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Ibovespa Futuro sobe com posse de Trump nos EUA e reunião de Lula em foco

Semana ainda conta com a realização do Fórum Econômico Mundial, em Davos, que inicia nesta segunda. Trump aparecerá virtualmente no evento na quinta-feira.

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera em alta nos primeiros negócios desta segunda-feira (20), com investidores globais de olho para o posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que retorna à Casa Branca após quatro anos do fim de seu primeiro mandato, enquanto investidores nacionais aguardam uma nova intervenção no câmbio por parte do Banco Central.

A expectativa é que Trump tome posse como presidente dos EUA às 14h (horário de Brasília) e assine já nesta segunda uma série de decretos sobre temas variados, desde o controle mais rígido à imigração até a abertura de novas fronteiras de exploração de petróleo e, possivelmente, a imposição de tarifas de importação.

Na cena doméstica, o mercado aguarda dois leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) a serem feitos pelo Banco Central durante a manhã, com a possibilidade de uma venda total de 2 bilhões de dólares, no que será a primeira intervenção da gestão do novo presidente da autarquia, Gabriel Galípolo.

O noticiário também deve repercutir reunião ministerial do governo, com a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicando que o encontro ocorrerá às 9h, à medida que se espera que uma reforma da Esplanada possa ser anunciada nas próximas semanas.

Às 9h07 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em fevereiro subia 0,16%, aos 123.090 pontos.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,09%, S&P500 avançava 0,06% e Nasdaq Futuro subia 0,16%.

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De volta ao cenário nacional, as projeções dos analistas para a inflação em 2025 e 2026 voltaram a subir, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (20) no Relatório Focus do Banco Central. A projeção para 2025 passou de 5,00% para 5,08%, enquanto para 2026, a estimativa subiu de 4,05% para 4,10%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com alta de 0,09%, cotado a R$ 6,070 na compra e na R$ 6,071 venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,21%, a 6.075 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta, depois que uma conversa entre Donald Trump e Xi Jinping aumentou as esperanças de alívio das tensões entre EUA e China.

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O Banco Popular da China manteve a taxa básica de juros de empréstimo para 1 ano em 3,1% e a LPR para 5 anos em 3,6%. O yuan offshore registrou uma leve valorização, sendo cotado a 7,3345 por dólar, enquanto o yuan onshore foi negociado a 7,323 por dólar americano.

Os preços do petróleo operam com baixa antes da posse do presidente eleito Donald Trump, enquanto o mercado se preparava para um período de incerteza e turbulência no início de seu segundo mandato na Casa Branca.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em leve alta, com redução de preocupações com fornecimento em meio à melhora do sentimento chinês.

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(Com Estadão Conteúdo e Reuters)