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O Ibovespa Futuro opera em alta nos primeiros negócios desta sexta-feira (26), com investidores repercutindo os resultados da mineradora Vale (VALE3) e dados de inflação dos Estados Unidos, enquanto aguardam o discurso de encerramento da reunião do G20 de líderes financeiros.
A Vale informou na quinta-feira que mais que triplicou seu lucro líquido entre abril e junho na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 2,77 bilhões. Analistas consultados pelo LSEG esperavam lucro de US$ 1,7 bilhão. A teleconferência para comentar o resultado ocorrerá às 11h (horário de Brasília).
O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos acelerou para 0,2% em junho ante maio, após ter se ficado em 0,1% no mês anterior, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (26) pelo Departamento de Comércio do país.
Com isso, o núcleo em 12 meses se manteve em 2,6% até junho, a mesma taxa observada em maio. Os analistas esperavam taxa mensal de 0,2% e taxa anualizada de 2,5%.
No Rio de Janeiro, autoridades de finanças dos países do G20 encerram seu encontro desta semana, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad concedendo entrevista coletiva ao fim dos trabalhos. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também deve comparecer à coletiva.
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Às 9h43, o índice futuro com vencimento em agosto subia 0,14%, aos 126.760 pontos.
Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com alta de 0,62%, S&P500 subia 0,80% e Nasdaq Futuro avançava 1,11%, enquanto investidores aguardam a divulgação do Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE).
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar comercial operava com baixa de 0,16%, cotado a R$ 5,638 na compra e R$ 5,639 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,02%, indo aos 5.644 pontos.
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No mercado de commodities, os preços do petróleo operam com perdas, com preocupações com as fracas condições econômicas nas maiores economias da Ásia, China e Japão.
Já as cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, impulsionadas por novos estímulos do principal consumidor, a China, mas registraram uma perda semanal em meio a preocupações com a demanda do setor imobiliário em dificuldades.
Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta, à medida que um movimento de liquidação de ações em Wall Street perdeu força ontem, mas a de Tóquio estendeu perdas recentes com a perspectiva de mais aperto monetário no Japão.