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O Ibovespa Futuro opera em alta nesta segunda-feira (30), última sessão do ano, com valorização de 0,07%, aos 121.620 pontos. Para analistas, é possível que o índice reaja positivamente na sessão após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flavio Dino, liberar parte dos R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão.
As projeções dos analistas para a inflação e o dólar em 2025 voltaram a subir, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (30) na última edição de 2024 do Relatório Focus do Banco Central.
A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 subiu pela décima primeira semana consecutiva, de 4,84% para 4,96%, subindo um degrau a mais acima do teto da meta, de 4,50%.
O Banco Central também divulgou a dívida pública em relação ao PIB, com queda em 77,7% (ante os 77,8% do mês anterior), e déficit primário de R$ 6,620 bilhões. A expectativa de economistas ouvidos pela Reuters era de saldo negativo de R$ 7 bilhões.
No exterior, os Estados Unidos trarão os números de moradias pendentes em novembro, às 12h.
Na Europa, os mercados de ações recuavam diante dos rendimentos em alta de títulos públicos, enquanto as ações chinesas fecharam o pregão em ligeira alta, impulsionadas por ganhos em ações de energia e financeiras.
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O dólar mantinha a força global, em meio a expectativas de que os rendimentos dos Treasuries sigam elevados diante de uma política econômica nos Estados Unidos que se espera ser inflacionária e pró-crescimento com o novo governo do presidente eleito Donald Trump.
Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com queda de 0,77%, S&P500 caía 1,11% e Nasdaq Futuro tinha desvalorização de 1,49 %.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava com alta de 0,36%, cotado a R$ 6,216 na compra e R$ 6,216 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,23%, a 6.211 pontos.
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Os índices europeus seguem mistos nesta segunda, que será a último pregão de negociação completa do ano na região, após abertura negativa.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção definida no penúltimo dia de negociação deste ano, após a queda de Wall Street na sexta-feira.
O índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,22%, fechando a 2.399,49, enquanto o país enfrenta turbulências políticas e dados industriais desanimadores, entre outras questões. O país testemunhou seu acidente aéreo mais mortal no domingo, que resultou na morte de 179 pessoas, quando um avião da Jeju Air colidiu com uma parede no Aeroporto Internacional de Muan.
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O presidente interino da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, ordenou uma inspeção de segurança urgente do sistema operacional das companhias aéreas do país.
As ações da Jeju Air atingiram um mínimo histórico na segunda-feira, de acordo com dados da FactSet, fechando com queda de 8,65%. As ações de outras companhias aéreas coreanas foram voláteis. A Korean Air caiu 3%, enquanto as companhias aéreas de baixo custo T’way Air e Jin Air caíram 3,23% e 2,83%, respectivamente. A Air Busan subiu mais de 3,14%.
Os preços do petróleo caem nesta segunda-feira, à espera de mais dados econômicos da China e dos EUA para avaliar o crescimento da economia dos países. Na semana passada, os preços da commodity foram apoiados tanto pela redução dos estoques de petróleo bruto nos EUA quanto pelo otimismo com o cenário econômico da China.
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As cotações do minério de ferro na China se recuperam nesta segunda-feira, impulsionados por fatores como a melhoria nas margens de aço, queda nos estoques dos portos e expectativa de estímulos na China.
(Com Reuters)