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Ibovespa Futuro cai com temores fiscais no radar dos investidores e após PPI

Dados do varejo no Brasil em foco nesta quinta-feira

Felipe Moreira

Painel de cotações na B3. Fonte: Amanda Perobelli/REUTERS
Painel de cotações na B3. Fonte: Amanda Perobelli/REUTERS

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O Ibovespa Futuro opera com queda nesta quinta-feira (13), ampliando as perdas da véspera, com investidores digerindo novos dados de inflação nos EUA, em meio a preocupações com quadro fiscal brasileiro.

Ontem, o dólar superou o patamar dos R$ 5,40 e o Ibovespa renovou mínimas do ano uma vez que os mercados azedaram diante de receios em relação ao equilíbrio fiscal brasileiro e a ruídos envolvendo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O Senado devolveu trechos da MP do PIS/Cofins ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que restringiram a compensação de créditos do tributo, em uma decisão vista como uma derrota para o governo e, em especial, para Haddad.

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Às 9h50, o índice futuro com vencimento em agosto caia 0,12%, aos 121.475 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros operam sem direção única, com investidores digerindo dados de dados de inflação ao produtor nos EUA, um dia após inflação ao consumidor abaixo do esperado e da manutenção dos juros por lá. O índice de preços ao produtor (PPI) em maio mostra deflação de 0,2%, abaixo da expectativa de mais 0,1%. Na base anual, o PPI de maio marcou 2,2%, abaixo da expectativa de 2,5%.

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Nesta manhã, Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,14%, S&P500 subia 0,26% e Nasdaq Futuro avançava de 0,74%.

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar à vista operava com baixa de 0,12%, cotado a R$ 5,399 na compra e R$ 5,400 na venda. Já dólar futuro (DOLFUT), subia 0,12%, indo aos 5.418 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operavam com baixa em sua maioria. O DIF26 caia 0,03 pp, a 11,32%; DIF27, -0,04 pp, a 11,70%; DIF29 -0,02 pp, a 12,14%; DIF31, 0,00 pp, a 12,31%.

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Os mercados asiáticos fecharam mistos, enquanto investidores digeriam o último anúncio de política monetária do Fed e aguardavam decisão de juros do Banco do Japão (BoJ).

Os mercados europeus caem, com a reação dos investidores regionais à última decisão de política monetária do Federal Reserve dos EUA e aos dados de inflação dos EUA. A maioria dos setores estava negociando no vermelho, com as ações do setor automotivo liderando as perdas, caindo 2,2%, para o nível mais baixo em quatro meses.

Os preços do petróleo operam em baixa, com preocupações com crescimento nos EUA e ampla oferta de petróleo.

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As cotações do minério de ferro na China fecharam com alta, sustentados pela mais recente medida de Pequim para reanimar seu setor imobiliário em dificuldades, embora a fraca demanda no curto prazo e os estoques portuários persistentemente elevados no principal consumidor da China tenham limitado os ganhos.