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Ibovespa Futuro sobe na contramão do exterior; Lula e Campos Neto seguem no radar

Lula voltou a dar entrevista, dessa vez para a Rádio Sociedade, em dia de agenda na Bahia e em Pernambuco.

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios nesta terça-feira (2), em movimento descolado da cautela externa em meio à expectativa por dados de emprego dos EUA, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltam a falar.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, palestra no fórum do Banco Central Europeu (BCE) a partir das 10h30 (horário de Brasília). Mais cedo, às 8h, Lula voltou a dar entrevista, dessa vez para a Rádio Sociedade, em dia de agenda na Bahia e em Pernambuco. Lula disse que é preciso “fazer alguma coisa” em relação à alta do dólar ante o real, mas evitou dizer o que “porque senão estarei alertando meus adversários”.

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Às 9h13, o índice futuro com vencimento em agosto subia 0,20%, aos 126.220 pontos.

Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com queda de 0,34%, S&P500 recuava 0,47% e Nasdaq Futuro caía 0,60%, com investidores à espera de dados sobre vagas de emprego (relatório Jolts) e falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial opera com baixa de 0,15%, cotado a R$ 5,644 na compra e R$ 5,645 na venda, após ter encerrado a sessão passada no maior valor em dois anos e meio, com profissionais do mercado citando novamente o desconforto com a política fiscal do governo Lula. Já o dólar futuro (DOLFUT) operava com baixa de 0,22%, indo aos 5.598 pontos.

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No mercado de juros, os contratos futuros operavam com baixa. O DIF26 caia 0,04 pp, a 11,73%; DIF27, -0,04 pp, a 12,03%; DIF29 -0,04 pp, a 12,34%; DIF31, -0,06 pp, a 12,43%.

Os preços do petróleo operam com alta, devido às expectativas de aumento da demanda por combustível devido à temporada de viagens de verão e possíveis cortes nas taxas de juros dos EUA, que podem impulsionar o crescimento econômico.

As cotações do minério de ferro na Bolsa de Dalian fecharam em alta, apoiados por apostas de mais estímulos no principal consumidor, a China, enquanto o índice de referência de Cingapura recuou após atingir o nível psicológico de US$ 110 por tonelada.

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Já os mercados asiáticos fecharam com alta em sua maioria, lideradas por ganhos no Japão e em Hong Kong. O MSCI AC Asia Pacific Index atingiu seu maior nível desde o final de maio em meio a um rali nas ações de fabricantes de veículos elétricos e imóveis listados em Hong Kong.