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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quinta-feira (5), após interromper a sequência de baixas das primeiras sessões do ano na véspera, com o recuo em falas do ministro da Casa Civil, Rui Costa e do novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em relação à reforma da Previdência e intervenção na política de preços da companhia, respectivamente.
Investidores devem acompanhar a posse de Simone Tebet como ministra do Planejamento e Orçamento, mantendo ainda no radar a Petrobras (PETR3;PETR4) e a mensagem dura do Federal Reserve.
No front econômico, a produção industrial brasileira caiu 0,1% em novembro ante outubro, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador veio dentro do esperado pelo consenso Refinitiv, que apontava exatamente para a ligeira queda de 0,1%.
Já no exterior, a ata do FOMC divulgada pela ontem revelou que as taxas de juros permanecerão altas pelo tempo necessário para o combate à inflação americana.
Às 9h17 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para fevereiro operava em alta de 0,41%, aos 107.235 pontos.
Em Wall Street, os índices futuros dos EUA revertem queda da abertura e operam com leve alta, à medida que os investidores digerem a ata da última reunião do Fed e aguardam por mais dados do mercado de trabalho.
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Autoridades presentes na reunião de política monetária do Fed de 13 a 14 de dezembro concordaram que o banco central dos Estados Unidos deve continuar a aumentar o custo do crédito para controlar o ritmo dos saltos dos preços, mas de forma gradual com o objetivo de limitar os riscos ao crescimento econômico. Enquanto alguns gestores de recursos disseram que a ata não incluiu surpresas, o mercado parecia ter esperanças de algum sinal de que o Fed estava pelo menos considerando afrouxar o aperto monetário.
Os investidores aguardam por dados da pesquisa de empregos privados pelo ADP, balança comercial e atividade empresarial. Os membros do Fed, Raphael Bostic e James Bullard, também devem estão previstos para discursar hoje.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro avançava 0,06%, S&P Futuro subia 0,14% e Nasdaq Futuro tinha alta de 0,28%, após ter baixa no início da manhã.
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Dólar
No câmbio, o dólar comercial operava com baixa de 0,76%, cotado a R$ 5,410 na compra e 5,410 na venda, após fechar praticamente estável na véspera. Já o dólar futuro para janeiro tinha baixa de 0,30%, a R$ 5,444.
No mercado de juros, os contratos futuros operam em baixa, com exceção da ponta mais curta. O DIF24 (janeiro para 2024) opera em alta 0,01 ponto percentual (pp), a 13,76%; DIF25, -0,02 pp, a 13,20%; DIF26, -0,03 pp, a 13,16%; DIF27, -0,03 pp, a 13,20%; DIF28, -0,03 pp, a 13,20%; e DIF29, -0,03 pp, a 13,21%.
Exterior
A maioria das bolsas europeias opera em leve alta, ampliando os ganhos da véspera, à medida que investidores se concentram em dados econômicos da região e nos últimos sinais do Federal Reserve dos EUA sobre inflação e taxas de juros.
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Agentes do mercado devem repercutir dados de inflação ao produtor da Zona do Euro de novembro, com queda de 0,9% em relação ao mês de outubro, em linha com a previsão da Refinitiv.
Os mercados europeus fecharam em alta na véspera, com os dados de inflação da França e da Alemanha indicando que os aumentos dos preços ao consumidor na Zona do Euro estão diminuindo.
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam em alta, com investidores atentos aos dados econômicos dos EUA e também repercutindo uma melhora no Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da China para dezembro. O S&P Purchasing Managers’ Index de Hong Kong também mostrou uma pressão menor na atividade fabril.
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Além disso, as vendas no varejo de Cingapura aumentaram 6,2% em novembro em relação ao ano anterior, abaixo do crescimento de 10,3% registrado em outubro.
Os preços do minério de ferro na China recuam à medida que a Covid avança pelo país, aumentando o pessimismo em torno dos preços da commodity.
As cotações do petróleo sobem após acumular perdas de 9% nas duas primeiras sessões do ano, com investidores aproveitando a queda para comprar contratos futuros, diante da expectativa de que a demanda de combustível de longo prazo permanecerá estável.