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Ibovespa Futuro sobe com política nacional e inflação no radar; atenção para Powell

Inflação ao consumidor no Brasil vem abaixo do esperado

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera em queda nos primeiros negócios desta quarta-feira (10), em meio ao aumento das apostas de corte de juros nos EUA depois de falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, enquanto na cena nacional dados de inflação, reforma tributária e desoneração da folha ficam no radar dos investidores.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 0,21% em junho. No ano, o IPCA acumula alta de 2,48% e, nos últimos 12 meses, de 4,23%.

O dado mensal veio abaixo do esperado pelo consenso LSEG de analistas, que estimava inflação de 0,32% em junho. Na comparação anual, também esperava-se um IPCA mais alto, de 4,35%.

A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira o regime de urgência para o projeto de lei que regulamenta a reforma tributária, que começará a ser discutido em Plenário nesta quarta. Enquanto isso, o plenário do Senado deve votar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.

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Às 9h09, o índice futuro com vencimento em agosto subia 0,26%, aos 127.275 pontos.

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Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com alta de 0,06%, S&P500 avançava 0,24% e Nasdaq Futuro subia 0,37%, com expectativas para novas declarações de Powell perante à Câmara.

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial operava com baixa de 0,26%, cotado a R$ 5,400 na compra e R$ 5,401 na venda, após tombar mais de 1% na véspera. Já o dólar futuro (DOLFUT) recuava 0,40%, indo aos 5.413 pontos.

No mercado de commodities, os preços do petróleo operam em alta após três dias de queda, depois que relatório do setor mostrou que os estoques de petróleo bruto e combustível dos EUA caíram na semana passada, indicando demanda estável, e a perspectiva de cortes nas taxas de juros melhorou.

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Já as cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, devido à fraca demanda do principal comprador, a China.

Os mercados asiáticos fecharam sem direção única nesta quarta-feira, com novo recorde em Tóquio e perdas na China após dados locais de inflação. O índice de preços ao consumidor (CPI) chinês subiu 0,2% na comparação anual de junho, menos do que o esperado, enquanto os preços aos produtores (PPI) se mantiveram em queda, sinalizando demanda persistentemente fraca, apesar de esforços de Pequim para impulsionar o consumo.