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Ibovespa Futuro tem leve alta com PIB do Brasil acima das projeções

Publicação das sondagens empresariais ISM de manufatura nos Estados Unidos também é destaque

Felipe Moreira

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Apesar da queda das principais bolsas internacionais e commodities, o Ibovespa Futuro opera com ligeira alta nos primeiros negócios desta terça-feira (3), à medida que investidores locais digerem os números do produto interno bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre.

Segundo dados do IBGE, o PIB do Brasil cresceu 3,3% no 2T24 sobre 2T23, e 1,4% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. O resultado veio acima da previsão do consenso Reuters de 2,7% na base anual e de 0,9% na base trimestral.

No exterior, o foco recai sobre a pesquisa do ISM sobre a manufatura, abrindo caminho para os dados de emprego na sexta-feira que serão cruciais para determinar se o Fed optará por um corte de 0,25 ou 0,5 ponto percentual em 18 de setembro, bem como a trajetória para o restante do ano.

Operadores precificam cerca de 1 ponto percentual de cortes de juros pelo Fed este ano em três reuniões, o que significa que preveem uma redução de 0,5 ponto em pelo menos uma delas.

Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,12%, aos 136.380 pontos.

Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com queda de 0,49%, S&P500 caía 0,52% e Nasdaq Futuro recuava 0,69%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial opera com leve queda de 0,05%, a R$ 5,610 na compra e R$ 5,611 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,08%, indo aos 5,637 pontos.

No mercado de commodities, os preços do petróleo operam com fortes perdas, divididos entre preocupações com a desaceleração da economia chinesa, que pode reduzir a demanda, e o impacto do bloqueio de instalações de produção de petróleo na Líbia.

 Os contratos futuros de minério de ferro na Bolsa de Dalian registraram nesta terça-feira sua maior queda diária em quase dois anos, com dados econômicos desanimadores da China obscurecendo as perspectivas de demanda, enquanto a oferta global firme também pesou sobre os preços.

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Já o contrato de janeiro de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com perda de 4,74%, a 703,5 iuanes (98,87 dólares) a tonelada, registrando sua maior queda desde 31 de outubro de 2022.

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente no vermelho, com investidores digerindo os números da inflação de agosto da Coreia do Sul, que caíram para seu nível mais baixo na comparação anual desde março de 2021.