Ibovespa hoje
- Ibovespa avança aos 131,3 mil pontos, dólar comercial oscila a R$ 5,68 e juros futuros avançam.
- Ações de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) avançam. JBS (JBSS3) é o destaque do dia, com +12%, após anunciar listagem de ações nos EUA.
- Gestores de fundos reduzem projeção da Selic para o final de 2025, diz pesquisa da XP.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
Ações de Vale (VALE3) viram para queda de 0,09%, a R$ 57,05
Ações de Azul (AZUL4) começam dia com queda de 0,79%; GOLL4 opera estável
Principais índices em Nova York abrem dia com baixas
Investidores em Wall Street seguem instáveis, mas foram às compras nos últimos dois dias, após um período pesado de perdas. Hoje, voltam a atenção para a reunião de política monetária de dois dias do Federal Reserve. A decisão de juros e a entrevista coletiva do presidente da instituição, Jerome Powell, acontecem amanhã à tarde. “Tivemos dois estágios distintos para o que foi a quinta correção mais rápida desde a Segunda Guerra Mundial: o primeiro foi um bom e velho susto de crescimento, então tivemos aspectos técnicos bem desagradáveis”, disse à CNBC Mohamed El-Erian, consultor econômico chefe da Allianz. “A maioria dos aspectos técnicos ruins já ficou para trás. Então, as duas perguntas daqui para frente são: o susto do recessão será contido? E a esperança no Fed se mostrará realista ou não?”. Antes do anúncio da política de taxas na quarta-feira, os investidores digerem dados econômicos sobre importações, habitação, construção e produção. Não há grandes relatórios de lucros esperados para terça-feira.
- Dow Jones: -0,25%
- S&P 500: -0,42%
- Nasdaq: -0,81%
EUA: produção industrial em fevereiro sobe 0,7%, acima do 0,2% esperado
Em janeiro, na comparação com dezembro, a alta foi de 0,3% (revisada de alta de 0,5%).
Yduqs (YDUQ3) mantém confiança sobre projeções para 2025 apesar de alta dos juros
Nova máxima: Ibov sobe 0,43%, aos 131.392,45 pontos
Dólar comercial passa a oscilar; agora cai 0,08%, a R$ 5,681
Frigoríficas sobem juntas; JBSS3 ganha 12,58%, BRFS3 sobe 3,44%, MRFG3 avança 2,90% e BEEF3 sobe 2,06%
Ações de JBS (JBSS3) sobem 11,27%, a R$ 36,44, e lideram ganhos do dia;
Ontem, BNDES decidiu se abster de votar sobre dupla listagem da JBS (JBSS3) nos EUA.
Nova máxima! Ibovespa agora sobe 0,41%, aos 131.373,25 pontos, nova máxima do dia
Ibovespa opera com mais 0,39%, aos 131.339,66 pontos, nova máxima do dia, mas ainda tem ativos sem abrir
Ibov renova máxima, com +0,39%, aos 131.339,66 pontos
Supermercadistas começam sessão de forma mista: ASAI3, +0,52%; CRFB3, +0,13%; GMAT3, -0,16%; PCAR3, estável
Ibovespa opera sem força, perto dos 131 mil pontos
O Ibovespa opera entre perdas e ganhos nos primeiros negócios desta terça-feira (15), aos 130,8 mil pontos, com atenções voltadas para uma reunião no Palácio do Planalto em que o presidente Lula deve anunciar o envio do projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000. Sobem as ações de Vale (VALE3), de Petrobras (PETR4) e varejistas, enquanto os grandes bancos operam mistos. O dólar comercial oscila a R$ 5,68 e os juros futuros (DIs) avançam juntos. Investidores acompanham notícias sobre um telefonema entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que discutirão a possibilidade de um cessar-fogo para a guerra na Ucrânia. No Brasil, a reunião, que ocorrerá às 11h30, incluirá o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB); e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A reforma do IR é uma promessa de campanha de Lula e gera receios do mercado, que teme que a medida possa piorar o quadro das contas públicas. Duas fontes com conhecimento do assunto disseram à Reuters na segunda que o governo proporá uma taxação de 10% sobre lucros e dividendos remetidos ao exterior para compensar parte da renúncia de arrecadação do projeto. Na cena doméstica, os agentes financeiros também têm no radar o início da reunião de dois dias do Copom, que divulga sua decisão sobre a taxa Selic na quarta-feira. Nos EUA, o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,12%, S&P500 tem desvalorização 0,18% e Nasdaq Futuro cai 0,30%. (Felipe Alves)
Hapvida (HAPV3) esclarece sobre documento de prestação de contas da ANS
A Hapvida (HAPV3) soltou fato relevante há pouco para dizer que foi informada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre o Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde (DIOPS), contendo dados contábeis relativos ao quarto trimestre e exercício de 2024 de todas as operadoras de saúde registradas, dentre elas as operadoras controladas pela Hapvida. “Cumpre esclarecer que os dados contábeis constantes dos DIOPSs são elaborados em conformidade com os princípios contábeis adotados pela ANS em sua regulamentação (ANS GAAP), os quais traduzem normas que não correspondem, em todos os aspectos, àquelas constantes da legislação societária e da regulação expedida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), diz o documento. “Os dados contábeis divulgados nos DIOPSs das controladas relativos ao exercício social de 2024 não necessariamente correspondem aos dados contábeis que estão refletidos nas demonstrações consolidadas da companhia referentes ao mesmo exercício”. Além disso, “as Demonstrações Financeiras Anuais Completas e as Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) da companhia relativas ao exercício social de 2024 estão atualmente em fase de elaboração e serão divulgadas no próximo dia 19 de março”.
Hapvida (HAPV3) abre com mais 4,80%, a R$ 2,40, e tem suas negociações congeladas por fato relevante
Siderúrgicas começam sessão de forma mista: CSNA3, -0,50%; GGBR4, +0,35%; GOAU4, +0,11%; USIM5, estável
Petro juniores abre com ganhos: PRIO3, +0,91%; RECV3, +0,30%; BRAV3, +1,26%
Grandes bancos abrem dia com altas curtas: BBAS3, +0,14%;; BBDC4, +0,24%; ITUB4, +0,88%; SANB11, +0,15%
B3 (B3SA3) abre dia com baixa de 0,24%, a R$ 12,39
Banco Central informa primeira parcial PTAX com compra a R$ 5,6840 e venda a R$ 5,6846
Embraer (EMBR3) começa sessão com mais 0,57%, a R$ 77,85
Petrobras inicia dia com altas de 0,43% (PETR3) e 0,44% (PETR4)
Vale (VALE3) abre dia com mais 0,12%, a R$ 57,17
Ibovespa abre, preliminarmente, com baixa de 0,02%, aos 130.811,34 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) abre, preliminarmente, com baixa de 0,04%, aos 1.916,66 pontos
Trump registra maior rejeição a seu mandato, superando aprovação, mostra AtlasIntel
A maioria dos entrevistados desaprovou a atuação de Trump na economia, com 48% considerando seu desempenho “terrível” ou “ruim”.
Ibovespa futuro reduz queda para -0,10%, aos 132.175 pontos
Dólar comercial sobe 0,27%, a R$ 5,701
Canadá: núcleo do CPI em fevereiro sobe 0,7%, acima do 0,4% de janeiro
Na base anual, a alta foi de 2,7%, acima do 2,1% de janeiro.
Canadá: índice de preços ao consumidor (CPI) em fevereiro sobe 1,1%, acima do 0,6% esperado e bem acima do 0,1% de janeiro
Ano a ano, a inflação ao consumidor canadense acumulou 2,6%, acima dos 2,1% esperados e do 1,9% de janeiro.
EUA: índice de preços de bens exportados em fevereiro sobe 0,1%, acima da previsão de queda de 0,2%, mas abaixo do 1,3% de janeiro
Na base anual, houve alta de 2,1%, abaixo do 2,7% de janeiro.
EUA: índice de preços de bens importados em fevereiro sobe 0,4%, acima da previsão de queda de 0,1%, e mesmo valor aferido em janeiro
Na base anual, houve alta de 2,0%, acima do 1,6% esperado e do 1,9% de janeiro.
Ibovespa futuro recua 0,26%, aos 131.960 pontos
EUA: construção de casas novas em fevereiro dão um salto de 11,2%, a 1,501 milhão, acima de 1,381 milhão esperado
Em janeiro, na comparação com dezembro, houve recuo de 11,5%, a 1,350 milhão (revisado de menos 9,8%, a 1,366 milhão).
Câmara pede ao STF mais tempo para aplicar decisão que anula eleição de deputados
Câmara pede ao STF mais tempo para aplicar decisão que anula eleição de deputados.
Yduqs (YDUQ3): tendências de fluxo de caixa e margens melhoradas compensam crescimento modesto no 4T24, diz banco
Os resultados da Yduqs (YDUQ3) no 4T24 superaram as expectativas do Itaú BBA. A empresa relatou um modesto crescimento de 3% ano a ano na receita líquida, impulsionado principalmente pelo segmento premium, que viu um aumento de 19% ano a ano no desempenho da receita bruta. A lucratividade superou as expectativas em 1,8 pp, com uma melhora de 3,2 pp ano a ano, levando à geração de fluxo de caixa para o trimestre e uma dívida líquida estável trimestralmente ao ajustar para recompras e fusões e aquisições, “apesar da sazonalidade usual de fluxo de caixa negativo no 4T24”. A classificação para as ações é market perform (equivalente à neutra), com preço-alvo de R$ 11.
Mahle Metal Leve (LEVE3): banco corta preço-alvo de R$ 18 para R$ 17, após 4T24, com margem Ebitda sob pressão
Ontem, após o fechamento, a Mahle Metal Leve (LEVE3) divulgou seus números do 4T24, com Ebitda recorrente 39% maior ano a ano, mas, “excluindo correção monetária e equivalência patrimonial, a margem Ebitda ajustada seria de 14,5%, caindo mais rápido do que as expectativas do mercado”, diz o Bradesco BBI, sugerindo “risco de revisão para baixo dos lucros”. A classificação para as ações é underperform (equivalente à venda), com upside de menos 44% em relação ao novo preço-alvo.
Selic: 94% do mercado vê nova alta de 1,00 pp dos juros na reunião de amanhã
A maioria do mercado prevê que o Copom deverá elevar os juros no país nas próximas reuniões. Com o atual patamar de 13,25% a/a, a maioria do mercado projeta que na reunião de 19 de março haverá um novo aumento de 1,00 pp. Os dados são reflexos dos contratos de opções de Copom da B3. Assim, o contrato que precifica alta de 1,00 pp da Selic fechou ontem a 94 – ou seja, o mercado aponta 94% de chance deste cenário ocorrer.
19/03 | 07/05 | |
Manutenção | 0,20% | 14,5% |
Aumento de 0,25% | – | 17,5% |
Aumento de 0,50% | 1,5% | 55% |
Aumento de 0,75% | 0,83% | 7,5% |
Aumento de 1% | 94,67% | 3,5% |
Aumento de 1,25% | 0,25% | – |
Aumento de 1,5% | 0,25% | – |
DIs: juros futuros começam o dia com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,755 | 0,010 |
DI1F27 | 14,505 | 0,020 |
DI1F28 | 14,305 | 0,025 |
DI1F29 | 14,350 | 0,035 |
DI1F31 | 14,530 | 0,030 |
DI1F33 | 14,560 | 0,040 |
DI1F35 | 14,520 | 0,030 |
ADRs da Vale sobem 0,10%, a US$ 10,09, no pré-mercado
Vendas financiadas de veículos novos e usados cresce 7,3% em fevereiro
O resultado é o melhor para os dois primeiros meses do ano, levando em conta os últimos dez anos.
Bitcoin Futuro (BITFUT) inicia sessão com recuo de 1,60%, aos 472.120,00
Minidólar com vencimento em abril (WDOJ25) começa o dia com alta de 0,26%, cotado a 5.720,50
Mini-índice com vencimento em abril (WINJ25) abre com queda de 0,43%, aos 131.720 pontos
Dólar comercial abre em alta de 0,37%, cotado a R$ 5,708 na compra e a R$ 5,709 na venda
Ibovespa futuro amplia perdas, com -0,50%, aos 131.655 pontos
Dólar futuro abre em alta de 0,41%, cotado aos 5.729,00 pontos
Ibovespa futuro abre em queda de 0,29%, cotado aos 131.925 pontos
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Aumento dos gastos com defesa na Europa pode impulsionar crescimento econômico, diz Rehn, do BCE
A economia da zona do euro já está sendo afetado pela guerra comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas o aumento esperado nos gastos com defesa na região pode impulsionar o crescimento, disse o membro do Banco Central Europeu Olli Rehn nesta terça-feira. A economia da zona do euro tem demonstrado estagnação nos últimos dois anos e há um crescente conjunto de evidências de que os temores de uma guerra comercial total com os EUA já estão retendo o investimento empresarial e mantendo os consumidores cautelosos. A redução do apoio do governo Trump à Ucrânia também coloca um ônus adicional sobre o bloco, que se comprometeu a financiar grande parte dos esforços da Ucrânia para se defender da Rússia. “Embora a situação de segurança na Europa não tenha muitos motivos para ser positiva, os aumentos esperados nos gastos e investimentos em defesa podem, pelo menos, apoiar o crescimento do PIB no médio prazo”, disse Rehn em um webinar da MNI.
Alphabet volta a negociar compra da Wiz por mais de US$30 bi, diz fonte
A Alphabet, controladora do Google, está em negociações avançadas para comprar a empresa israelense de segurança online Wiz com uma oferta de mais de US$30 bilhões, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto. A oferta da Alphabet é 30% mais alta que a proposta de US$23 bilhões feita no ano passado, que a Wiz cancelou em julho devido a preocupações de que o negócio não conseguiria superar obstáculos antitruste. Na época, a Wiz havia dito em um memorando interno que se concentraria em uma oferta pública inicial de ações. Nenhuma das empresas reconheceu publicamente a existência de um acordo. As empresas não comentaram o assunto na segunda-feira. Um acordo ainda não foi assinado e os termos podem mudar, disse a fonte. Se a aquisição da Wiz for concretizada, ela ajudará a Alphabet a entrar no mercado de segurança eletrônica e a expandir seu negócio de infraestrutura de computação em nuvem, que gerou mais de US$43 bilhões em receita no ano passado.
InfoMoney inaugura cobertura de Negócios do Esporte, mercado de R$ 1 trilhão ao ano
Lançamento tem divulgação de pesquisa exclusiva sobre futebol, torcedores e bets, evento e estreia de programa com Heloisa Rios, CEO da Universidade do Futebol.
Índice EWZ sobe 0,23% na pré-abertura dos EUA
Empresas brasileiras pagam R$ 1,3 tri em dividendos em 5 anos; veja melhores setores
O setor de petróleo e gás liderou o pagamento de proventos no período, impulsionado principalmente pela Petrobras.
CME/FedWatch: projeção de manutenção dos juros para 19 de março está em 99%
19/03 | 07/05 | |
4,50%-4,25% | 99% | 79,8% |
4,25%-4,00% | 1% | 20% |
4,00%-3,75% | – | 0,2% |
Gestores de fundos reduzem projeção da Selic para o final de 2025, diz pesquisa da XP
Levantamento com fundos de investimento mostra que a expectativa é de alta de 1 ponto percentual na reunião desta quarta-feira.
EUA serão impactados por “tarifas altas” de outros países, alerta mídia estatal da China
As tarifas dos Estados Unidos causarão danos significativos à economia do país à medida que outros países revidarem com “tarifas altas” sobre os produtos norte-americanos, alertou a mídia estatal chinesa, deixando a porta aberta para mais medidas por parte de Pequim conforme outra onda de impostos se aproxima. Apenas dois meses após retornar à Casa Branca, o presidente Donald Trump desencadeou conflitos comerciais com China, Canadá, México e União Europeia. Trump também está ameaçando com tarifas recíprocas a todos os países que taxam as importações dos EUA, com essas taxas podendo entrar em vigor em 2 de abril. A China respondeu rapidamente com contramedidas em fevereiro e março, quando duas rodadas de tarifas de Trump entraram em vigor. E Pequim deve reagir rapidamente às tarifas de abril, caso elas entrem em vigor. “Em resposta às tarifas dos EUA, seus parceiros comerciais não ficarão de braços cruzados”, escreveu o tabloide nacionalista chinês Global Times em um editorial nesta terça-feira. “A retaliação com tarifas altas sobre as exportações dos EUA pode se tornar uma opção para muitos países.”
Governo anuncia hoje proposta de isenção do IR até R$ 5 mil: o que se sabe até agora?
O projeto, que será assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cerimônia no Palácio do Planalto às 11h30, ainda precisará ser aprovado pelo Congresso Nacional.
Grupo SBF (GSBF), dono da Centauro, tem alta de 6,4% no lucro no 4º tri
Receita líquida alcançou R$ 2,172 bilhões, com um crescimento de 2,0% comparado ao mesmo período do ano anterior.
Embraer (EMBR3) aprova programa de recompra de até 1,066 milhão de ações
Programa entrará em vigor em 18 de março de 2025 e terá duração de 12 meses.
Déficit com a China e piora no superávit da balança comercial do primeiro bimestre de 2025
Em 12 de março começou a vigorar a tarifa de importação de 25% aplicada multilateralmente sobre produtos siderúrgicos e de alumínio. O Brasil será afetado, mas estimativas de um estudo de Fernando Ribeiro consideram que o impacto sobre o PIB do Brasil é de uma queda de 0,01% e nas exportações totais, um recuo em 0,03% . As empresas dos setores afetados que exportam para os Estados Unidos terão perdas. Os semimanufaturados de ferro explicaram 11% das exportações brasileiras para os Estados Unidos no primeiro bimestre de 2025 com aumento de 22,3% em relação ao bimestre de 2024. Para os Estados Unidos, o recuo estimado nas exportações totais é de 36,2%. O vai e vem da política tarifária de Trump é imprevisível e especula-se da possibilidade do governo brasileiro conseguir fazer alguma negociação. No entanto, o estrago trazido pela política errática de Trump no comércio exterior já é um fato que traz efeitos adversos para as decisões de investimento e de comércio. Independente do efeito Trump que ainda não se faz presente nos dados para o Brasil, o início do ano começou com uma redução do saldo da balança comercial em relação a igual período de 2024. No mês de fevereiro de 2024, o saldo foi de US$ 5,1 bilhões e no mês de fevereiro de 2025 foi registrado um déficit de US$ 0,3 bilhões. No primeiro bimestre do ano de 2025 o superávit foi de US$ 1,9 bilhões, enquanto que até o mesmo mês em 2024 foi de US$ 11,3 bilhões. Na comparação das variações entre o primeiro bimestre de 2024 com o de 2023 e do primeiro bimestre de 2025 com o de 2024, observa-se a redução na variação do volume.
Itaúsa tem lucro recorrente de R$ 3,7 bi no 4° tri, alta de 16% em base anual
No acumulado do ano, o lucro líquido recorrende da holding foi de R$ 14,8 bilhões.
Israel retoma ataques em Gaza após colapso de cessar-fogo; mortes passam de 400
Mais de 660 feridos chegaram a hospitais da região, que enfrentam grave escassez de recursos devido ao bloqueio imposto por Israel.
Barris de petróleo sobem 1% e minério de ferro recua
Os preços do petróleo sobem pelo terceiro dia consecutivo, já que as crescentes tensões no Oriente Médio ofuscaram as preocupações sobre um possível excesso global. As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, enquanto problemas imobiliários na China afetam demanda resiliente por aço.
- Petróleo WTI, +0,96%, a US$ 68,23 o barril
- Petróleo Brent, +0,98%, a US$ 71,77 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,58%, a 777,00 iuanes (US$ 107,42)
Mercados da Europa avançam juntos
Os mercados europeus operam em alta, impulsionados pelo avanço das bolsas asiáticas, refletindo um movimento recente de migração para ativos não americanos em meio às incertezas geradas por Donald Trump. Os legisladores alemães devem votar em um projeto de lei na terça-feira que desbloquearia centenas de bilhões de euros em gastos com defesa e infraestrutura financiados por dívida.
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,34%
- DAX (Alemanha): +1,15%
- CAC 40 (França): +0,39%
- FTSE MIB (Itália): +0,93%
- STOXX 600: +0,65%
Bolsas da Ásia fecham na maioria em alta
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta, impulsionados por outra explosão de entusiasmo pela China, que tem sido uma beneficiária improvável da agitação de Trump nos mercados dos EUA e nas expectativas de crescimento. O último impulso veio da divulgação de outro relatório surpreendentemente fraco de vendas no varejo dos EUA, e da confirmação da Casa Branca de que tarifas recíprocas entrarão em vigor em 2 de abril. Os investidores acompanharão de perto os mercados japoneses, com o Banco do Japão iniciando nesta terça sua reunião de política monetária de dois dias. A expectativa é de que a instituição mantenha as taxas de juros estáveis em 0,5% ao término do encontro na quarta-feira.
- Shanghai SE (China), +0,11%
- Nikkei (Japão): +1,22%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +2,46%
- Kospi (Coreia do Sul): +0,06%
- ASX 200 (Austrália): +0,08%
EUA: índices futuros recuam antes de decisão do Fed
Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta terça-feira (18), com os mercados atentos à conversa entre o presidente Donald Trump e o presidente russo, Vladimir Putin. Os EUA intensificam a pressão por um cessar-fogo e um acordo de paz na Ucrânia, em meio a uma semana marcada por reuniões de bancos centrais. Os investidores também acompanharão de perto os dados econômicos de importações, habitação, construção e produção, que serão divulgados na manhã de hoje. Os traders acompanharão de perto o anúncio da taxa de juros na quarta-feira à tarde, seguido pela coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell. Segundo a ferramenta FedWatch da CME, os contratos futuros de juros do Fed indicam uma probabilidade de 99% de que o banco central mantenha as taxas estáveis.
- Dow Jones Futuro: -0,23%
- S&P 500 Futuro: -0,26%
- Nasdaq Futuro: -0,32%
IGP-10 desacelera para 0,04% em março
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta de 0,04% em março, abaixo do mês anterior, quando havia avançado 0,87%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 1,44% no ano e 8,59% nos últimos 12 meses. Em março de 2024, o IGP-10 havia caído 0,17% no mês e apresentava queda acumulada de 4,05% em 12 meses.
Abertura de mercados
Investidores voltarão suas atenções nesta terça-feira para uma reunião no Palácio do Planalto em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar o envio do projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$5.000, como antecipado pelo governo no ano passado. A reunião, que ocorrerá às 11h30, incluirá o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB); e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A reforma do IR é uma promessa de campanha de Lula e gera receios do mercado, que teme que a medida possa piorar o quadro das contas públicas. Duas fontes com conhecimento do assunto disseram à Reuters na segunda que o governo proporá uma taxação de 10% sobre lucros e dividendos remetidos ao exterior para compensar parte da renúncia de arrecadação do projeto. Na cena doméstica, os agentes financeiros também têm no radar o início da reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que divulga sua decisão sobre a taxa Selic na quarta-feira.
Principais índices em Nova York terminaram ontem com altas
Investidores em Wall Street começaram tímidos a segunda-feira, com os índices apresentando baixas, mesmo com o relatório de vendas do varejo em fevereiro apresentando alta, afastando por ora uma possível recessão nos EUA. A política comercial do presidente Donald Trump segue errática e há ainda muita incerteza. “Estamos em um rali de contra-tendência de curto prazo”, disse à CNBC Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research, acrescentando que acredita que a correção do S&P 500 pode concluir em torno do nível de 5.400 (fechou hoje em 5.675). Isso implica um declínio de mais de 4% em relação ao fechamento de sexta-feira (14). “Não muito mais para o lado negativo, mas acho que isso vai sacudir mãos soltas o suficiente para permitir que o mercado tente encontrar um fundo”, continuou ele.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,85 | 41.841,70 |
S&P 500 | 0,65 | 5.675,13 |
Nasdaq | 0,31 | 17.808,67 |
DIs: juros futuros fecharam sessão de ontem com baixas por toda a curva; exceção é o vértice mais curto
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,745 | 0,015 |
DI1F27 | 14,485 | -0,045 |
DI1F28 | 14,280 | -0,090 |
DI1F29 | 14,315 | -0,110 |
DI1F31 | 14,500 | -0,080 |
DI1F33 | 14,520 | -0,090 |
DI1F35 | 14,490 | -0,070 |
Dólar comercial terminou ontem com forte baixa de 0,99%
O dólar conseguiu a quinta baixa seguida diante do real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos de 0,30%, aos 103,41 pontos.
- Venda: R$ 5,686
- Compra: R$ 5,685
- Mínima: R$ 5,666
- Máxima: R$ 5,740
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
SLCE3 | -3,92 | 17,89 |
B3SA3 | -3,50 | 12,42 |
NTCO3 | -3,16 | 9,20 |
POMO4 | -2,95 | 6,91 |
MRFG3 | -2,95 | 14,81 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
VAMO3 | 6,08 | 4,19 |
MGLU3 | 5,63 | 10,14 |
HAPV3 | 5,05 | 2,29 |
CSAN3 | 4,42 | 7,80 |
RADL3 | 4,12 | 19,97 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
PETR4 | 80.875 | 1,86 |
NTCO3 | 59.325 | -3,16 |
B3SA3 | 57.801 | -3,50 |
ITUB4 | 39.786 | 3,00 |
MGLU3 | 37.954 | 5,63 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 1,46%, aos 130.833,96 pontos
- Máxima: 131.313,48
- Mínima: 128.957,09
- Diferença para a abertura: +1.876,87 pontos
- Volume: R$ 23,80 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (17): +1,46%
- Semana: +1,46%
- Março: +6,54%
- 1T25: +8,77%
- 2025: +8,77%
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