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Ibovespa Futuro tem leve alta às vésperas da decisão do Copom e antes de balanços

Impactos das chuvas no RS e temporada de resultados em foco

Felipe Moreira

B3 (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera em alta nos primeiros negócios desta terça-feira (7), em dia que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e com uma agenda carregada de balanços corporativos. Agentes do mercado vislumbram a possibilidade de redução no ritmo de afrouxamento monetário para um corte de 0,25 ponto percentual.

Na seara política, a Câmara dos Deputados aprovou um decreto legislativo para retirar da meta fiscal os recursos que visam ajudar o Rio Grande do Sul após estragos causados pelas chuvas. O texto segue para aprovação do Senado. Não foram fornecidos ainda prognósticos de gastos.

No que diz respeito a temporada de balanços, após o fechamento da Bolsa, saem números de Carrefour, GPA, Telefônica, Raia e Engie, enquanto o mercado repercute o resultado do Itaú.

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Às 9h14, o índice futuro com vencimento em maio subia 0,05%, aos 129.715 pontos.

Em Wall Street, índices futuros operam em alta, com investidores mantendo o sentimento de alta do mercado desde sexta-feira, quando os dados mais recentes sobre as folhas de pagamento não agrícolas (payroll) mostraram que o crescimento do emprego ficou abaixo das expectativas em abril e o desemprego subiu. Os resultados aliviaram as preocupações de que a economia estava demasiadamente aquecida e aumentaram o otimismo em torno dos cortes nas taxas por parte do Fed.

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Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,07%, S&P500 avançava 0,02% e Nasdaq Futuro tinha baixa de 0,16%.

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar à vista opera com alta de 0,02%, cotado a R$ 5,074 na compra e R$ 5,075 na venda. Já dólar futuro (DOLFUT), subia 0,03%, indo aos 5.087 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com alta. O DIF26 caia 0,01 pp, a 10,44%; DIF27, 0,00 pp, a 10,76%; DIF29 -0,01 pp, a 11,26%; DIF31, 0,00 pp, a 11,48%.

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Os preços do petróleo operam em leve queda após fechar em alta na véspera, depois que Israel atacou Rafah, em Gaza, enquanto as negociações para um cessar-fogo com o Hamas continuavam sem resolução. Já as cotações do minério de ferro na China fecharam com leve baixa na sessão de hoje.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, após Wall Street acumular ganhos por mais um pregão. Ontem, as bolsas de Nova York fecharam em alta generalizada pelo terceiro pregão consecutivo, com destaque para o setor de tecnologia, em boa parte animadas pela possibilidade de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) comece a reduzir juros em setembro, diante de sinais de arrefecimento no mercado de trabalho americano.

Os mercados europeus operam em alta, com investidores monitorando uma enxurrada de relatórios de lucros e dados do varejo na região. O gigante bancário UBS superou as expectativas dos analistas ao retornar ao lucro líquido trimestral após duas perdas sucessivas. As ações subiram 8% nas negociações matinais.

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As vendas no varejo da zona do euro subiram 0,8% em março ante fevereiro, segundo dados publicados nesta terça-feira, 7, pela agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat. O resultado veio em linha com a expectativa de analistas consultados pela FactSet.