769,57
- Mínima: 120.768,22
- Diferença para a abertura: +416,03 pontos
- Volume: R$ 28,20 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (16): -0,84%
- Terça-feira (17): +0,92%
- Quarta-feira (18): -2,99%
- Quinta-feira (19): +0,34%
- Semana: -2,75%
- Dezembro: -3,56%
- 4T24: -8,06%
- 2024: -9,69%
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Principais índices em Nova York terminam o dia de forma mista e sem força
Investidores em Wall Street até subiram com certo conforto durante quase toda a sessão, mas perderam força no final e firam próximos da estabilidade. O movimento veio após as fortes quedas de ontem, quando o Federal Reserve deu um duro golpe contra o mercado, sinalizando que provavelmente cortaria as taxas de juros apenas duas vezes no ano que vem, abaixo das quatro reduções que haviam sido previstas em sua última previsão, em setembro. “Acho que essa correção pode durar um pouco”, disse à CNBC o CEO da Harvest Portfolio Management, Paul Meeks. “Você viu Nvidia cair, então o que eu esperaria que as pessoas fizessem e o que eu recomendaria que as pessoas fizessem é talvez manter um pouco de bala na agulha”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,04 | 42.342,24 |
S&P 500 | -0,09 | 5.867,08 |
Nasdaq | -0,10 | 19.372,77 |
DIs: juros futuros encerram dia com baixas por toda a curva, após alguns vértices ultrapassarem os 16%
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 12,183 | -0,017 |
DI1F26 | 15,100 | -0,285 |
DI1F27 | 15,405 | -0,435 |
DI1F28 | 15,255 | -0,465 |
DI1F29 | 15,050 | -0,490 |
DI1F31 | 14,730 | -0,480 |
DI1F33 | 14,500 | -0,440 |
DI1F35 | 14,280 | -0,470 |
PetroReconcavo (RECV3) nega negociação por ativos da Brava (BRAV3)
A PetroReconcavo (RECV3) negou negociações ou ofertas por ativos da Brava Energia (BRAV3) na tarde desta quinta-feira (19). O esclarecimento responde à notícia de O Globo sobre suposta proposta pela aquisição de ativos do Polo Potiguar. A empresa reforçou seu compromisso com a transparência e prometeu manter o mercado informado.
Ibovespa fecha preliminarmente com alta de 0,48%, aos 121.356,97 pontos
Entre as small caps, nos minutos finais, maior alta é de SEQL3, com 19,91%, seguida de ENJU3, com 19,35%
Entre as small caps, nos minutos finais, maior queda é de AMBP3, com 15,03%, seguida de RCSL3, com 3,63%
PetroRecôncavo (RECV3) também têm ações inibidas por fato relevante, com alta de 0,64%, a R$ 15,65
Santander vê Ibovespa a 145 mil pontos em 2025, mas destaca riscos e muda carteira
O Santander projeta um cenário desafiador para o Brasil em 2025, em que os preços dos ativos devem enfrentar fraquezas pontuadas por breves períodos de recuperação ou estabilização. A preocupação também se estende aos investidores institucionais locais e estrangeiros, que, segundo o banco, estão adotando uma postura mais conservadora, com reforço em posições em caixa e um fluxo reduzido de investimentos externos.
Ações da Hapvida (HAPV3) saltam 8,02%, a R$ 2,29
Índice de Small Caps (SMLL) segue renovando a máxima do dia, com alta de 1,35%, aos 1.793,90 pontos
Brava (BRAV3) esclarece que não há acordo ainda com a PetroReconcavo (RECV3); ações da Brava seguem inibidas
A Brava Energia (BRAV3) esclarece que, em relação à notícia veiculada na mídia às 16h13 na coluna do jornalista Lauro Jardim no O Globo, intitulada “Brava recebe proposta da PetroReconcavo por ativos do Polo Potiguar”, “não há qualquer acordo para vender os ativos do Polo Potiguar para a PetroReconcavo (RECV3), com exceção das informações contidas no fato relevante do dia 18 de dezembro de 2024 acerca da infraestrutura de midstream gás”.
Petróleo fecha em baixa, pressionado por Fed e perspectivas fracas para a demanda
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta quinta-feira, 19, com a commodity pressionada pelas sinalizações de uma política mais rígida do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em 2025, em um quadro de juros e inflação mais elevados. Um dos resultados é um dólar mais forte, o que pesa nas matérias-primas cotadas na moeda americana, como o caso do petróleo. Além disso, seguem sinais de uma demanda enfraquecida em meio a um ambiente de grande oferta. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro fechou em queda de 0,91% (US$ 0,64), a US$ 69,38 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,69% (US$ 0,51), a US$ 72,88 o barril.
Brava (BRAV3) inibida por fato relevante, com mais 4,71%, a R$ 20,89
Ibovespa reduz tendência de alta, agora a 0,21%, aos 121.025,38 pontos
Taxas futuras de juros caem com atuação de BC e Tesouro e avanço do pacote fiscal
As taxas dos DIs recuaram nesta quinta-feira, com quedas de mais de 60 pontos-base para alguns contratos, à medida que a curva de juros recebia alívio com o avanço do pacote fiscal do governo no Congresso, falas do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e recompras de títulos pelo Tesouro Nacional.
Eletrobras (ELET3) amplia alta na Bolsa, agora a 1,02%, a R$ 34,80
Proteínas no vermelho: JBS (JBSS3), -1,77%; BRF (BRFS3), -2,11% no Ibovespa
Bradesco (BBDC4) não reverte queda, agora em -0,26%, com ações a R$ 11,45
Ações da Automob (AMOB3) mantêm alta de 31,43% no Ibovespa
Petrobras desidrata no Ibovespa com quedas de 1,51% (PETR3) e 0,32% (PETR4)
Dólar comercial termina dia com forte baixa de 2,32%
O dólar interrompe uma sequência de cinco altas seguidas diante do real, após o BC realizar dois leilões nesta quinta-feira. Na máxima do dia, antes das intervenções, a moeda norte-americana chegou a bater R$ 6,30 na máxima, maior patamar nominal da história. O movimento vai na direção contrária da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o índice DXY em alta de 0,33%, aos 108,39 pontos.
- Venda: R$ 6,122
- Compra: R$ 6,121
- Mínima: R$ 6,105
- Máxima: R$ 6,300
Vale (VALE3) não consegue virar o jogo, cai 1,83% no Ibovespa, a R$ 53,80
Ibovespa sobe 0,29% e vai aos 121.126,72 pontos
Perto do fechamento, dólar cai 2,41 %, a R$ 6,116
Brava Energia acerta venda de ativos em Potiguar para PetroReconcavo, diz jornal
A Brava Energia (BRAV3) chegou a um acordo para vender os ativos do Polo Potiguar para a PetroReconcavo (RECV3) em um negócio que gira em torno de R$ 13 bilhões, segundo reportagem do colunista Lauro Jardim, do O Globo. A matéria diz que a PetroReconcavo venceu uma disputa com outros quatro interessados. A Brava é uma petroleira brasileira formada após a fusão das petroleiras Enauta e 3R Petroleum em agosto. A 3R havia comprado o Polo Potiguar da Petrobras por mais de US$ 1 bilhão, em operação foi concluída em junho de 2023. (Reuters)
Preços internacionais do petróleo fecham com perdas
Os preços caíram com as autoridades monetárias dos EUA, Europa e Ásia sinalizando cautela quanto à flexibilização da política monetária e alimentando preocupações de que a fraca atividade econômica poderia prejudicar a demanda por petróleo no ano que vem.
- WTI (janeiro/25): -0,95%, a US$ 69,91
- Brent (fevereiro/25): -0,69%, a US$ 72,88
Santander (SANB11) segue Bradesco (BBDC4) e também vira para negativo, com 0,04%
VXBR: índice de volatilidade na Bolsa brasileira recua 12,07%, aos 17,99 pontos
Bradesco (BBDC4) vira para queda, com 0,26%, a R$ 11,46
Ibovespa reduz ritmo de alta para 0,26%, aos 121.088,45 pontos
Ibovespa Futuro (INDFUT) sobe 0,06%, aos 123.210 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) segue renovando a máxima do dia, com alta de 1,31%, aos 1.793,20 pontos
Ibovespa: VALE3 é a ação mais negociada do dia até aqui, veja as demais
Negócios | Dia (%) | |
VALE3 | 57.543 | -1,72 |
PETR4 | 57.317 | -0,51 |
ITUB4 | 55.516 | 1,10 |
RENT3 | 49.449 | 9,25 |
HAPV3 | 48.906 | 8,49 |
Índice de Small Caps (SMLL) avança agora 1,16%, aos 1.790,59 pontos, nova máxima do dia
Embraer (EMBR3) sobe 1,41%, a R$ 55,96
Fundeb e supersalários: veja as principais mudanças da Câmara na PEC do pacote fiscal
Texto-base da PEC do corte de gastos foi aprovado, em primeiro turno, com 344 votos favoráveis, 154 contrários e duas abstenções. Veja as principais mudanças em relação ao projeto original do governo.
AGU pede investigação sobre declaração falsamente atribuída a Galípolo
A investigação vai ocorrer a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). Na última terça-feira (17), foi identificada uma série de postagens com falsas declarações de Galípolo em um perfil no X (antigo Twitter).
Vale (VALE3) segue com forte baixa: 1,61%, a R$ 53,93
Dólar comercial faz nova mínima do dia: queda de 2,58%, a R$ 6,105
Dólar comercial na mínima do dia: queda de 2,49%, a R$ 6,111
Índice de Small Caps (SMLL) avança ainda mais: alta de 1,13%, aos 1.790,04 pontos, nova máxima do dia
Índice de Small Caps (SMLL) avança agora 1,03%, aos 1.788,30 pontos, em nova máxima da sessão
Consumo de energia no Brasil tem primeira queda após 12 meses
O consumo de energia elétrica no Brasil recuou 1,5% em novembro, para 71.153 megawatts (MW) médios, na primeira queda em 12 meses em relação ao ano passado em função das temperaturas mais amenas registradas na maior parte do país, divulgou hoje a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Todos os Estados, exceto o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, registraram no mês passado calor menos intenso se comparado às temperaturas de um ano atrás, quando o fenômeno El Niño trouxe ondas de calor no Sudeste e na região central do Brasil e levou a maior acionamento de aparelhos de ar condicionado e ventiladores, impulsionando a carga de energia. No mercado regulado de energia, que compreende os pequenos consumidores atendidos pelas distribuidoras de energia, a demanda caiu 4% ante novembro de 2023. Já no segmento livre, no qual empresas podem contratar sua energia diretamente de um fornecedor, o consumo mostrou alta de 2,4% no mês, reflexo do aquecimento econômico de algumas atividades. Conforme monitoramento da CCEE para 15 atividades econômicas, os setores que apresentaram a maior alta na demanda em novembro foram minerais não-metálicos (6,8%), extração de minerais metálicos (6,2%) e veículos (5,5%), enquanto as maiores quedas foram vistas em telecomunicações (-5,8%), transporte (-3,7%) e bebidas (-2,7%). (Reuters)
Com mudanças, PEC do pacote fiscal é aprovada pela Câmara dos Deputados em 1º turno
No primeiro turno, a PEC foi aprovada com 344 votos favoráveis, 154 contrários e 2 abstenções. Texto ainda será votado em segundo turno antes de ser encaminhado ao Senado.
VIX: índice de volatilidade nos EUA desce ainda mais, com 15,64%, aos 23,30 pontos
Ações do setor de saneamento sobem: CSMG3, +1,56%; SAPR11, +0,44%; SBSP3, +0,06%
DIs: juros futuros desestressam e viram para baixas por toda a curva, se afastando dos 16%, marca que alguns vértices chegaram a ultrapassar durante a manhã
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 12,184 | -0,016 |
DI1F26 | 15,200 | -0,185 |
DI1F27 | 15,575 | -0,265 |
DI1F28 | 15,485 | -0,235 |
DI1F29 | 15,300 | -0,240 |
DI1F31 | 15,010 | -0,200 |
DI1F33 | 14,790 | -0,150 |
DI1F35 | 14,590 | -0,160 |
Frigoríficos operam mistos: BEEF3 e MRFG3 avançam com 4,33% e 0,06%, enquanto BRFS3 e JBSS3 caem 1,13% e 1,18%
Câmara dos Deputados aprova em primeiro turno a PEC do pacote fiscal
Setor de educação sobe em bloco: ANIM3, +0,62%; COGN3, +2,02%; CSED3, +6,59%; SEER3, +4,54%; VTRU3, +8,01%; YDUQ3, +0,76%
Setor de papel e celulose em queda: KLBN11, -0,86%; RANI3, -1,16%; SUZB3, -1,83%
Grandes bancos sobem em bloco: BBAS3, +0,80%; BBDC4, +0,26%; ITUB4, +1,39%; SANB11, +0,81%
Ibovespa sobe 0,50%, a despeito das baixas de PETR4, com 0,64%, e da VALE3, com amplas perdas de 1,99%
Relator altera regras na PEC do corte de gastos para supersalários; veja o que muda
O relator, Moses Rodrigues (União Brasil-CE), incluiu um artigo na PEC prevendo que as verbas indenizatórias não serão computadas até que a lei ordinária sobre o tema seja aprovada pelo Congresso Nacional.
Casas Bahia (BHIA3): gestão prevê vendas fortes em 2025, mas alerta para impacto da Selic
Administração antecipa ganhos de alavancagem operacional, combinados com disciplina em despesas, resultando em ganhos na margem Ebitda.
Eletrobras renova máximas: +1,86% (ELET3), a R$ 35,11, e 2,01% (ELET6), a R$ 39,54
Índice de Small Caps (SMLL) sobe agora 0,91%, aos 1.786,12 pontos, em nova máxima da sessão
Principais índices em Nova York seguem em alta, mas diminuem ritmo
- Dow Jones: +0,27%
- S&P 500: +0,27%
- Nasdaq: +0,24%
Índice de Small Caps (SMLL) sobe 0,89%, aos 1.785,80 pontos, nova máxima da sessão
Eletrobras em alta: ELET3 sobe 1,71% e ELET6 avança 1,88%
Ambipar (AMBP3) perde 10,82%, a R$ 178,37
Dólar comercial segue em queda, com -1,89%, cotado a R$ 6,147 na compra e R$ 6,149 na venda
Varejistas em alta: ASAI3 +3,89% e CRFB3 +6,60%
Usiminas deve elevar preços de aço em 2025 por câmbio, vê mercado ainda aquecido
A Usiminas deve aumentar preços de aço em 2025 diante da pressão da desvalorização do real ante o dólar sobre suas contas, afirmou nesta quinta-feira o vice-presidente financeiro, Thiago Rodrigues, em apresentação a investidores.
“Temos 30% de desvalorização do real desde janeiro…Isso significa maiores custos e necessidade de repasse de preços para o aço”, afirmou o executivo. “Nossa expectativa é de preços mais elevados de aço a partir de 2025, refletindo a necessidade de recomposição pela desvalorização do câmbio.” (Reuters)
Vale (VALE3) perde 1,48%, a R$ 54,00
Aéreas entram pela tarde com altas: AZUL4, +2,79%; GOLL4, +4,65%
Ações da Petrobras passam a operar em baixa: 0,74% (PETR3) e 0,04% (PETR4)
Principais índices europeus terminam o dia com amplas perdas
Mercados na Europa refletiram a decisão de ontem do Federal Reserve, que foi anunciada quando as bolsas europeias já estavam fechadas. O banco central norte-americano reduziu em 0,25 ponto percentual a taxa de juros, como esperado, mas acenou com um ritmo de cortes mais brando daqui para frente. No Velho Continente, o Bank of England manteve hoje as taxas de juros inalteradas em 4,75% ao ano, como esperado.
Dia (%) | Pontos | |
Stoxx 600 | -1,51 | 506,64 |
DAX | -1,39 | 19.979,27 |
FTSE 100 | -1,17 | 8.103,15 |
CAC 40 | -1,22 | 7.294,37 |
IBEX 35 | -1,51 | 11.442,00 |
FTSE MIB | -1,81 | 33.780,00 |
FMI diz que Fed está tomando medidas apropriadas sobre juros, dada a alta incerteza nos EUA
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que o corte da taxa de juros do Federal Reserve ontem e a adoção de uma perspectiva mais cautelosa são apropriados, dada a alta incerteza econômica dos EUA, disse hoje a porta-voz do FMI, Julie Kozack. “Os dados dos últimos meses mostram que o mercado de trabalho continua a enfraquecer, ao mesmo tempo em que a inflação tem sido um pouco mais alta do que o esperado, mas ainda com tendência de queda em direção à meta”, disse Kozack à imprensa. “Portanto, com esse pano de fundo, consideramos a ação do Fed apropriada”. (Reuters)
Dólar comercial opera com forte queda após leilões do BC: menos 1,98%, a R$ 6,143 na venda
A mínima do dia está em R$ 6,127, enquanto a máxima bateu em históricos R$ 6,300.
Locadoras com amplas altas: MOVI3, +2,44%; RENT3, +6,28%; VAMO3, +3,64%
B3 aposta em diversificação e investidores individuais; como analistas veem as ações?
Empresa amplia oferta de produtos e segmenta público para fortalecer o mercado de capitais e crescer além da renda variável.
Confira a lista das 10 rotas aéreas mais movimentadas do mundo em 2024
Sete das 10 rotas internacionais mais movimentadas do mundo neste ano conectam destinos dentro da ampla região da Ásia-Pacífico.
Futuros de gás natural sobem 3,88% na NYMEX; contratos são para janeiro de 2025
Ibovespa avança 0,51%, aos 121.386,38 pontos
Banco Central informa a PTAX de fechamento com compra a R$ 6,1835 e venda a R$ 6,1841, alta do dia foi de 0,35%
COMPRA | VENDA | |
Ontem | 6,1618 | 6,1624 |
1ª parcial | 6,2759 | 6,2764 |
2ª parcial | 6,1730 | 6,1736 |
3ª parcial | 6,1499 | 6,1505 |
4ª parcial | 6,1351 | 6,1357 |
Dólar eleva defasagem do diesel da Petrobras, mas reajuste pode esperar, dizem fontes
A companhia não reajusta o diesel, combustível mais consumidor do país, há quase um ano.
Galípolo: ideia de ataque especulativo contra real não representa bem a situação
A afirmação foi feita durante coletiva de imprensa sobre o Relatório Trimestral de Inflação (RTI).
VIX: índice de volatilidade nos EUA derrete 18,36%, aos 22,55 pontos
Ibovespa: HAPV3 dispara quase 9% e lidera as maiores altas do dia; veja as demais
Dia (%) | Valor (R$) | |
HAPV3 | 8,96 | 2,31 |
RENT3 | 5,08 | 31,45 |
CVCB3 | 3,87 | 1,61 |
CRFB3 | 3,39 | 5,80 |
BEEF3 | 2,82 | 5,46 |
Ibovespa: MRVE3 lidera as baixas do dia até aqui, veja lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
MRVE3 | -3,23 | 5,09 |
LWSA3 | -2,65 | 3,30 |
VALE3 | -1,20 | 54,15 |
STBP3 | -1,07 | 12,99 |
SMTO3 | -1,05 | 24,46 |
Galípolo diz que não há bala de prata e questão fiscal precisa de tratamento contínuo
O diretor de Política Monetária do Banco Central e presidente da autarquia a partir de janeiro, Gabriel Galípolo, disse mais cedo que não existe uma “bala de prata” que possa resolver a questão fiscal do país no curto prazo e que, por isso, é necessário tratar do assunto de forma contínua. Em entrevista coletiva em Brasília, Galípolo também fez a avaliação de que o Banco Central tem a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Reuters)
Termina entrevista coletiva sobre relatório de inflação do Banco Central
Campos Neto: mudar a meta em períodos de descumprimento de meta gera perda de credibilidade
Campos Neto: (sobre não cumprir a meta em 3 anos) tivemos 2 anos de pandemia e efeitos colaterais das ações de mitigação da pandemia; nenhum banco central atingiu a meta no mundo
Galípolo volta a se esquivar sobre se há possibilidade de mudar o guidance de mais duas altas de 1 pp: “a barra é alta para mudar algo”
Campos Neto: BC não faz previsão de câmbio, isso não seria produtivo
Galípolo: não há nessa rotina e relação com o presidente Lula nada sobre o que o BC vai fazer, nem do ponto vista legal, e ele nem chegou perto de querer discutir isso comigo
Galípolo: presidente Lula, em toda a conversa, tem confiança no BC e nos diretores, estive com ele recentemente
Campos Neto: temos a interpretação de que a política monetária funciona e vamos usar a política monetária para combater a inflação
Campos Neto: tem várias coisas acontecendo ao mesmo tempo no mercado, a gente não faz política monetária olhando um dia ou dois do mercado
Galípolo: existe uma gestão de expectativas, dentro do processo democrático, e é sabido que se não há uma bala de prata para o fiscal, tem que ser um processo contínuo
Campos Neto: não cabe ao BC julgar o pacote fiscal, a gente trabalha com a percepção do mercado
Galípolo: é importante que as pessoas tenham opiniões e têm direito de se expressar, mas as decisões são do Copom
Galípolo: a política monetária tem que seguir, não importa as pessoas
Campos Neto: nossa meta é sempre o centro da meta
Galípolo: BC tem toda a confiança do presidente da República
Galípolo: sim, o BC tem as ferramentas necessárias para atingir as metas
Campos Neto: não cabe a gente fazer uma avaliação do fiscal, mas como a percepção do fiscal impacta no macroeconômico
Dólar comercial segue em queda, com -1,58%, a R$ 6,168 na compra e na venda
Campos Neto: importante é o BC comunicar bem e atuar juntos para ganhar credibilidade
Banco Central informa terceira parcial PTAX com compra a R$ 6,1499 e venda a R$ 6,1505
Campos Neto: efeito da venda de reservas sobre dívida pública não faz parte do debate
Galípolo: o fiscal demanda um debate com a sociedade, com o Congresso, que é próprio da democracia; o mercado anda em outra velocidade
Campos Neto: não gosto da palavra “especulador”, o mercado é um conjunto de preços
Galípolo: a gente já deu um passo claro e transparente de colocar a Selic em um nível restritivo com segurança (respondendo sobre se haverá uma reunião extraordinária do Copom)
EUA: vendas de imóveis usados em novembro sobem 4,8%, a 4,15 milhões, uma aceleração em relação aos 3,4% de outubro, a 3,96 milhões
Galípolo: não cabe ao BC fazer nenhuma orientação ou sugestão ao governo
Dólar deve ganhar força globalmente no próximo ano, comenta economista da CM Capital
“Além dos fatores domésticos amplamente conhecidos por todos, é de se esperar que o dólar ganhe força globalmente no próximo ano a partir da combinação desta multiplicidade de fatores”, afirma Matheus Pizzani, economista da CM Capital, ao comentar a divulgação do PIB dos EUA.
Galípolo: é um trabalho contínuo em cima do fiscal, é o que sinto em conversas com Haddad e com o presidente Lula
Galípolo: os programas fiscais são reconhecimentos de que há sim problemas fiscais
Galípolo: é difícil um projeto fiscal que seja uma bala de prata
Galípolo: as dificuldades das contas públicas estão sendo tratadas há um tempo
Galípolo: presidente da República concorda com meu ponto de vista (sobre a questão de que não existe “ataque especulativo coordenado”)
Galípolo: não é correto tratar o mercado como uma coisa só; ataque especulativo não representa bem o que acontece hoje
Galípolo: a barra é alta para a gente fazer algum tipo de mudança no guidance
Galípolo: a gente tem clareza para onde está indo, o que vai acontecer daqui para frente é preciso aguardar para ver se vai se materializar
Campos Neto: algumas incertezas viraram certezas e, de fato, se tornou um cenário mais adverso
Campos Neto: nosso objetivo é ganhar o máximo de credibilidade e fazer com que a gente tenha o máximo de convergência nas expectativas, da forma mais suave possível
Juros futuros seguem em alta, tanto nos contratos curtos quanto nos longos
Campos Neto: vamos continuar monitorando o fluxo de dólares e vamos atuar se for preciso, não tem como dizer o que vamos fazer no futuro
Galípolo: estamos caminhando na direção de dar às taxas de juros um nível restritivo com alguma segurança
Galípolo: materialização de alguns riscos tirou algumas incertezas da frente, por isso faz sentido prever mais duas altas de 1 pp
Campos Neto: o BC não tem intenção de chegar a nenhum nível de (preço de) câmbio
Campos Neto: intervenção no câmbio não tem a ver com dominância
Campos Neto: este fim de ano tem um fluxo atípico muito grande
Campos Neto: fizemos um leilão de manhã e a demanda foi muito maior do que esperávamos e resolvemos fazer um novo leilão
Campos Neto: a gente tem visto também uma saída maior de dólares em pessoa física
Campos Neto: o BC deve só atuar no câmbio quando há disfuncionalidades e tem havido uma saída maior de dólares em dezembro
CVC (CVCB3) se recupera de perdas nas últimas sessões e sobe 6,45%, a R$ 1,65
Campos Neto: quero desejar ao Gabriel (Galípolo) boa sorte na condução do BC
Campos Neto: tenho certeza que o BC está bem preparado para continuar cumprindo seu papel
Campos Neto: essa transição foi a mais bem planejada e suave, independente da polarização política
Principais índices em Nova York abrem dia com altas
Investidores de Wall Street respondem à forte queda de ontem, após decisão do Federal Reserve de pisar no freio dos cortes das taxas em 2025 e em 2026. O corte de 0,25 pp anunciado ontem era esperado, mas o que virá depois é que mora a dúvida. Mas a alta de hoje pode ser um suspiro. “Acho que essa correção pode durar um pouco”, disse à CNBC o CEO da Harvest Portfolio Management, Paul Meeks. “Você viu Nvidia cair, então o que eu esperaria que as pessoas fizessem e o que eu recomendaria que as pessoas fizessem é talvez manter um pouco de bala na agulha.”
- Dow Jones: +0,78%
- S&P 500: +0,85%
- Nasdaq: +1,08%
Tesouro Direto suspende negociações após forte volatilidade nas taxas
Guillen: hiato do produto foi novamente revisado para cima
Dólar futuro (DOLFUT) recua 1,17%, aos 6.183 pontos
Guillen: excetuada a oscilação entre janeiro e fevereiro, a inflação acumulada de 12 meses deve permanecer acima do limite da meta nos próximos meses
Índice DXY recua 0,04%, aos 108,02 pontos
Dólar comercial recua 1,38%, cotado a R$ 6,180 na compra e R$ 6,181 na venda
Guillen: IPCA já estava alto e subiu, principalmente alimentos
Guillen: analistas projetam trajetória crescente da dívida
Guillen: meta de primário em 2024 tende a ser cumprida, considerando o limite inferior estabelecido, mas o quadro fiscal ainda demanda atenção
Guillen: mercado de crédito mostra possivelmente sinais incipientes de inflexão
‘Apostamos em mais duas altas de 1 p.p. nas próximas reuniões do Copom’, diz economista do ASA
De acordo com Leonardo Costa, economista da ASA, a expectativa é que aumento residual leve Selic ao patamar de 15,25% no ano que vem. “Boa parte do conjunto de projeções do BC já era conhecida desde o comunicado do Copom (na semana passada) e da ata da reunião(nesta semana). Adiciona preocupação o hiato ainda mais aberto, o que compõe o cenário mais ‘hawk’ do BC”, diz o economista.
Nova máxima! Ibovespa sobe 0,81%, aos 121.754,50 pontos
Guillen: subimos marginalmente a previsão para o PIB de 2025, de 2,0% para 2,1%
Guillen: Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) continuou crescendo em ritmo forte, mas abaixo da média histórica
Guillen: apesar de alguma desaceleração, o conjunto de atividades mais sensíveis ao ciclo econômico novamente apresentou crescimento forte
Banco Central informa segunda parcial PTAX com compra a R$ 6,1730 e venda a R$ 6,1736
Ambipar (AMBP3) perde 2,60%, a R$ 194,80
BC vende US$5 bi em segundo leilão à vista da sessão
O Banco Central vendeu um total de 5 bilhões de dólares em um novo leilão à vista realizado na manhã desta quinta-feira, no que foi a sexta operação do tipo na última semana e a segunda da sessão, um dia após o dólar à vista fechar no patamar histórico de 6,2679 reais. (Reuters)
Guillen: expectativas das taxas de juros no final de 2025 nas principais economias emergentes estão, em geral, menores que as atuais
BC vende US$ 5 bilhões em segundo leilão à vista da sessão
Logo na abertura, a autarquia já havia vendido US$ 3 bilhões à vista em leilão anunciado na véspera.
Guillen: mercado de trabalho tem demonstrado sinais mais evidentes de acomodação nos últimos meses
Guillen: atividade econômica global continua mostrando resiliência ante grau restritiva da política monetária
Guillen: ambiente externo permanece desafiador, em função, principalmente, da conjuntura econômica dos EUA
Ibovespa sobe 0,72%, aos 121.646,09 pontos
Começa entrevista coletiva de imprensa sobre o relatório de inflação de dezembro de 2024
Participam: Roberto Campos Neto, Presidente da instituição; Diogo Abry Guillen, Diretor de Política Econômica; e Gabriel Muricca Galípolo, Diretor de Política Monetária e próximo Presidente do BC.
BC vem amenizando hoje a escalada do dólar, mas cenário está longe de ficar tranquilo, diz especialista
Idean Alves, planejador financeiro e especialista em mercado de capitais, faz uma análise da abertura dos mercados hoje: “o Ibovespa abriu em alta por conta de um claro movimento de repique (correção), já que o dia de ontem em forte queda abriu oportunidades, principalmente quando o mercado exagera. O cenário está longe de ficar tranquilo, mas a abertura do dia traz alívio para a bolsa brasileira. O dólar cai em linha com o forte leilão do Banco Central de mais de US$ 3 bilhões. Isso, sem dúvida, vem amenizando até o momento a escalada da moeda americana que estava caminhando para os R$ 6,40. A torcida do mercado local é que essa dose do remédio acalme os ânimos dos investidores estrangeiros. Os juros seguem precificando um cenário desconfortável de dívida e juros altos, o que só deve mudar, na minha visão, com um fiscal mais claro, e menos arriscado para o país e para os mercados”.
Construtoras mistas: MRVE3 -3,24%, DIRR3 -0,98% e CURY +0,45%
Putin diz que tirou a Rússia da beira do abismo
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse há pouco que tirou a Rússia da beira do abismo após o caos que acompanhou a queda da União Soviética e construiu o país como um poder soberano capaz de se defender. (Reuters)
Automob (AMOB3) sobe 31,43%, cotado a R$ 0,46
VXBR: índice de volatilidade na Bolsa brasileira recua 7,72%, aos 18,88 pontos, nova mínima do dia
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) recua agora 0,27%, aos 2.879,82 pontos, nova mínima do dia
Ibovespa se mantem nos 121 mil pontos, com alta de 0,46%, aos 121.328,85
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) recua 0,25%, aos 2.880,55 pontos, nova mínima do dia
Petrobras em alta: PETR3 avança 0,92% e PETR4 sobe 1,18%
“Mercado está completamente sem parâmetro”, diz estrategista
Após mais um pregão de forte aversão a riscos, Mário Sérgio Lima, estrategista macro de Brasil da consultoria Medley Global Advisors, vê um movimento de irracionalidade nos preços e um impasse entre agentes econômicos.
Ao InfoMoney, porém, ele disse que uma recuperação só deve vir com algum choque positivo no campo fiscal. “O mercado está completamente sem parâmetro. Ele simplesmente olha e não sabe ao que se apegar. E quando você está nesse momento, você entra em uma espiral negativa e só sai dela se tiver um choque positivo”, afirmou.
Dólar comercial vira para queda e cai agora 0,52%, a R$ 6,235 na venda
Putin: fiz de tudo para que a Rússia se tornasse um Estado soberano
Vale (VALE3) vira para queda e perde 0,27%, a R$ 54,66
Putin: precisamos de uma paz duradoura, não de uma trégua
Putin (sobre a hipótese de cessar-fogo): se a gente parar, o inimigo irá se recuperar e se rearmar
Putin: estamos prontos para trabalhar com a Grã-Bretanha se a Grã-Bretanha quiser trabalhar com a Rússia
Vale (VALE3) vira para queda de 0,26%, a R$ 54,65
EUA: gastos dos consumidores no 3T24, leitura final, sobem 3,7%, acima dos 2,8% do 2T24
EUA: núcleo dos preços do PCE no 3T24, leitura final, sobe 2,20%, abaixo dos 2,80% do 2T24
EUA: preços do PCE no 3T24, leitura final, sobem 1,5%, abaixo dos 2,5% do 2T24
EUA: índice de preços do PIB do 3T24, leitura final, sobe 1,9%, abaixo dos 2,5% do 2T24
EUA: PIB do 3T24, leitura final, mostra alta de 3,1%, acima dos 3,0% do 2T24
EUA: pedidos iniciais de seguro-desemprego esta semana ficaram em 220 mil, abaixo da expectativa de 229 mil
A leitura da semana anterior apontou 242 mil. A média das últimas quatro semanas ficou em 225,50 mil, enquanto a das quatro encerradas na semana passada ficou em 224,25 mil. Os pedidos contínuos estão em 1,874 milhão, abaixo dos 1,879 milhão da semana anterior (revisado de 1,886 milhão).
Índice de Small Caps (SMLL) renova máxima do dia, com mais 0,41%, aos 1.777,26 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) renova máxima do dia, com mais 0,33%, aos 1.776,59 pontos
Ibovespa renova máxima do dia, com alta de 0,64%, aos 121.542,65 pontos
Supermercadistas mistos nesta abertura: ASAI3, +0,97%; CRFB3, +1,25%; GMAT3, estável; PCAR3, -1,33%
Ibovespa tem alta à espera de coletiva de Campos Neto e com dólar na máxima histórica
Após sua pior sessão em dois anos, o Ibovespa começa o dia em alta de 0,43% nas primeiras negociações desta quinta-feira (19) e chega aos 121 mil pontos. Após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação pelo Banco Central, o mercado aguarda coletiva de imprensa com Roberto Campos Neto, presidente do BC, e Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária e sucessor de Campos Neto no comando da autarquia. Sobem Hapvida (HAPV3) e PetroReconcavo (RECV3). Principais bancos operam mistos, com altas para ITUB4 e BBAS3, mas com BBDC4 e SANB11 caindo. Vale e Petrobras operam em campo positivo e se recuperam de perdas do pregão anterior. O dólar comercial chegou a novas máximas já nesta quinta, cotado a R$ 6,295 em seu maior patamar do dia, e oscila durante a sessão. No documento, o BC melhorou projeção de crescimento econômico do Brasil para 3,5% em 2024. No entanto, as perspectivas para a inflação foram deterioradas, com probabilidade ultrapassagem do limite superior do intervalo de tolerância da meta. Na perspectiva da autarquia, as chances de ultrapassar a meta estão em 100%, ante a projeção anterior de 36%. Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta 0,69%, S&P 500 Futuro sobe 0,81% e o Nasdaq Futuro cresce 0,79%. Os índices encerraram a sessão da quarta-feira com fortes quedas após decisão do FOMC sobre corte de juros e sinalização de interrupção nos ajustes nas próximas reuniões. (Camille Bocanegra)
Petro juniores viram para altas confortáveis: PRIO3, +1,15%; RECV3, +2,38%; BRAV3, +1,65%
Dólar comercial bate R$ 6,300, na máxima do dia, com alta de 0,50%
Ibovespa sai dos leilões com alta de 0,33%, aos 121.167,98 pontos
Frigoríficos sem direção definida nesta abertura: BEEF3, +0,19%; BRFS3, -1,21%; JBSS3, +0,15%; MRFG3, -0,37%
Varejistas mistos nesta manhã: AMER3, -0,94%; AZZA3, +0,52%; BHIA3, -1,02%; CEAB3, -0,42%; LREN3, +0,48%; MGLU3, +1,04%; PETZ3, estável
Banco Central informa primeira parcial PTAX com compra a R$ 6,2759 e venda a R$ 6,2764
Embraer (EMBR3) começa sessão com altas de 1,98%, a R$ 56,27
Petrobras inicia pregão com altas de 1,09% (PETR3) e 1,29% (PETR4)
Siderúrgicas nesta abertura: CSNA3, +0,32%; GGBR4, +0,25%; GOAU4, -0,54%; USIM5, +0,18%
Hapvida (HAPV3) começa sessão com mais 2,83%, a R$ 2,18
Petro juniores nesta abertura: PRIO3, -0,05%; RECV3, +1,41%; BRAV3, -1,25%
Vale (VALE3) começa dia com alta de 0,16%, a R$ 54,90
Grandes bancos começam sessão com altas: BBAS3, +0,55%; BBDC4, +0,07%; ITUB4,+0,68%; SANB11, +0,17%
Aéreas abrem sessão com ganhos de 1,39% (AZUL4) e estabilidade (GOLL4)
Equipe médica do presidente Lula o libera para ir trabalhar em Brasília: “quadro é bom”
B3 (B3SA3) inicia sessão com queda de 0,30%, a R$ 9,83
Eletrobras abre com baixas de 0,12% (ELET3) e 0,23% (ELET6)
Ibovespa abre, preliminarmente, com alta de 0,02%, aos 120.795,56 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) abre, preliminarmente, com ganhos de 0,02%, aos 1.770,35 pontos
JPMorgan aposta em Direcional (DIRR3) e Cury (CURY3) em cenário de juros elevados
Banco prevê Selic em 15,25% até o final de 2025.
BC vê 100% de chance de inflação romper teto da meta em 2024
Segundo a autarquia, a inflação acumulada em 12 meses, que alcançou 4,87% em novembro, incorpora uma surpresa de 0,44 ponto percentual em relação ao estimado pelo BC três meses atrás.
BC vende US$ 3 bilhões em novo leilão à vista após dólar fechar em patamar recorde
O Banco Central vendeu um total de US$ 3 bilhões à vista em um novo leilão realizado agora de manhã, a quinta operação do tipo na última semana e um dia após o dólar fechar no patamar histórico de R$ 6,2679. No leilão, o BC aceitou 6 propostas, com um diferencial de corte de 0,000300, entre às 9h15 e 9h20. Desde quinta-feira, a autarquia já havia vendido mais de US$ 12,75 bilhões em uma série de intervenções no câmbio, incluindo vendas à vista e leilões de linha, que são dólares com compromisso de recompra. (Reuters)
Dólar comercial vira para alta, com +0,40%, a R$ 6,292 na compra e R$ 6,293 na venda
Moeda já chegou a R$ 6,294 na máxima do dia
Camil (CAML3): banco atualiza preço-alvo de R$ 12 em 2024 para R$ 9 em 2025
A atualização, segundo o Itaú BBA, é para incorporar taxas de juros mais altas e um adiamento na recuperação de margem. “A combinação de taxas de juros crescentes e fraco momento operacional pesou em nossa perspectiva de curto prazo, justificando a revisão para baixo nos níveis de Ebitda e lucro líquido”. O banco mantém a classificação outperform, “devido à avaliação atraente em níveis normalizados e demanda resiliente em meio a um ambiente de consumo adverso”.
Preços dos combustíveis no Brasil seguem com defasagem em relação à paridade internacional, diz Abicom
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 165 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 359 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): -15%, ou -R$ 0,53 (ontem: -14% ou -R$ 0,49)
- Gasolina A (média nacional): -6%, ou -R$ 0,17 (ontem: -7% ou -R$ 0,20)
Ministério da Fazenda nega rumor de saída do secretário do Tesouro Rogério Ceron
Rumores de saída teriam sido um dos fatores para impulsionar disparada do dólar na véspera.
Minidólar com vencimento em janeiro (WDOF25) volta para alta, com 0,30%, cotado a 6.272,00
ADRs PBRA e PBR da Petrobras sobem, respectivamente, 1,34%, a US$ 12,06, e 1,40%, a US$ 13,02 no pré-mercado
ADRs da Vale sobem 0,92%, a US$ 8,82, no pré-mercado
Banco da Inglaterra mantém taxas estáveis
Taxa permaneceu em 4,75%, mas autoridades se dividiram sobre necessidade de cortes. Três dos nove membros do Comitê de Política Monetária do banco central britânico – o vice-presidente Dave Ramsden e os membros Swati Dhingra e Alan Taylor – votaram por um corte de 0,25 ponto percentual na taxa, para 4,5%
DIs: juros futuros abrem mais uma sessão com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 12,199 | -0,001 |
DI1F26 | 15,485 | 0,100 |
DI1F27 | 15,940 | 0,100 |
DI1F28 | 15,815 | 0,095 |
DI1F29 | 15,595 | 0,055 |
DI1F31 | 15,250 | 0,040 |
DI1F33 | 15,000 | 0,060 |
DI1F35 | 14,800 | 0,050 |
Minidólar com vencimento em janeiro (WDOF25) vira para baixa de 0,12%, cotado a 6.247,00
Reino Unido: banco central mantém taxa de juros em 4,75% ao ano, como esperado
Bitcoin Futuro (BITFUT) inicia sessão com avanço de 0,71%, aos 642.380,00
Minidólar com vencimento em janeiro (WDOF25) começa o dia com alta de 0,20%, cotado a 6.264,00
Dólar comercial abre em queda de 0,28%, cotado a R$ 6,251 na compra e na venda
Mini-índice com vencimento em fevereiro (WING25) abre com alta de 0,37%, aos 123.590 pontos
Dólar futuro abre em queda de 0,21%, cotado aos 6.245,00 pontos
Ibovespa futuro abre em alta de 0,46%, cotado aos 123.690 pontos
Arena Trader XP: Day Trade ao vivo com Alex Carvalho e Mauro Botto
BC do Japão mantém juros ultrabaixos e dá poucas pistas sobre quando poderá elevar a taxa
O Banco do Japão manteve a taxa de juros nesta quinta-feira e o presidente do banco central ofereceu poucas pistas sobre quando poderia aumentar os custos dos empréstimos, fazendo com que o iene e os rendimentos dos títulos caíssem devido a novas dúvidas sobre as chances de curto prazo de um aumento de juros.
Conforme amplamente esperado, a diretoria de nove membros manteve sua taxa de juros de curto prazo em 0,25%, em um sinal de que as autoridades preferiram agir com cautela em meio à incerteza sobre os planos econômicos do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. (Reuters)
Índice EWZ sobe 1,21% na pré-abertura dos EUA
Confira o Morning Call desta quinta (19)
BC reduz estimativa de expansão do crédito em 2024 para 10,6%, ante 11,1%
O Banco Central prevê um crescimento do crédito no país de 10,6% este ano, ante estimativa de 11,1% feita em setembro, conforme dados do seu Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira, prevendo um ritmo de alta de 9,6% em 2025, contra previsão anterior de 10,3%.
Agora, a expectativa é que o crédito às famílias suba 11,7% em 2024, contra expectativa anterior de 12,0%. Para as empresas, a alta foi calculada em 8,8%, ante 9,7% no último relatório. (Reuters)
RTI/BC – Inflação e expectativas de inflação em patamar incompatível com a meta
O relatório cita que a inflação acumulada aumento de 4,2% em agosto para 4,9% em novembro. As expectativas citadas são de piora da inflação, para 4,6% em 2025 e 4% para 2026, em patamares ainda mais distantes da meta de 3%
RTI/BC – As projeções de inflação se distanciaram ainda mais em relação à meta
“Expectativas de inflação desancoradas por muito tempo, inflação de serviços mais resiliente em função da atividade econômica aquecida e políticas econômicas de impacto inflacionário podem dificultar o controle da inflação”, afirma BC
RTI/BC – Bancos centrais de economias avançadas continuam reduzindo juros
O BC afirmou que bancos centrais de economias avançadas seguem analisando equilíbrio entre estabilidade de preços e pleno emprego
RTI/BC – Atividade econômica e o mercado de trabalho se mantém aquecidos
O BC afirmou que a economia brasileira manteve ritmo forte de crescimento no terceiro trimestre. Mais uma vez, o crescimento foi maior do que o esperado.
RTI – BC melhora projeção de crescimento do PIB para 3,5% em 2024, ante 3,2%
Banco Central divulgou Relatório Trimestral de Inflação, com projeções para PIB, déficit em transações correntes e crédito
WEG (WEGE3) investirá 28 milhões de euros em fábrica na Turquia
A WEG anunciou investimento de aproximadamente 28 milhões de euros (aproximadamente a R$ 184 milhões) em uma nova fábrica de redutores na região de Esmirna, na Turquia.
De acordo com fato relevante, o projeto visa atender à demanda do mercado de redutores e aumentar a capacidade de fabricação de componentes da companhia.
Agora: começa o programa Morning Call desta quinta (19)
Petróleo cai, após corte e sinalização do Fed
Os preços do petróleo operam em baixa, já que as expectativas de menos cortes de juros do Fed impulsionaram o dólar. As cotações do minério de ferro na China fecharam com baixa, uma vez que as preocupações com as perspectivas de demanda no principal consumidor, a China, e as perspectivas do Federal Reserve dos EUA para cortes nas taxas de juros pesaram sobre o mercado.
- Petróleo WTI, -0,92%, a US$ 70,06 o barril
- Petróleo Brent, -0,73%, a US$ 73,38 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,06 a 796,50 iuanes (US$ 109,36)
Bolsas na Europa operam em queda
Os mercados europeus operam com baixa, seguindo a queda de seus pares globais depois que o Fed sinalizou ontem que alguns cortes nas taxas de juros estão no horizonte. Nesta quinta-feira, mais ações dos bancos centrais da Europa estão previstas, com anúncios de política monetária pelo Banco da Inglaterra e pelo Norges Bank, o banco central da Noruega.
- FTSE 100 (Reino Unido): -1,40%
- DAX (Alemanha): -1,25%
- CAC 40 (França): -1,66%
- FTSE MIB (Itália): -1,48%
- STOXX 600: -1,54%
Bolsas da Ásia fecham em queda
Os mercados da Ásia-Pacífico encerraram as negociações em queda, refletindo uma liquidação mais ampla após o Federal Reserve dos EUA realizar sua terceira redução consecutiva nas taxas de juros e indicar menos cortes no futuro. Já o Banco do Japão manteve as taxas de juros, como previsto, incentivando a venda do iene pelos investidores, o que levou a moeda a atingir seu menor valor em um mês frente ao dólar.
- Shanghai SE (China), -0,36%
- Nikkei (Japão): -0,69%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,56%
- Kospi (Coreia do Sul): -1,95%
- ASX 200 (Austrália): -1,70%
EUA: índices futuros sobem após Fed e à espera de PIB
Um dia após o Federal Reserve (Fed) cortar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, conforme o esperado, e indicar uma desaceleração no ritmo de futuras reduções, os índices futuros dos EUA iniciaram a sessão em território positivo nesta quinta-feira (19).
As atenções do mercado se concentrarão nos dados do PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre de 2024, que devem indicar um crescimento de 2,8%, e nos números de pedidos de seguro-desemprego, projetados em 280 mil para a semana passada.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
- Dow Jones Futuro: +0,34%
- S&P 500 Futuro: +0,37%
- Nasdaq Futuro: +0,30%
Abertura de mercados
Em meio à intensa desconfiança do mercado no compromisso fiscal do governo, Banco Central volta ao foco nesta quinta-feira com entrevista do atual e futuro presidente e novas projeções econômicas, além de novo leilão à vista de dólares depois de nova disparada do dólar. O BC divulgará às 8h seu Relatório Trimestral de Inflação, seguido de entrevista coletiva às 11h que contará com a participação do atual presidente, Roberto Campos Neto, e do futuro chefe da autoridade monetária, Gabriel Galípolo.
O pessimismo persistente sobre o cenário fiscal no Brasil levou o dólar a disparar na véspera quase 3% frente ao real, renovando a maior cotação da história, e o BC anunciou que fará na manhã desta quinta leilão de venda de dólares à vista no valor de até 3 bilhões de dólares.
Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz tomografia no Hospital Sírio-Libanês pela manhã em São Paulo, e deve viajar de volta para Brasília logo depois. No exterior, as ações mundiais recuavam nesta sessão, com o rendimento do Treasury de 10 anos atingindo a máxima desde maio, um dia depois de o Federal Reserve ter dito que irá reduzir o ritmo de corte de juros. (Reuters)
Principais índices em Nova York terminaram a sessão de ontem com amplas quedas
Investidores em Wall Street levaram o Dow Jones à décima sessão de queda, uma sequência que não se via desde 1974 e lá se vão 50 anos. Os principais índices até vinham subindo, mas daí veio o comunicado da decisão do Federal Reserve em cortar as taxas de juros em 0,25 ponto percentual, avidando que em 2025 e em 2026 os cortes ficaram em 0m 50 pp em cada ano. Desânimo geral. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a decisão do banco central de cortar as taxas nos últimos meses permite que ele “seja mais cauteloso à medida que consideramos mais ajustes em nossa taxa de política”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -2,58 | 42.326,87 |
S&P 500 | -2,95 | 5.872,16 |
Nasdaq | -3,56 | 19.392,69 |
DIs: juros futuros encerraram ontem com altas robustas por toda a curva e encostaram nos 16%
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 12,200 | 0,041 |
DI1F26 | 15,385 | 0,270 |
DI1F27 | 15,840 | 0,430 |
DI1F28 | 15,720 | 0,465 |
DI1F29 | 15,540 | 0,490 |
DI1F31 | 15,210 | 0,500 |
DI1F33 | 14,940 | 0,490 |
DI1F35 | 14,750 | 0,470 |
Dólar comercial terminou ontem com forte alta de 2,82%, no maior valor nominal da história
O dólar teve a quinta alta seguida diante do real, ignorando os leilões do BC e fechando pela primeira vez acima de R$ 6,25. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o índice DXY em alta de 0,90%, aos 107,92 pontos. A decisão do Federal Reserve de cortar as taxas em 0,25 pp e prever cortes tímidos em 2025 e em 2026 complicou ainda mais a situação para o real, que vinha desvalorizando com o pacote fiscal do governo federal ser considerado insuficiente.
- Venda: R$ 6,267
- Compra: R$ 6,267
- Mínima: R$ 6,094
- Máxima: R$ 6,267
Ibovespa fechou ontem com forte baixa de 3,15%, aos 120.771,88 pontos
- Máxima: 124.698,50
- Mínima: 120.457,48
- Diferença para a abertura: +3.926,16 pontos
- Volume: R$ 83,20 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (16): -0,84%
- Terça-feira (17): +0,92%
- Quarta-feira (18): -2,99%
- Semana: -3,08%
- Dezembro: -3,90%
- 4T24: -8,38%
- 2024: -10,00%
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