O Ibovespa voltou a fechar com forte alta nesta quarta, passando dos 110 mil: alta de 1,46%, aos 110.235,76 pontos. O Ibovespa pegou embalo com os índices de NY, que subiram com consistência, após o relatório de inflação de julho dos EUA vir estável, o que animou os mercados. Assim, mesmo com números fracos de vendas no Brasil em junho, o setor varejista, assim como os demais sensíveis aos juros altos, como construção e tecnologia, teve um pregão de ganhos. O dólar, mais uma vez, caiu forte, com menos 0,87%.

Mesmo com números fracos de vendas no Brasil em junho, o setor varejista, assim como os demais sensíveis aos juros altos, como construção e tecnologia, teve um pregão de ganhos, após os dados de inflação norte-americana, que surpreenderam e animaram os mercados, levando à redução dos juros futuros ao longo da sessão.

Varejo – Assim, as ações de Magazine Luiza (MGLU3) subiram 6,82%, as de Via (VIIA3), +6,09%; e de Americanas (AMER3). +7,64%, impulsionadas ainda pelas expectativas da publicação de seus resultados a partir de amanhã, que devem mostrar um cenário desafiador, mas com melhora operacional das companhias.

Aéreas – Já as companhias aéreas tiveram mais um pregão no positivo, com ambas acumulando ganhos próximos aos 25% neste mês. Na sessão de hoje, as ações de Gol (GOLL4) ganharam 6,87% e as da Azul (AZUL4), +6,48%. Além dos dados animadores nos EUA, o setor se beneficia da desvalorização do dólar.

Mais balanços – A sessão foi marcada pela repercussão dos resultados de Cury, Smart Fit e CBA, que animaram os investidores Ao final da sessão, as ações de Cury (CURY3) saltaram 8,82%; Smart Fit (SMFT3), +8,48%; e CBA (CBAV3), 2,63%. Já os resultados de Aura (AURA33) desagradaram e as ações caíram 3,27%.

Petrobras – As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) tiveram uma sessão de queda, recuando, respectivamente, 0,35% e 0,32%, após uma sequência de valorizações, por conta da proximidade da data de corte para distribuição de dividendos, que foi nesta quarta-feira.

Vale – A mineradora, assim como Petrobras, também teve um pregão com data de corte para distribuição de dividendos, com os papéis sendo negociados sem esses direitos a partir de amanhã, fechando o dia com leve alta de 0,07%. Adicionalmente, houve queda dos preços do minério na China, com retração de 2% em Qingdao.

Copel – Por fim, liderando as quedas do dia esteve a Copel (CPLE6), após divulgar balanço com prejuízo de R$ 522 milhões, revertendo lucro de um ano antes, de R$ 957 milhões. O prejuízo foi ocasionado pelos efeitos da Lei 14.385/2022 com a provisão de créditos de PIS e Cofins com efeito líquido de R$ 1,2 bilhão no resultado. (Rodrigo Petry)

A Equatorial (EQTL3) reportou também Ebitda ajustado de R$ 1,803 bilhão, alta de 47,5% na comparação com o 2T21, com a margem Ebitda descendo 0,8 ponto percentual, para 27,8%. A receita operacional líquida fechou o 2T22 52% mais alta, a R$ 6,492 bilhões. A dívida líquida da empresa cresceu também: 122,3%, a R$ 22,894 bilhões.

No segundo trimestre de 2022, a Santos Brasil (STBP3) informou também que o Ebitda cresceu 44,3%, para R$ 213,1 milhões, enquanto a margem Ebitda avançou 3,6 pontos percentuais, para 42,5%. A receita líquida, por sua vez, ganhou 32% no trimestre, chegando a R$ 550,9 milhões.

A Taesa (TAEE11) registrou também Ebitda regulatório de R$ 605,6 milhões no 2T22, um aumento de 43,3% em relação ao 2T21. A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) regulatória atingiu 84,7% entre abril e junho, alta de 1,4 ponto percentual frente a margem registrada em 2T21.

A receita líquida somou R$ 1,463 bilhão no segundo trimestre deste ano, um recuo de 3% na comparação com igual etapa de 2021. Já a receita líquida regulatória totalizou R$ 715 milhões no 2T22, registrando um crescimento de 41% em relação ao mesmo período de 2021, explicado pelo reajuste inflacionário do ciclo da RAP (2021-2022) e entrada em operação de Janaúba e parcial de Sant’Ana.

O Ebitda da Profarma (PFRM3) subiu 80,5%, chegando a R$ 33,7 milhões. A margem Ebitda subiu 1,3 ponto percentual, a 3,4%. A receita líquida do período subiu 23,8%, indo a R$ 1,929 bilhão, em relação ao mesmo trimestre de 2021.

No 2T21, o prejuízo ajustado foi de R$ 5,982 milhões. A receita líquida da Eletromídia (ELMD3), por sua vez, mais do que dobrou no 2T22, em relação ao mesmo trimestre de 2021, indo a R$ 188,974 milhões, alta de 166,4%. O Ebitda ajustado subiu 393,1%, indo a R$ 44,236 milhões, com a margem EBITDA Ajustada sendo de 23%, um ganho de 10,8 pontos percentuais frente ao 2T21.

O lucro líquido ajustado da Kora Saúde (KRSA3) de um ano atrás foi de R$ 37,3 milhões. O Ebitda ajustado do 2T22 cresceu 33%, indo a R$ 117,8 milhões, com margem Ebitda ajustado crescendo 6 pontos percentuais, para 22,7%. A receita líquida encerrou o segundo trimestre deste ano 69% maior em relação ao mesmo período de 2021, com R$ 518,8 milhões.

A RNI (RDNI3) reportou também uma receita líquida recorde de R$ 187,021 milhões, o dobro da receita do 2T21, que foi de R$ 93,420 milhões. O Ebit totalizou R$ 8 milhões, 29% a mais do que o mesmo trimestre de 2021.

Há um ano, o prejuízo líquido das operações continuadas foi de R$ 199 milhões. O prejuízo líquido total societário também subiu, passando de R$ 240 milhões um ano atrás para R$ 468 milhões no 2T22. Na relação com 1T22, o prejuízo, porém, diminui 70,8% (de R$ 1,546 bilhão nas operações continuadas).

O Ebitda ajustado das operações continuadas, entretanto, cresceu 7,7%, indo a R$ 1,368 bilhão, com margem Ebitda ajustado de 10,6%, queda de 0,3 ponto percentual. A receita líquida da BRF (BRFS3) subiu 11,2%, chegando a R$ 12,939 bilhões.

O prejuízo reportado no 2T21 pela D1000 (DMVF3) foi de R$ 2,4 milhões.

Já o Ebitda teve um crescimento de 166%, indo a R$ 22,7 milhões, com margem Ebitda chegando a 5,8%. A receita bruta da rede ficou em R$ 393,2 milhões, alta de 34,3% na relação com o 2T21.

O Mater Dei (MATD3) também reportou o lucro líquido sem ajustes e, nesse caso, houve queda de 34,7%, para R$ 34,8 milhões. O Ebitda ajustado pelas despesas não recorrentes com M&A e de um mês pré-operacional da operação de Salvador foi de R$ 120,4 milhões, alta de 29,4%, com margem Ebitda ajustado recuando 6,9 pontos percentuais, para 27,7%. A receita líquida subiu 61,5%, para R$ 434,4 milhões no período.

O Ebitda ajustado da Alper (APER3) subiu 79,7% no período, sempre na base anual, para R$ 11,207 milhões, com margem Ebitda ajustado de 20,9%, o que representa um avanço de 1,8 ponto percentual em relação ao 2T21. A receita líquida fechou o segundo trimestre de 2022 com alta de 64,1%, para R$ 53,660 milhões.

A SLC Agrícola (SLCE3) registrou também Ebitda ajustado de R$ 820,2 milhões no 2T22, um avanço de 66% frente o valor reportado no 2T21. A margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 49,3% entre abril e junho, alta de 9,6 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 2T21. A receita líquida somou R$ 1,664 bilhão no segundo trimestre deste ano, crescimento de 33,8% na comparação com igual etapa de 2021.

O Banco Pine (PINE4) também reportou receita de prestação de serviços e tarifas foi a R$ 8,7 milhões, queda de 13% na comparação anual. A margem líquida de juros do banco avançou 0,33 ponto percentual, para 3,77%, enquanto o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 0,6% para 0,9%, uma alta de 0,3 ponto percentual.

Há um ano, a Oceanpact (OPCT3) reportava lucro de R$ 18,5 milhões. O Ebitda caiu 14,5% no 2T22, na base anual, para R$ 38,6 milhões, com margem Ebitda perdendo 7,3 pontos percentuais, para 15,6%. A receita líquida subiu 25,2%, para R$ 246,8 milhões.

O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou resultado veio acima do consenso Refinitiv, que projetava lucro de R$ 6,48 bilhões. A margem financeira líquida do banco cresceu 23,1%, para R$ 11,472 bilhões. A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil totalizou R$ 919,5 bilhões em junho, crescimento de 19,9% na comparação com um ano antes.

Nesse mesmo intervalo, o índice de inadimplência do banco, levando em conta operações vencidas há mais de 90 dias, passou de 1,86% para 2%. Enquanto que o índice de cobertura foi de 325,9% para 271%.

As receita totais do banco somaram R$ 28,906 bilhões no 2T22, um aumento de 22,8% em relação ao 2T21.

O Ebitda recorrente da Positivo (POSI3) subiu 81,7%, a R$ 185,363 milhões, com margem Ebitda recorrente caindo 1,6 ponto percentual, a 11,4%. A receita líquida dobrou a R$ 1,630 bilhão, alta de 107,5% em relação ao 2T21.

O Ebitda ajustado do Grupo Soma (SOMA3) no período foi de R$ 210,5 milhões, alta de 90,6%, com margem Ebitda ajustado subindo 4,5 pontos percentuais, para 17,5%. A vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) foi de 35,2%, ante 127,7% no 2T21. A receita líquida ajustada subiu 41,9%, indo a R$ 1,205 bilhão.

A Unifique (FIQE3) teve R$ 16,9 milhões de lucro líquido no 2T21, de modo que o aumento foi de 100,9% no 2T22. O Ebitda recorrente cresceu 49,1%, indo a R$ 79,4 milhões, com margem Ebitda recorrente caindo 0,2 ponto percentual, para 50,3%. A receita operacional líquida cresceu 49,8%, chegando a R$ 158 milhões.

O Ebitda da Iochpe-Maxion (MYPK3) caiu 9.8%, indo a R$ 543,573 milhões, com margem Ebitda chegando a 12,8%, ante os 18,6% do 2T21. A receita operacional líquida ficou em R$ 4,192 bilhões, alta de 31,7%, “impactada de forma positiva pelos lançamentos de novos programas e produtos e pelo maior mix de vendas ao segmento de veículos comerciais”.

O Banrisul (BRSR6) ficou no período também com uma carteira de crédito total de R$ 44,5 bilhões, aumento de 21,7% ano a ano. Os créditos em atraso com mais de 90 dias recuaram 2,5%, para R$ 795,3 milhões. As provisões para perdas de crédito terminaram o mês de junho em R$ 2,542 bilhões, queda de 4,9%. As despesas com provisões para perdas de crédito caíram 7,1%, para R$ 202,3 milhões. O retorno sobre patrimônio investido (ROE) recuou de 13,1% no segundo trimestre de 2021 para 10,1% entre abril e junho deste ano.

A SulAmerica (SULA11) teve no 2T21 lucro de R$ 29,3 milhões, então a alta foi de 373,3%. Já o Ebitda ajustado piorou no período, saindo de R$ 32,5 milhões negativos há um ano para R$ 111,7 milhões negativos no 2T22. As receitas operacionais subiram 8,3%, indo a R$ 5,637 bilhões.

O lucro líquido da administradora de shopping centers Aliansce Sonae (ALSO3) recuou 60,2% no segundo trimestre de 2022, comparando ao mesmo período do ano passado, para R$ 23,564 milhões. O resultado veio abaixo do projetado pelo consenso Refinitiv, que previa lucro de R$ 45,54 milhões no período.

O Ebitda ajustado gerencial subiu para R$ 38,761 milhões (de R$ 726 mil no 2T21), com margem Ebitda ajustado gerencial subindo 13,7 pontos percentuais, para 14,2%. A receita líquida da Allpark Estapar (ALPK3) subiu 55,8% no trimestre, para R$ 273,686 milhões.

O Ebitd ajustado da Dimed (PNVL3) subiu 40,7% no período, para R$ 56,1 milhões, com margem Ebitda ajustado avançando 0,5 ponto percentual, para 5,3%. A receita líquida subiu 27%, indo a R$ 986,276 milhões.

A Rossi (RSID3) reportou também Ebitda ajustado negativo de R$ 24,80 milhões melhorando em 63,2% o resultado do 2T21, que também foi negativo. A receita líquida foi zero no trimestre, contra os 16,9 milhões de um ano atrás.

O Ebtida ajustado ficou negativo em R$ 4,453 milhões, ante Ebtida positivo de R$ 1,139 milhão de um ano antes. A receita líquida da empresa cresceu 2,4% ano a ano, para R$ 23,791 milhões. O TC (TRAD3) destacou o crescimento de 38% no número de usuários cadastrados, para 693 mil.

O Ebitda ajustado (pós IRFS16) da C&A (CEAB3) mais do que dobrou para R$ 245,8 milhões, alta de 145,2%, com margem Ebitda ajustado subindo 6,6 pontos percentuais, para 15,1%. A receita líquida de mercadorias avançou 38,5%, para R$ 1,570 bilhão, na comparação com o 2T21.

O Ebitda ajustado da Vittia (VITT3) cresceu quase seis vezes no mesmo intervalo de tempo (+439%), para R$ 15,7 milhões. A receita líquida consolidada atingiu R$ 156,8 milhões, crescimento de 50,2%.

O Ebitda ajustado da Moura Dubeux (MDNE3) subiu 45,0%, para R$ 33,044 milhões, com margem Ebitda ajustado subindo 1,1 ponto percentual, para 15,8%. A receita líquida avançou 34,8% no trimestre, em comparação ao mesmo período de 2021, para R$ 209,479 milhões.

A alta foi de 264% no 2T22 em relação ao mesmo trimestre de 2021. A Minerva (BEEF3) reportou também Ebitda de R$ 778,0 milhões, alta de 42,8% no período, com margem Ebitda 0,5 ponto percentual maior, para 9,2%. A receita líquida subiu para R$ 8,471 bilhões, alta de 34,7%.

O diretor-financeiro da Alupar (ALUP11), José Luiz de Godoy Pereira, disse nesta quarta-feira (10) a analistas que houve queda de preço de commodities no setor de energia, mas que o segmento de novos projetos de energia enfrenta dificuldades de realização por conta da alta dos custos.

O Ebitda da Fras-le (FRAS3) ficou em R$ 125,1 milhões no 2T22, alta de 23,6% na comparação anual, com margem Ebitda caindo 0,9 ponto percentual, para 16,0%. A receita líquida registrada no 2T22 foi de R$ 782,6 milhões, alta de 30,6% na base anual.

O Ebitda da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE3;EMAE4) caiu 65,4%, para R$ 3,7 milhões, com margem Ebitda de 3,3%, recuo de 2,5 pontos percentuais em relação ao 2T21. A receita operacional líquida ficou em R$ R$ 113,7 milhões, queda de 5,9% na base anual.

O Ebitda ajustado da Lavvi (LAVV3) caiu 73%, para R$ 25,204 milhões, com margem Ebitda ajustado perdendo 21,4 pontos percentuais, para 14,0% (de 35,4% no 2T21). A receita líquida recuou 31%, indo a R$ 179,704 milhões, na relação com o segundo trimestre de 2021.

O lucro sem os ajustes, entretanto, caiu 32,4%, para R$ 114,9 milhões. O Ebitda ajustado subiu 4,3%, para R$ 181,5 milhões, com margem Ebitda ajustado caindo 1,8 ponto percentual (pp), 17,8%, mesma margem para o Ebitda sem ajustes – o Ebitda sem ajustes caiu 31,0%, para os mesmos R$ 181,5 milhões. A receita líquida de vendas subiu 14,7% no período, em comparação ao 2T21, para R$ 1,019 bilhão.

O lucro líquido ajustado pela variação cambial, entretanto, mostra aumento de 21,4% no 2T22, na comparação anual, para R$ 65,9 milhões. O Ebitda da Wilson Sons (PORT3) ficou em R$ 201,2 milhões, queda de 8,8% na base anual. A margem Ebitda recuou 6 pontos percentuais, para 37,3%. A receita líquida cresceu 5,8% no período, para R$ 593,6 milhões.

A visão da CVC (CVCB3) para o segundo semestre é otimista, aguardando que o mercado continuará com forte demanda. Isso, porém, aumenta a necessidade de capital de giro. Ao mesmo tempo, a CVC terá de lidar, na primeira metade do ano que vem, com o vencimento de boa parte das suas dívidas. Após desabar quase 10% na véspera, hoje as ações fecharam com perdas de 0,57%.

• Máxima: 110.362,14
• Mínima: 108.657,37
• Volume: R$ 28,50 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (8): +1,81%
• Terça-feira (9): +0,23%
• Quarta-feira (10): +1,46%
• Semana: +3,53%
• Agosto: +6,85%
• 2022: +5,16%

O presidente da Taurus (TASA4), Salesio Nuhs, disse ao InfoMoney que o Brasil está sendo influenciado pelo efeito americano das eleições. Isso porque, historicamente, toda vez que nos EUA há eleição, existe uma corrida por compras de armas, já que os consumidores se antecipam a um possível endurecimento da legislação. Salesio Nuhs disse que no Brasil houve crescimento de 47% do mercado de armas em relação ao mesmo período em 2021. “Quanto mais vão se aproximando as eleições, mais eufórico fica o mercado”, diz. (Katherine Rivas)

Após começar a semana afundando, os índices em Nova York tiveram uma notícia animadora nesta quarta: de acordo com o Departamento do Trabalho americano, o CPI ficou estável no mês passado, na comparação com junho. Já em relação a julho de 2021, o indicador subiu 8,5%. Ambos os dados vieram melhor do que o esperado pelo mercado (o consenso era de uma alta de 0,2% na base mensal e 8,7% na anual, segundo a Refinitiv). O resultado foi uma corrida às compras.

• Dow Jones: +1,63%, a 33.309,51 pontos
• S&P 500: +2,13%, a 4.210,24 pontos
• Nasdaq: +2,89%, a 12.854,81 pontos

O dólar nem bem se recuperou ontem, com alta de 0,33%, e hoje, desidratado por um relatório de inflação surpreendentemente estável nos EUA, voltou a cair com consistência. A moeda norte-americana mais fraca, diante de juros em queda e frente aos pares, indica que os investidores enxergam a recessão ainda ou uma incógnita ou não tão perto no horizonte.

• Venda = R$ 5,085
• Compra = R$ 5,085
• Mínima = R$ 5,036
• Máxima = R$ 5,143

Em entrevista ao InfoMoney, o CEO da Taurus (TASA4), Salesio Nuhs, disse que o pagamento dos dividendos relacionados ao exercício de 2022 deve ocorrer apenas em abril de 2023, após a divulgação dos resultados anuais. O motivo é que a companhia está se preparando para reconstituir as suas reservas, exigidas por regulação, e conseguir iniciar a remuneração trimestral dos acionistas no próximo ano. Desta forma, não ocorrerão pagamentos nem no terceiro ou quarto trimestre, e sim após o fechamento do exercício. (Katherine Rivas)

Três nomes com décadas de mercado e muita história para contar. O GainCast #153, gravado direto da Expert XP 2022, trouxe Raphael Figueredo, Adeodato Netto e Raony Rosseti falando sobre sobre os impactos que as eleições presidenciais podem causar na Bolsa brasileira e o futuro do mercado no país.

O Relatório Prisma Fiscal de agosto, produzido pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, apresentou hoje, pela primeira vez, projeções para o PIB e a mediana das estimativas para o crescimento econômico em 2022 foi de 1,92%. Para 2023, chegou a 0,5%. Para o INPC do ano, a mediana chegou a 7,6% e para o próximo, 5,4%. (Estadão Conteúdo)

Será um dia cheio e o investidor precisa ficar atento. Das 40, uma já divulgou: foi a Smartfit (SMFT3), antes do fechamento do mercado, reduzindo prejuízo em 75%. Destaques para Banco do Brasil (BBAS3), Braskem (BRKM5), BRF (BRFS3) e Minerva (BEEF3).

• 3R Petroleum (RRRP3)
• Aliansce Sonae (ALSO3)
• Allied (ALLD3)
• Banco do Brasil (BBAS3)
• Boa Vista (BOAS3)
• Braskem (BRKM5)
• BRF (BRFS3)
• C&A (CEAB3)
• Dimed (PNVL3)
• Equatorial (EQTL3)
• Fras-le (FRAS3)
• Grupo Soma (SOMA3)
• Lavvi (LAVV3)
• Minerva (BEEF3)
• MRV (MRVE3)
• Petroreconcavo (RECV3)
• Santos Brasil (STBP3)
• SulAmerica (SULA11)
• Taesa (TAEE11)
• Wilson Sons (PORT3)

Embora os investidores tenham se empolgado com o relatório de inflação nos EUA, analistas têm insistido que, embora tenha havido uma queda acentuada nos preços dos combustíveis e isso tenha ajudado a desacelerar o índice de preços, as pressões inflacionárias continuam fortes, especialmente no setor de serviços básicos.

A prata para setembro subiu 1,27%, a US$ 20,742 a onça, enquanto a platina para outubro teve ganhos de 1,41%, a US% 946,10 a onça.

A inflação estável nos EUA levou para baixo as notas norte-americanas até 10 anos e os DIs no Brasil foram pelo mesmo caminho. Entretanto, durante a tarde, houve um ajuste, após falas de dirigentes do Federal Reserve de que as taxas ainda vão se manter altas pelo menos até o fim de 2023. A curva no Brasil acabou praticamente estável longe da grande amplitude, para baixo ou para cima, vista nos dias anteriores.

• DI (2023): +0,01 pp, a 13,72%
• DI (2024): -0,03 pp, a 12,96%
• DI (2025): +0,01 pp, a 11,91%
• DI (2027): +0,02 pp, a 11,73%
• DI (2029): +0,01 pp, a 11,96%
• DI (2031): +0,01 pp, a 12,08%

Moeda norte-americana chegou a perder mais de 1,10% durante o dia, com máxima de R$ 5,143 e mínima de R$ 5,036.

Segundo José Luiz de Godoy Pereira, diretor-financeiro da Alupar (ALUP11), em conversa com analistas sobre os resultados do 2T22, há “uma grande interrogação” nos futuros contratos de construção de linhas de transmissão, já que as empresas de EPC responsáveis por esse trabalho estão tendo dificuldades de realizar projetos na área por conta da alta de custos.

Godoy relata que teve de substituir fornecedores em projetos de transmissão por conta do cenário.

José Luiz de Godoy Pereira, diretor-financeiro da Alupar (ALUP11), disse a analistas de mercado que os EPCistas (empresas de montagem de linhas de transmissão) têm sofrido com os custos altos, além da pandemia.

O executivo cita redução de empresas especializadas em EPC por conta da pressão de custos, inclusive algumas delas manifestando preocupação junto ao Ministério de Minas e Energia.

Os estoques de barris de petróleo nos EUA subiram 5,45 milhões na semana, contra um consenso de 73 mil. Em contrapartida, o relatório de inflação divulgado hoje pelo governo norte-americano foi considerado bom pelo mercado, uma leitura estável, demonstrando que a recessão ainda está no horizonte e não na realidade.

• WTI (setembro) +1,58%, a US$ 91,93
• Brent (outubro): +1,13%, a US$ 97,40

José Luiz de Godoy Pereira, diretor-financeiro da Alupar (ALUP11), comentou a analistas de mercado, nesta quarta (10), que as commodities caíram de preço, incluindo o alumínio, mas não imagina “se terá nova queda”. O executivo reconhece, no entanto, que o custo segue alto, citando o petróleo.

O presidente do Federal Reserve de Minneapolis, Neel Kashkari, porém, afirmou que “vamos reduzir a inflação para 2%” e que os formuladores da política monetária estão determinados a isso.

José Luiz de Godoy Pereira, diretor-financeiro da Alupar (ALUP11), apresenta a analistas de mercado os resultados do 2T22 da companhia.

Presidente do Federal Reserve de Minneapolis disse que “muito mais realista é aumentar as taxas e deixá-las lá em cima até a inflação caminhar para os 2%”.

Índice ainda opera próximo da máxima, que agora é de 110.362,14 pontos.

Leonel Andrade, CEO da CVC (CVCB3) informou que o número de lojas caiu de cerca de 1,4 mil para 1,2 mil, o que diminuiu o alcance da marca.

“Se a gente olha vendas pelas mesmas lojas, temos comportamento positivo e de crescimento de mercado, mas perdemos algo próximo a 18% de distribuição” “Temos, porém, procura por novas aberturas. Acredito que irá demorar de um a dois anos para voltar a ter uma distribuição firme”.

Para o executivo, as vendas no B2C devem ser impulsionadas pela nova plataforma, a ser lançada no segundo semestre, bem como pela abertura de novas lojas.

Marcelo Kopel, CFO da CVC Brasil (CVCB3), lembra que dos R$ 900 milhões de dívida, R$ 650 milhões estão vencendo no segundo trimestre do ano que vem.

“Vamos nos permitir conversar com o mercado sobre alavancagem operacional e sobre o que a CVC tem para entregar neste segundo semestre, sobre melhorias e oportunidades, para depois voltar e conversar sobre a dívida. Esse foi o racional para o follow on e para não ter feito o alongamento da dívida”, apontou o executivo.

Segundo Leonel Andrade, CEO da CVC (CVCB3), a companhia entrou na pandemia em um péssimo momento, com dívida alta, de R$ 2,2 bilhões (hoje de R$ 1 bilhão), e com gastos elevados, por conta de aquisições – o que aumentou durante a pandemia.

“É um compromisso nosso ser uma empresa confiável e de alta governança. A maneira de fazer isso, sem ter a melhor plataforma de tecnologia, foi aumentando o número de pessoas e de gastos”, afirmou.

A CVC, agora, pretende avançar na frente de tecnologia, para entregar uma plataforma nova no futuro próximo. “Investimentos em tecnologia aconteceram e agora darão resultados. Foco nos próximos seis meses é na usabilidade do cliente. Entregaremos uma melhor plataforma melhor. No ano que vem, o foco estará na automação de processos. Após a tecnologia buscaremos melhorar nossos gastos e nossos processos”.

O BBA analisa que os resultados do 2T22 da SmartFit (SMFT3) ficaram praticamente em linha com as estimativas, “com resultados de rentabilidade um pouco melhores”. O principal destaque foi a aceleração dos impactos da alavancagem operacional. “O principal ponto negativo foi que, embora a recuperação esteja no caminho certo, a produtividade mesmas lojas ainda está abaixo dos níveis pré-pandemia”, observa.

A classificação é outperform, com preço-alvo de R$ 21,00. No momento, SMFT3 é negociado a R$ 14,08, alta de 10,60%.

O executivo da CVC (CVCB3) defendeu que parte do mercado está cobrando preços não sustentáveis.

Segundo Marcelo Kopel, CFO da CVC (CVCB3), o cenário cobra mais capital de giro, principalmente no B2C, com a venda das viagens feitas em parcelas.

Dos R$ 900 milhões em vencimentos da CVC, cerca de R$ 650 milhões estão previstos para vencer no segundo trimestre do ano que vem. “Quando falamos de demanda para mexer na estrutura de capital, a prioridade é acertar essa parte do balanço, não necessariamente fazer mais um aumento de capital”, comentou o executivo.

Leonel Andrade, CEO da CVC (CVCB3), defendeu que o recente follow on foi feito, principalmente, para reforçar o capital de giro em um período de “forte crescimento”.

A companhia pretende integrar mais os negócios B2B e B2C, bem como lançar, em breve, um serviço de fidelidade.

“Temos uma gestão conservadora do capital, com muito acesso a crédito, e tenho convicção de que estaremos preparados para continuar crescendo”, afirmou o presidente. “Vamos colocar, de forma definitiva, a companhia na linha em relação aos custos e despêndios financeiros.

A máxima do dia é de R$ 5,143 e a mínima, de R$ 5,036.

O executivo lembrou que o recuo da receita líquida da CVC (CVCB3) na comparação do primeiro trimestre para o segundo se deu, em parte, por conta do período de férias do começo do ano – o que a companhia espera repetir em julho, pelo mesmo motivo.

A máxima de 110.296,21 pontos foi alcançada minutos atrás. A mínima é de 108.657,37. O patamar deste momento é o maior desde 2 de junho, quando o Ibovespa fechou em 111.102 pontos.

Executivo da CVC (CVCB3) destacou que do primeiro para o segundo trimestre de 2022 o número de reservas internacionais saltaram de R$ 823 milhões para R$ 1,3 bilhão – sendo que a alta de reservas nacionais cresceram de R$ 1,3 bilhão para R$ 1,53 bilhão.

“Quando olhamos o mix doméstico para o internacional, temos uma melhora de mix”, defende.

Economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, disse estar confiante de que a instituição monetária será capaz de trazer inflação britânica de volta à meta de 2% no médio prazo. Em sessão de perguntas e respostas virtual, organizada pelo BoE, Pill destacou que as medidas adotadas agora pelo banco devem ter impacto futuro sobre os preços.

Ainda que os preços de energia passem rapidamente para a inflação, o aperto monetário deve levar algum tempo para ter efeito, afirmou. “Não podemos controlar preços imediatamente”, disse Pill. “Agora é o momento de apostar na meta de 2%, não de abandoná-la”. (Estadão Conteúdo)

Segundo o executivo das CVC (CVCB3), cada vez mais a empresa de turismo vem avançando no contato direto com seus clientes. “Saímos do zero para hoje ter um negócio robusto em influência, avançamos na capacidade de mover nossos clientes e impulsionar gostos”, comentou o executivo.

O presidente afirmou também que a CVC pretende avançar ainda mais em CRM, conhecendo seus usuários e também diminuindo gastos com publicidade. “Temos já mais de 28 milhões de pessoas cadastradas em sua zona de influência”, defenderam.

• Kinea (KNCR11) tem a maior alta: +3,11%
• Hetcare (HCTR11) tem a maior baixa: -2,53%

“Temos duas formas de olhar. Se olharmos a inadimplência de 180 dias, temos estoque de provisão para toda carteira de 6,8%. Temos nível de inadimplência no cartão na ordem de 4,5% e no empréstimo pessoal com uma inclinação acentuada, saindo de 7% para 13%, vemos o 6,8% de forma bastante adequada”, defendeu o executivo da Guararapes (GUAR3).

Segundo o executivo, a carteira de provisão é administrada também olhando projeções de perdas futuras, com a realização de backs testes. “Dentro de um contexto em que temos, olhando por dentro, as operações controladas e uma pressão trabalhada, acreditamos na nossa estratégia”, acrescentou.

• Trade Desk (T2TD34) tem a maior alta: +32,97%
• Roblox Corp ([R2BL34]) tem a maior baixa: -7,52%

Um levantamento realizado para o InfoMoney por Luan Alves, head de equity da VG Research, identificou 15 papéis com dividend yield (taxa de retorno apenas com proventos) projetado para os próximos 12 meses acima do atual patamar da Selic. Dentre eles, dez estão sendo negociados em níveis abaixo da média dos últimos cinco anos – um sinal de que estão baratas, segundo o analista.

• Maior alta: Armac (ARML3), +18,06%
• Maior queda: Banco Modal (MODL11), -11,57%

Segundo o executivo da Guararapes Riachuelo (GUAR3), em julho a companhia de varejo de moda observou uma pequena queda de fluxo nas lojas – mas com o ticket médio e a quantidade de itens por cliente se mantendo elevada.

“Foi um mês que não fez frio, o que impacta as vendas. Em agosto o fluxo está melhorando, com a campanha do dia dos pais trazendo visitas”, disse o CEO. “Ainda não é fácil falar do trimestre, mas seguimos otimistas, acreditando em alta de top line”.

A empresa ainda apontou que o sétimo mês do ano sofreu com impactos da sua mudança de posicionamento. “Temos em julho o evento Moda Casa, que antes era ancorado em preço mas agora optamos por ancorar em qualidade. É uma nova proposta”, adicionaram.

O Grupo Soma (SOMA3) é o ativo que mais sobe, com 8,40%; seguido por Petz (PETZ3), com mais 7,10%; Via (VIIA3), com alta de 6,81%; Pão de Açúcar (PCAR3), mais 5,68%; Magazine Luiza (MGLU3), mais 5,52%; Americanas (AMER3), avanço de 4,63%; e Lojas Renner (LREN3), mais 4,47%.

O Citi, em análise sobre o índice do preço ao consumidor dos EUA relativo a julho, menor do que o estimado, ressaltou que a queda está concentrada em alguns itens, como carro usado e tarifas aéreas, enquanto custos domésticos e de serviços continuam em alta.

Junto com a evidência de dados de emprego ainda incertos, o banco acredita que o Fed não está convencido de que a inflação encontra-se em patamar sustentável. Assim, o Citi reforça alta de 0,75 dos juros na próxima reunião.

De abril a junho, a receita operacional total do grupo atingiu US$ 2,22 bilhões, um avanço de 150,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado alcançou US$ 97,4 milhões de abril a junho, ante resultado negativo de US$ 88,9 milhões no segundo trimestre de 2021.

Após uma relatório de inflação estável, informado hoje pelos EUA, analistas entendem que “devemos continuar vendo muita volatilidade no curto prazo, então águas continuam perigosas para navegar, a menos que você seja um investidor de longo prazo e com muita paciência”. Ações com mais beta para o inflação e taxas de juros são tecnologia de crescimento não-lucrativa, com duração muito longa, sublinha, citando a Amazon (AMZO34) e a Meta (M1TA34).

Os preços, que vinham caindo, com o fluxo de petróleo sendo retomado da Rússia para a Europa, passando pela Ucrânia, e com os estoques nos EUA tendo aumentado mais do que o esperado. Mas os dados estáveis da inflação dos EUA reforçam a ideia de que se vier uma recessão ela ainda está apenas no horizonte de preocupações.

• WTI (setembro): 0,39%, a US$ 90,85
• Brent (outubro): 0,16%, a US$ 96,46

A informação é de Lorival Luz, presidente-executivo da BRF (BRFS3), em um evento do setor realizado hoje. Segundo a Reuters, ele alertou, no entanto, que os custos mais altos estão pesando sobre a indústria, graças aos preços elevados do milho e do farelo de soja, que vêm sendo majorados nos últimos sete anos.

Às 10h58, as ações da Vale (VALE3) operavam com queda de 0,50%.

Já para 2023, o presidente do Federal Reserve de Chicago diz que as taxas devem terminar em 3,75% – 4,00%. “Mas há possibilidade de passar de 4,00%”.

O presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles L. Evans, alertou também que novos aumentos da taxa vêm por aí.

• Consumo (ICON): +3,42%
• Energia Elétrica (IEE): +1,12%
• Financeiro (IFNC): +1,59%
• Imobiliário (IMOB): +4,01%
• Industrial (INDX): +1,60%
• Materiais Básicos (IMAT): +0,04%
• Utilidade Pública (UTIL): +0,76%

Houve tempo para os investidores europeus digerirem bem o relatório de inflação dos EUA: o índice para o consumidor subiu 8,5% no acumulado em 12 meses, mas mercado previa alta mensal de 0,2% e anual de 8,7%, segundo a Refinitiv. Assim, os índices europeus tomaram o mesmo caminho dos de Wall Street e do Ibovespa: para cima.

• Stoxx 600: +0,97%
• DAX (Frankfurt): +1,25%
• FTSE 100 (Londres): +0,36%
• CAC 40 (Paris): +0,52%
• IBEX 35 (Madri): +0,44%
• FTSE MIB (Milão): +0,94%
• MOEX (Moscou): +0,58%

Segundo o BBA, O Ebitda recorrente da Copel (CPLE6) ficou em linha com a estimativa do banco e estável em relação ao ano anterior, “afetados negativamente por uma provisão maciça relacionada à devolução dos créditos de PIS/COFINS aos consumidores”.

“Apesar de sua avaliação atrativa, ainda vemos uma pendência no nome até a potencial oferta do BNDES. Não vemos grandes catalisadores para a ação no curto prazo”, conclui.

A classificação ainda é outperform (equivalente à compra), com preço-alvo de R$ 7,40. No momento, CPLE6 cai 1,64%, a R$ 7,18.

• Dow Jones, +1,75% (às 10h30 era +1,41%)
• S&P 500, +2,04% (às 10h30 era +1,73%)
• Nasdaq, +2,58% (às 10h30 era +2,40%)

• Copel (CPLE6), -1,78%
• Minerva (BEEF3), -1,41%
• Taurus (TASA4), -1,40%
• 3R Petroleum (RRRP3), -0,64%
• Porto ( PSSA3), -0,55%

• IRB (IRBR3), +9,82%
• Gol (GOLL4), +8,79%
• Yduqs (YDUQ3), +8,17%
• Hapvida (HAPV3), +7,41%
• Azul (AZUL4), +7,36%

Depois de uma suspensão por um curto período de tempo logo após a abertura dos negócios, o mercado de títulos públicos negociados no Tesouro Direto registra forte recuo.

Índice chegou aos 110.235 pontos hoje.

O Itaú BBA reduziu também as estimativas para o Banco Pan (BPAN4) baseado nos resultados do 2T22 apresentados no início da semana. “Gostamos da visão para o longo prazo, mas acreditamos que a dinâmica dos lucros permanecerá desfavorável no curto prazo”, justificou o BBA sobre a nova avaliação do Banco Pan.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial, ICEI, divulgado hoje, avançou dois pontos na passagem de julho para agosto de 2022, atingindo a marca de 59,8 pontos. A alta no indicador é reflexo da melhora da percepção e das expectativas do empresariado em relação à economia brasileira. Esse é o maior nível do ICEI desde agosto do ano passado, quando o índice chegou a 63,2 pontos.

O Itaú BBA tinha como preço-alvo para a Blau (BLAU3) R$ 37/ação. O banco justificou o reajuste observando o “excelente” momento de crescimento da farmacêutica, com novo pipeline de medicamentos e com recuperação nas vendas de imunoglobulinas.

No primeiro semestre deste ano, o crescimento foi de 36,5%, para R$ 1,6 trilhão. O maior crescimento, tanto no trimestre quanto no semestre, veio do cartão de crédito, que cresceu 42% nas duas bases comparativas. (Estadão Conteúdo)

É o que relata o Bradesco BBI sobre o balanço do último trimestre da Guararapes (GUAR3), que reportou resultados do 2T22 amplamente alinhados com as estimativas do banco. O BBI manteve classificação neutra para a Guararapes, com preço-alvo de R$ 10/ação.

JHSF (JHSF3) sobe 3,56%, enquanto BrMalls (BRML3) tem alta de 3,19%.  Multiplan (MULT3) sobe 2,75% e Iguatemi (IGTI11) tem alta de 1,84%.

Even (EVEN3) sobe 3,55%, enquanto MRV (MRVE3) tem alta de 3,39% e Cyrela (CYRE3) sobe 2,65%.

As companhias voltadas ao varejo de bens duráveis são algumas das que mais têm enfrentado desafios por conta do cenário macroeconômico recentemente. Inflação alta e crédito caro levam as pessoas a comprarem mais aquilo que é estritamente necessário, deixando de gastar com eletro e eletrônicos.

O Bradesco BBI, analisando os dados operacionais de julho da B3 (B3SA3), acredita que as preocupações com a sustentabilidade dos volumes podem impedir uma reclassificação das ações da administradora da bolsa no curto prazo, que é altamente dependente da melhora nas condições de mercado. De acordo com os dados confrontados pelo banco, o volume médio de negociações diárias ficou em R$ 22,4 bilhões – o nível mais baixo desde dezembro de 2019 – e significativamente abaixo da média do 2T22 de R$ 29 bilhões.

Segundo o Itaú BBA, os dados neutros do 2T22 ficaram em linha com as expectativas, com expansão de receita líquida, Ebitda e lucro líquido de dois dígitos no trimestre. A produtividade ficou estável no trimestre, mas o ROIC subiu para 28%, com margens ligeiramente superiores no trimestre. A classificação é de outperfom, com preço-alvo de R$ 28.

• Petróleo WTI, -1,35%, a US$ 89,28 o barril
• Petróleo Brent, -1,34%, a US$ 95,03 o barril

Como já era esperado, os números do 2T22 da Aura Minerals (AURA33) foram mais fracos em razão de um menor volume de produção de GEO, 9% inferior ao trimestre passado, devido ao sequenciamento e à preparação das minas em EPP e San Andrés para uma maior produção. No entanto, o impacto negativo na receita líquida surpreendeu a Eleven, dado que o preço médio da onça teve uma valorização de aproximadamente 3% frente ao 1T22. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 82.

Grupo Soma (SOMA3) lidera as altas do dia, com +7,86%. Depois, na sequência, as maiores subidas do setor são: Via (VIIA3), com +5,74%, Petz (PETZ3), com +5,06%, e Pão de Açúcar (PCAR3), com +4,71.

O Credit Suisse relatou que os resultados regulatórios positivos da Alupar (ALUP11) no 2T22 foram beneficiados pelo reajuste inflacionário, início comercial de novos projetos e menores custos de energia, embora prejudicado por maiores despesas gerenciáveis. O banco manteve classificação outperform para a empresa de energia, com preço-alvo de R$ 29,40/ação.

O JPMorgan comentou que as tendências de melhoria numérica de reservas da CVC não estão traduzindo em resultados operacionais materialmente melhores. Já o Bradesco BBI escreveu que os resultados ficaram abaixo das expectativas devido à deterioração do take rate (receita líquida divida pelas reservas consumidas).

O Bradesco BBI avaliou os resultados do 2T22 da CVC (CVCB3) e os considerou abaixo das expectativas devido à deterioração da demanda e com a menor qualidade das reservas, com maior peso na Argentina que, segundo o banco, parece insustentável a operação. O BBI mante classificação neutra à empresa, com preço-alvo de R$ 10/ação.

Com desaceleração da inflação melhor do que a esperada em julho (0,0% contra 0,2% do consenso do mercado), os índices de Nova York abriram o dia com altas de mais de 1%.

• Dow Jones, +1,41%
• S&P 500, +1,73%
• Nasdaq, +2,40%

Maior alta do dia é de Santander (SANB11), com +0,57%, seguido de Banco do Brasil (BBAS3), com +0,35%. Depois vêm Bradesco (BBDC4), com +0,11% e Itaú (ITUB4) com +0,08%.

É o que avaliou o Bradesco BBI sobre os resultados no último trimestre da Viveo (VVEO3). Segundo o banco, a empresa da área de saúde registrou um crescimento de receita “decente” no 2T22, apesar de ter uma base de comparação muito difícil (no 2T21 a segunda onda de Covid-19 estava no auge). O BBI manteve classificação outperform para a companhia, com preço-alvo de R$ 23/ação.

A Alupar (ALUP11) apresentou os resultados do 2T22 e, segundo o Itaú BBA, foi um trimestre sólido, com desempenho positivo também na unidade de transmissão, com entrada de novos projetos em operação e impacto positivo do IGPM elevado na receita. O BBA manteve classificação outperform, com preço-alvo de R$ 34,8/ação.

Na sequência vem a Natura (NTCO3), com +7,42%, e a Petz (PETZ3), com alta de 7,17%.

Ancorado pelo otimismo do exterior, o Ibovespa rompeu os 110 mil pontos, patamar que não atingia desde 7 de junho. O bom humor é reflexo da divulgação dos dados de inflação dos Estados Unidos. A inflação de julho ficou estável ante uma projeção do mercado de alta de 0,2%.

O resultado foi ajudado pelo maior prêmio doméstico e pelo menor CPV/ton (-6,5% t/t) registrados devido ao atraso na precificação do produto, dificuldades logísticas e um mercado ainda com restrição de oferta juntamente com a redução dos custos de operação de trading de lingote. A expectativa da Eleven é de que os próximos trimestres sejam mais difíceis para a companhia, que devem refletir mais fortemente a queda de preços do alumínio. Por isso, o preço-alvo foi reduzido de R$ 26 para R$ 17, mas a recomendação de compra foi mantida.

Apesar de ainda não ter retornado aos patamares operacionais de 2019, a CVC novamente demonstrou uma retomada de sua operação, dando mais um passo para o fechamento de gap dos níveis pré-pandemia, afirmam os analistas. Entretanto, o resultado da companhia ficou abaixo das estimativas em termos de rentabilidade, devido às maiores pressões nas despesas em decorrência do cenário mais adverso para a economia. A recomendação é de compra até R$ 12.

O recuo na gasolina (e também do gás natural) fez com que o índice de energia caísse 4,6% em julho, apesar de o preço dos alimentos ter continuado a subir (+1,1%). Em 12 meses, a inflação dos alimentos acumula alta de 10,9%, o maior patamar desde maio de 1979.

• FTSE 100 (Reino Unido), +0,37% (às 7h, era -0,07%)
• DAX (Alemanha), +0,96% (às 7h, era +0,15%)
• CAC 40 (França), +0,76% (às 7h, era -0,05%)
• FTSE MIB (Itália), +1,00% (às 7h, era +0,29%)

Conforme a empresa, a redução do prejuízo se deve principalmente pelo aumento em R$ 135,1 milhões no Ebitda. O Ebitda ajustado totalizou R$ 121,4 milhões no 2T22, revertendo resultado negativo de R$ 13,7 milhões do 2T21. A receita líquida somou R$ 689 milhões no 2º trimestre deste ano, crescimento de 101% na comparação com igual etapa de 2021.

A informação foi dada por executivos da CBA (CBAV3) durante coletiva de imprensa, nesta manhã, na apresentação dos resultados do 2T22.

• Dow Jones Futuro (EUA), +1,07% (às 9h19 era +0,31%)
• S&P 500 Futuro (EUA), +1,52% (às 9h19 era +0,39%)
• Nasdaq Futuro (EUA), +2,02% (às 9h19 era +0,48%)

A administração da CBA (CBAV3) comentou sobre a redução de demanda do setor de construção civil e bens de consumo, impactando nas vendas de extrudados e chapas, respectivamente. A companhia ressaltou foco no mercado interno, ainda com demanda de alumínio, apesar da retração.

• DI (2023): -0,01 pp, a 13,71% (às 9h era -0,01 pp)
• DI (2024): -0,19 pp, a 12,81% (às 9h era -0,08 pp)
• DI (2025): -0,21 pp, a 11,68% (às 9h era -0,08 pp)
• DI (2027): -0,20 pp, a 11,52% (às 9h era -0,06 pp)
• DI (2029): -0,19 pp, a 11,77% (às 9h era -0,05 pp)
• DI (2031): -0,18 pp, a 11,90% (às 9h era -0,04 pp)

Nos últimos 12 meses, o índice de todos os itens aumentou 8,5% antes do ajuste sazonal (o consenso previa 8,7%).

IBOV: “Segue sem sinais de correção, mas já trabalha em região de resistência e o candle de ontem foi de indecisão. Seria interessante uma correção para mostrar tendência de alta já que por enquanto esse movimento de alta veio em linha reta. A próxima resistência é nos 112 mil pontos.”

Dólar: “Ainda sem continuidade no rompimento do fundo de R$ 5,170, e sem força de compra. Para o curtíssimo prazo segue em tendência de baixa, com topos e fundos descendentes. O próximo suporte está na região de R$ 5,050.”

Luciano Alves, CFO da CBA (CBAV3), disse a jornalistas que a empresa não crê em mudança de cenário no segundo semestre.

Ricardo Carvalho, CEO da CBA (CBAV3), apresenta hoje à imprensa resultados do 2T22.

• Dow Jones Futuro (EUA), +0,31%
• S&P 500 Futuro (EUA), +0,39%
• Nasdaq Futuro (EUA), +0,48%

O comentário ocorre após o CPI chinês atingir 2,7% em julho, maior alta em dois anos. A meta atual do PBoC é limitar o CPI a 3%, objetivo que deve ser alcançado, segundo a entidade.

No 2T22, a CBA (CBAV3), comparado com o 2T21, teve aumento de R$ 141 milhões no custo do negócio de alumínio e foi influenciado pela inflação de custos na indústria global, stress das cadeias produtivas e aumento dos custos logísticos, de acordo com dados divulgados em coletiva de imprensa hoje.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou hoje a Lei das Diretrizes Orçamentárias que estabelece as regras para elaboração e execução do Orçamento Geral da União do próximo ano, a LDO 2023. O texto estima crescimento do PIB para 2023, 2024 e 2025 em 2,5%; prevê taxa Selic de 10% em 2023, 7,7% em 2024 e 7,1% em 2025; e projeta um câmbio médio com dólar a R$ 5,30 de 2023 a 2025. Além disso, estima uma inflação medida pelo IPCA de 3,3% em 2023 e de 3,0% em 2024 e em 2025; salário mínimo de R$ 1.294; e meta de resultado primário de déficit de R$ 65,9 bilhões para as contas do Tesouro Nacional, INSS e Banco Central. (Estadão Conteúdo)

• DI (2023): -0,01 pp, a 13,71%
• DI (2024): -0,08 pp, a 12,91%
• DI (2025): -0,08 pp, a 11,82%
• DI (2027): -0,06 pp, a 11,66%
• DI (2029): -0,05 pp, a 11,91%
• DI (2031): -0,04 pp, a 12,04%

Na comparação com junho de 2021, a queda foi de 0,3%. Os resultados vieram pior que o esperado, pois o mercado projetava queda de 1,0% na base mensal e estabilidade (0,0%) na anual, segundo a Refinitiv.

O acumulado no ano chegou a 1,4% e o acumulado nos últimos 12 meses, a -0,9%. No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas caiu 2,3%. A média móvel recuou 1,0%.

O J.P. Morgan relatou sobre os resultados do 2T22 da CVC (CVCB3) que as tendências de melhora de reservas não estão traduzindo-se em resultados operacionais materialmente melhores. A instituição manteve classificação neutra para a empresa de turismo, com preço-alvo de R$ 7,07.

Na visão do Credit Suisse, a administradora da bolsa brasileira, a B3 (B3SA3), como esperado, teve os volumes de ações à vista de julho menores, porém com uma sazonalidade mais fraca. A B3 deve divulgar os resultados do 2T22 amanhã. O banco manteve classificação outperform para a instituição, com preço-alvo de R$ 14/ação.

A AES (AESB3) está avançando estratégia de desenvolver/adquirir nova capacidade eólica e solar, diluindo a relevância de seus ativos hidrelétricos. Com a aquisição de três novos parques da Cubico Brasil, a AESB atingirá o limite operacional total instalado de 4,2 GW, incluindo 63% hidrelétrica e 37% eólica/solar, segundo análise do Bradesco BBI. A recomendação é neutra, com preço-alvo de R$ 11.

O Itaú BBA considerou fortes os resultados do último trimestre da construtora Cury (CURY3). Segundo o banco, as margens permaneceram resilientes, apesar das perspectivas desafiadoras. A instituição manteve classificação outperform para a empresa, com preço-alvo de R$ 9/ação.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que o Brasil está na contramão das economias desenvolvidas, que caminham para a recessão. Guedes sustentou que a economia está novamente “em pé”, com inflação em queda, crescimento econômico acima do que se esperava e geração de empregos. “Já se fala abertamente em recessão nos Estados Unidos e Europa, e o Brasil, o contrário, está no início de um longo ciclo de crescimento”, disse o ministro.

O Ebitda ajustado totalizou R$ 41,8 milhões no 2T22, um crescimento de 6,6% em relação ao 2T21. A receita líquida somou R$ 130,8 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 0,2% na comparação com igual etapa de 2021.

A geração de FCF foi sólida no trimestre, mesmo considerando os efeitos negativos do WK, pois a CBA interrompeu a atividade de negociação, segundo análise do Bradesco BBI. O caixa não foi uma surpresa relevante no trimestre, mas os custos de produção continuaram aumentando no 2T22, o que deve continuar pelos resultados nos próximos trimestres.

A classificação outperform foi mantida, com preço-alvo de R$ 25.

As transações ocorreram entre 5 e 9 de agosto, revelaram os registros da SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, após a reunião anual de acionistas da Tesla em 2022 em 4 de agosto em Austin, Texas.

A taxa de inflação anual da Alemanha desacelerou em julho, confirmando a primeira estimativa.

Confira o calendário completo de divulgações dos últimos dias da temporada de balanços. 

Após os resultados do 2T22 do Itaú Unibanco (ITUB4), o Bradesco BBI subiu também a estimativa de lucro líquido recorrente em 5,9% para 2022 e 5,6% para 2023, impulsionado por receitas mais altas e parcialmente compensado por provisões mais altas. A recomendação é de outperform.

O Itaú BBA analisou o balanço do 2T22 da Guararapes (GUAR3) e, entre os destaques, está a expansão da margem Ebitda, impulsionada por vendas sólidas e alavancagem operacional. Em nota negativa, maiores provisões no período. O BBA manteve classificação market perform para a empresa, com preço-alvo de R$ 10/ação.

A análise é do Bradesco BBI, após a divulgação do balanço do 2T22 do BTG (BPAC11).

• Treasuries: T-note de 10 anos a 2,801% (+0,024)
• Treasuries: T-note de 2 anos a 3,272% (-0,014)

Segundo o Morgan Stanley, a XP (XPBR31) reportou no 2T22 receita e Ebitda levemente abaixo das projeções, mas o lucro líquido veio aproximadamente em linha com o consenso.

A classificação é de overweight.

A avaliação é do Bradesco BBI sobre os resultados do 2T22 da Viveo (VVEO3). Segundo o banco, os resultados da empresa atuante na área de saúde foram “bons” e em linha com suas estimativas.

O BBI manteve classificação outperform para a empresa, com preço-alvo de R$ 25/ação.

Segundo os analistas da XP, a CBA (CBAV3) apresentou bons resultados no 2T22, superiores às estimativas. O Ebitda ajustado veio +10% acima da previsão. Os principais destaques foram o menor volume de vendas (devido ao enfraquecimento da demanda de construção civil e bens de consumo, bem como menor atividade comercial) e preços realizados de alumínio acima do esperado. No entanto, a XP ainda vê os preços do alumínio subindo no médio prazo, em função do aumento no custo de insumos energéticos no mundo.

A recomendação é de compra.

Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), as duas criptomoedas com maior valor de mercado, operam em território negativo nas primeiras horas de hoje e vão a US$ 23.074 e US$ 1.697, respectivamente, em recuo de 2,5% nas últimas 24 horas.

A empresa de logística portuária Wilson Sons informou que movimentou 68,2 mil TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés) em julho deste ano. Do total registrado, 49,8 mil foram de unidades cheias, 17,3% abaixo do apurado um ano antes. Já os contêineres vazios somaram 18,5 mil, redução de 25,7% na base anual.

A Alupar (ALUP11) apresentou os resultados do 2T22 e, de acordo com a XP, está em linha com as estimativas e refletem a entrada em operação dos ativos ESTE e TSM (ambos de transmissão) e também maiores despesas financeiras. A corretora mostrou preocupação com aumento da alavancagem.

A XP mantém recomendação de compra da Alupar, com preço-alvo de R$ 29/ação.

A XP comentou os resultados do 2T22 da Copel (CPLE6) e relatou estar em linha com as expectativas. Segundo os analistas, o cenário hidrológico favoreceu o braço de geração no período. Por outro lado, maiores custos gerenciáveis afetaram a unidade de distribuição.

A XP manteve recomendação de compra para a Copel, com preço-alvo de R$ 8/ação.

A conclusão se dá mediante a aquisição de parte das ações de emissão de sociedades de propósito específico (SPEs) detidas pela Atlas Renewable Energy, após cumprir condições previstas na opção de compra de 16 de julho de 2021. A operação tem como finalidade desenvolver projetos de geração de energia solar na cidade de Pirapora (MG).

Do lado operacional, a Cury (CURY3) apresentou dados expressivos, como o VSO, apesar do robusto crescimento das vendas líquidas, refletindo a sólida demanda no segmento de baixa renda, e principalmente para o grupo 3 do programa Casa Verde e Amarela (CVA). O lucro líquido foi sólido, enquanto que os repasses ajudaram na geração de caixa operacional.

A recomendação é de compra, sendo a preferência da XP no setor, com preço-alvo de R$ 13,00/ação.

Segundo a Suzano (SUZB3) foram cumpridas as condições precedentes e realizados os atos de fechamentos conforme estabelecidos no contrato de compra e venda de participação societária celebrado em 29 de junho de 2022.

A assinatura consiste em um contrato do Programa Embraer Executive Care. A Avantto conta com uma frota de sete jatos Phenom, sendo quatro do modelo Phenom 100 e três do modelo Phenom 300. Atualmente, mais de 700 aeronaves fazem parte do Embraer Executive Care globalmente.

A corretora analisou os resultados do 2T22 da Aura Minerals (AURA33) como “mais fracos”, embora melhores do que o esperado. A XP projeta no 2S22 maior produção, com melhor teor de ouro e menor relação estério/minério.

A XP mantém preço-alvo de R$ 50/BDR.

A Terra Santa (LAND3) informou também receita líquida de R$ 22,879 milhões, dez vezes mais do que os R$ 2,921 milhões do 2T21. O Ebitda ajustado às provisões e despesas não recorrentes passou de negativo há um ano para R$ 20,559 milhões no trimestre analisado.

O Ebitda ajustado (excluídos itens não recorrentes) foi de R$ 1,49 bilhão no 2º trimestre deste ano, em alta de 9,4% em relação ao Ebitda de R$ 1,37 bilhão de igual período do ano anterior. Já a receita operacional líquida da companhia de energia totalizou R$ 5,2586 bilhões no 2T22, redução de 3,1% em relação aos R$ 5.427,0 milhões registrados no 2T21.

A Eternit (ETER3), empresa em recuperação judicial, informou que o montante é resultado de R$ 0,297903 por ação ordinária, para a base acionário de 12 de agosto, com as ações sendo negociadas ex-proventos em 15 de agosto de 2022. O pagamento se dará em 20 de setembro deste ano.10

O resultado do índice de preços ao consumidor da China representa uma aceleração ante a alta de 2,5% do mês de junho e ficou abaixo da previsão de alta de 2,9% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Em relação a junho, o CPI subiu 0,5%.

A Eternit (ETER3), em recuperação judicial, também informou um Ebitda recorrente 35,9% mais baixo no 2T22, em relação ao 2T21, indo a R$ 58,484 milhões, com margem Ebitda recorrente caindo 12 pontos percentuais, para 20%. A receita líquida avançou 1,7%, chegando a R$ 292,086 milhões. O volume de vendas de telhas de fibrocimento no 2T22 totalizou 145,982 mil toneladas, registrando um recuo 18% quando comparado ao mesmo trimestre de 2021.

A SYN (SYNE3), que era Cyrela Commercial Properties, informou Ebitda ajustado de R$ 28,5 milhões, queda de 40,4%, com margem Ebitda ajustado recuando 10,7 pontos percentuais em relação ao 2T21, para 67,9%. A receita líquida caiu em um ano 10,1%, para R$ 69,2 milhões.

A Viveo (VVEO3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 54,3 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), um recuo de 30,5% frente ao mesmo período de 2021. “Apesar do crescimento do Ebitda, o lucro líquido foi impactado negativamente por maiores despesas financeiras líquidas no valor de R$ 69,1 milhões”, explica a empresa.

Às 9h30 saem os dados do Índice Preços ao Consumidor, o CPI. Às 11h serão divulgados os estoques atacado. Meia hora depois saem os dados de variação de estoques de petróleo semanal – EIA. Às 15h será divulgado o balanço orçamentário federal e presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, fará um discurso.

O lucro líquido caixa teve alta de 151,9%, também expressivo, para R$ 60,2 milhões. A Armac (ARML3) também informou Ebitda ajustado de R$ 102,8 milhões, um acréscimo de 167,3% ano a ano, com margem Ebitda ajustado de 48,1%, queda de 6,1 pontos percentuais em relação ao 2T22. A receita líquida atingiu R$ 225,9 milhões, expansão de 215,5% quando comparada com o 2T21. A receita líquida de locação atingiu R$ 213,8 milhões, crescendo 201,3% na relação com o mesmo período de um ano atrás.

No Brasil, saem os dados de vendas do varejo referentes a junho (às 9h). O Itaú prevê uma retração de 1,5% no núcleo do índice em relação a maio. Para o índice amplo, que inclui veículos e material de construção, esperamos um recuo de 1,3% na margem. Às 10h, Paulo Guedes participa de audiência com o presidente da CVM, João Pedro Nascimento. Às 14h30, serão divulgados dados do fluxo cambial semanal. Às 15h, Guedes participa de audiência com o presidente do Grupo Stellantis para América do Sul, Antonio Filosa. Às 17h, Guedes se reúne com o presidente Jair Bolsonaro.

A empresa de logística portuária Wilson Sons (PORT3) movimentou 68,2 mil TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés) em julho deste ano, queda de 19,8% na comparação com o mesmo mês de 2021. Do total registrado, 49,8 mil foram de unidades cheias, 17,3% abaixo do apurado um ano antes. Já os contêineres vazios somaram 18,5 mil, redução de 25,7% na base anual.

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) teve no período Ebitda ajustado de R$ 641 milhões, crescimento de 73% ano ano, com margem Ebitda ajustado 8 pontos percentuais maior, para 27%. A receita líquida cresceu 22%, para R$ 2,3 bilhões, mesmo com volume de venda de alumínio caindo 6% em relação ao 2T21, para 112 mil toneladas.

O Ebitda da Alupar (ALUP11) caiu 22,7%, para R$ 873,1 milhões, com margem Ebitda recuando 9,8 pontos percentuais (pp), para 74,&%, enquanto a margem Ebitda ajustada (subtraindo da receita líquida o capex realizado, custo de infraestrutura) recuou 14,4 pp, para 77,7%. A receita líquida ficou em R$ 1,168 bilhão, queda de 12,6%.

Segundo a prévia operacional da B3 (B3SA3), o volume financeiro médio diário foi de R$ 22,392 bilhões em julho, queda de 22% ante julho do ano passado e de 19,4% ante junho, de R$ 27,770 bilhões. Enquanto isso, o número de contas depositárias atingiu 5,281 milhões, alta de 35,5% em um ano e de 1,1% ante junho, ao passo que o número de investidores (CFPs individuais) somou 4,460 milhões, incrementos de 37,0% (ano) e 1,2% (mês).

Também na base anual, a Log-In (LOGN3) informou receita líquida consolidada de R$ 609,190 milhões no 2T22, alta de 72,65%. O Ebitda ficou em R$ 135,5 milhões, frente R$ 93,2 milhões do segundo trimestre do último período. A margem Ebitda, no entanto, recuou de 26,4% para 22,2%.

As cotações do petróleo recuam depois após dados da indústria mostrarem que os estoques de petróleo dos EUA subiram inesperadamente na semana passada, sinalizando um possível enfraquecimento na demanda.

• Petróleo WTI, -0,63%, a US$ 89,93 o barril
• Petróleo Brent, -0,62%, a US$ 95,71 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve baixa de 1,70%, a 724,50 iuanes, o equivalente a US$ 131,95

Essa queda é explicada, principalmente, pela venda dos ativos dos Estados Unidos. A Valid (VLID3) informou que o Ebitda consolidado normalizado (considerando ativos dos EUA) 92,6% maior, para R$ 137,9 milhões, na base anual, com margem Ebitda normalizado de 25,6% (contra 15,3% de um ano atrás). A receita líquida total foi para R$ 601,5 milhões, recorde de faturamento trimestral na história da companhia, uma alta de 11,2%.

O lucro da Cury (CURY3) também apresentou Ebitda ajustado (por juros capitalizados) 24,8% maior no trimestre, para R$ 113,8 milhões, também na base anual, com margem Ebitda ajustado de 18,9%, 1,3 ponto percentual menor do que no 2T21. A receita líquida avançou 33,6%, para R$ 602,8 milhões.

Segundo o Bradesco BBI, o resultado do 2T22 da XP (XPBR31) veio em linha com as expectativas, com destaque para o lucro e as receitas de varejo ligeiramente acima do consenso. Como as ações da XP subiram nos últimos dias, os analistas acreditam que o mercado já precificou, em grande medida, a melhora sequencial nos números operacionais. Por outro lado, o opex continua a pesar no crescimento do Ebitda, já que as margens diminuíram sequencialmente.

A recomendação é de outperfom, com preço-alvo de US$ 28.

Os mercados europeus operam com leves ganhos e leves perdas, enquanto os investidores aguardam os dados de inflação nos EUA. Na frente de dados europeus, a inflação de preços ao consumidor alemã no final de julho ficou em 7,5% ano a ano e 0,9% mensalmente.

Os ganhos continuam a ser um fator-chave do movimento individual dos preços das ações na Europa. Ahold Delhaize, ABN AMRO, E.On, TUI Group, Metro, Deliveroo, Prudential e Aviva estavam entre as principais empresas que reportam antes do sino na quarta-feira.

• FTSE 100 (Reino Unido), -0,07%
• DAX (Alemanha), +0,15%
• CAC 40 (França), -0,05%
• FTSE MIB (Itália), +0,29%

A Taurus (TASA3;TASA4) reportou um Ebitda de R$ 205,6 milhões, queda de 8,4%, com margem de 32,9% (-1,6 p.p.). A receita líquida somou R$ 625,6 milhões, queda de 3,9%, com o mercado interno avançando 32% (a R$ 218,8 milhões) e externo recuando 16,3% (a R$ 406,9 milhões). A margem bruta terminou o 2T22 em 47,6%, alta de 2 p.p. ante 2T21.

A Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, registrou lucro de R$ 26,4 milhões no segundo trimestre de 2022, cifra 42,8% maior do que a reportada na mesma etapa de 2021. O resultado da varejista de moda foi impactado negativamente pelo aumento das despesas financeiras no período. O Ebitda ajustado totalizou R$ 261,9 milhões, crescimento de 28,2%, com margem ajustada de 12,2%, baixa de 0,1 p.p.. A receita líquida consolidada somou R$ 2,2 bilhões, alta de 28,8%.

O Ebitda informado pela CVC (CVCB3) no período foi negativo em R$ 600 mil, uma recuperação de 99,5% em relação aos R$ 123,8 milhões negativos do 2T21. O Ebitda ajustado melhorou 88,2%, para R$ 15,5 milhões, mas ainda negativos. A receita líquida mais que dobrou: 133,5%, para R$ 269,7 milhões no 2T22. O consenso Refinitiv com analistas apontava para um prejuízo de R$ 128 milhões no trimestre, Ebitda de R$ 11 milhões e receita de R$ 329 milhões.

Os índices futuros dos EUA operam em alta, com investidores aguardando o último relatório do índice de preços ao consumidor (CPI), que pode confirmar ou acabar com as esperanças de que os preços em alta tenham se estabilizado. Economistas esperam que o relatório mostre que a inflação desacelerou um pouco, liderada pela queda nos preços do petróleo.

• Dow Jones Futuro (EUA), +0,16%
• S&P 500 Futuro (EUA), +0,23%
• Nasdaq Futuro (EUA), +0,34%

A XP Inc. (XPBR31) registrou receita bruta recorde no segundo trimestre de 2022, de R$ 3,629 bilhões, com crescimento de 12% na comparação com o mesmo período do ano passado. As operações de varejo voltaram a crescer no trimestre e responderam por 78% da receita financeira líquida consolidada (R$ 2,8 bilhões no período).

Os mercados asiáticos fecharam em baixa, com os investidores digerindo os dados de inflação da China e à espera do relatório do CPI dos EUA. O índice de preços ao produtor da China para julho subiu 4,2% em relação ao ano anterior, abaixo do aumento de 4,8% previsto em uma pesquisa da Reuters. Os preços ao consumidor subiram 2,7% em julho em comparação com o mesmo período de 2021.

Os mercados asiáticos fecharam no vermelho, enquanto os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em alta, à espera da última leitura do CPI de julho, previsto para às 9h30, que deve trazer alguma clareza sobre o ritmo dos aumentos das taxas de juros do Fed. O Fed avaliará os dados do CPI, juntamente com outros dados econômicos importantes, antes de sua reunião de setembro, onde deve aumentar as taxas de juros novamente. Já a temporada de resultados corporativos continua, com os resultados trimestrais da Disney após o fechamento dos mercados.

Na Ásia, as ações caíram nesta quarta-feira, com os investidores digerindo os dados de inflação da China e olhando para o relatório do CPI dos EUA.

Por aqui, depois da deflação do IPCA de julho confirmar a sinalização da ata do Copom para fim do ciclo de alta da Selic em 13,75%, saem os dados de vendas de varejo de junho.