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O Ibovespa Futuro abriu com perdas superiores a 1% nesta segunda-feira (28), em linha com movimento observado no pré-mercado dos EUA e bolsas da Europa, à medida que crescem as manifestações na China devido às restrições da Covid. Contudo, virou para leve alta após dez minutos de negociação.
No cenário local, as atenções estão voltadas para a presença do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília para negociar a PEC da Transição, que visa fixar o valor exato de gastos extras no ano que vem para ampliar o Bolsa Família e recompor o Orçamento. A referência para a cifra é o cálculo de R$ 150 bilhões feito pelo time de transição como indicativo da margem de expansão das despesas para igualar o que deve ser gasto em 2022.
Ainda no radar, de acordo com o colunista Valdo Cruz, do g1, Lula teria afirmado a interlocutores que pode começar a anunciar nesta semana os primeiros nomes do futuro governo. Entre os nomes, estariam Fernando Haddad na Fazenda; Rui Costa na Casa Civil; Simone Tebet no Desenvolvimento Social; Marina Silva, Meio Ambiente.
Às 9h17 (horário de Brasília), o contrato do Ibovespa para dezembro tinha leve alta de 0,14%, aos 109.590 pontos.
Em Wall Street, os índices futuros dos EUA operam em baixa, enquanto investidores avaliam os impactos dos protestos da população chinesa contra a continuidade das duras restrições ao Covid no país.
No fim de semana, vários manifestantes expressaram suas frustrações com as restrições impostas por Pequim e pediram a renúncia do presidente Xi Jinping. Os governos locais reforçaram os controles da Covid à medida que os casos aumentavam, embora no início deste mês autoridades chinesas tenha ajustado algumas políticas que sugeriam que o país estava a caminho da reabertura.
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Nesta manhã, Dow Jones Futuro cai 0,52%, S&P Futuro recua 0,73% e Nasdaq Futuro tem queda de 0,73%.
Dólar
No câmbio, o dólar comercial opera com baixa de 0,57%, cotado a R$ 5,379 na compra e R$ 5,380 na venda, após encerrar a semana passada no azul, refletindo os ruídos fiscais e as indefinições sobre o comando da Economia no governo eleito, que toma posse em 1º de janeiro. Já o dólar futuro para dezembro tem queda de 0,34%, a R$ 5,394.
O DXY que mede a performance do dólar diante de uma cesta de moedas opera em baixa, com investidores avaliando a recente queda nos rendimentos dos títulos do governo dos EUA, enquanto protestos antigovernamentais na China levaram o iuan à mínima de duas semanas.
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No mercado de juros, os contratos futuros recuam no médio e longo prazo. O DIF23 (janeiro para 2023) opera estável, a 13,70%; DIF25, -0,10 pp, a 13,76%; DIF27, -0,07 pp, a 13,51%; e DIF29, -0,05 pp, a 13,50%.
Exterior
Os mercados europeus operam em baixa nesta segunda-feira (28), enquanto protestos contra Covid na China continuam. As manifestações ocorreram quando as infecções aumentaram, levando a mais restrições locais da Covid, enquanto uma mudança na política do governo chinês no início deste mês aumentou as esperanças de uma flexibilização gradual.
As cotações do petróleo recuam no início desta semana, com os protestos contra as rígidas restrições ao Covid-19 na China alimentando as preocupações com a demanda da commodity.
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A China, maior importador de petróleo do mundo, manteve a política de Covid Zero, mesmo que grande parte do mundo tenha suspendido a maioria das restrições.
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam o primeiro pregão desta semana no vermelho, em meio a protestos na China causados pela política contínua de Covid Zero.
Milhares de pessoas foram às ruas na China para protestar contra as restrições impostas por Pequim. Muitos dos manifestantes pediram a renúncia do presidente Xi Jinping.
Críticas com esse tom são incomuns na segunda maior economia do mundo, onde qualquer manifestação contrária ao governo e ao líder-supremo pode resultar em duras represálias.
No câmbio, o yuan offshore enfraqueceu acentuadamente em relação ao dólar depois de terminar a semana passada em torno de 7,20 por dólar.
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As cotações do minério de ferro na bolsa de Dalian operam em alta e caminham para terceira alta seguida.