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O Ibovespa Futuro opera com baixa nas primeiras negociações desta terça-feira (19), com atenções voltadas para o último dia de reunião da cúpula do G20 e para novas falas do presidente do Banco central, Roberto Campos Neto, enquanto mercado segue na expectativa pelo anúncio do pacote de corte de gastos públicos. No exterior, atenção para o movimento de aversão a risco à medida que as preocupações com a escalada das tensões entre a Rússia e a Ucrânia, com investidores buscando ativos seguros.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia pode considerar o uso de armas nucleares se estiver sujeita a um ataque de mísseis convencionais apoiado por uma potência nuclear, depois que os Estados Unidos permitiram que a Ucrânia dispare mísseis de longo alcance norte-americanos de forma profunda na Rússia.
Por aqui, a cúpula do G20 no Rio de Janeiro será encerrada nesta terça-feira com discussões sobre desenvolvimento sustentável e a transição par energia mais limpa, enquanto no exterior investidores buscavam ativos seguros.
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À tarde, após a sessão de encerramento da cúpula e cerimônia de transmissão da presidência do G20 do Brasil para a África do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula dará entrevista à imprensa, marcada para 14h30.
Ainda na pauta nacional, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, palestra em evento promovido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), às 10h30.
Às 9h07 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro caía 0,14%, aos 128.470 pontos.
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Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,59%, S&P500 caía 0,42% e Nasdaq Futuro recuava 0,30%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava com alta de 0,31%, cotado a R$ 5,764 na compra e R$ 5,765 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,21%, a 5.768 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta generalizada, enquanto os investidores analisavam o discurso dos formuladores de políticas financeiras chinesas em uma cúpula de investimentos em Hong Kong.
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O vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng disse que a China apoiará a inovação e a reforma financeira de Hong Kong, aumentando a “competitividade financeira” da cidade. Ele reiterou o compromisso de Pequim de “explorar e implementar” medidas destinadas a construir Hong Kong como um “centro financeiro internacional”.
Os preços do petróleo operam em baixa após a alta da sessão anterior, impulsionada pela interrupção da produção no campo petrolífero de Johan Sverdrup, na Noruega, mas os investidores permanecem cautelosos em meio a temores de uma possível escalada na guerra entre Rússia e Ucrânia.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta pela segunda sessão consecutiva, apoiadas por um dólar mais fraco e pelo início da reposição de cargas marítimas entre siderúrgicas na China, maior consumidora, para sustentar a produção em janeiro.
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(Com Reuters)