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Ibovespa Futuro sobe com otimismo sobre Trump em dia de prévia da inflação

Trump afirmou que gostaria de fazer um acordo com a China sobre práticas comerciais justas no lugar de impor tarifas de importação

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta sexta-feira (24), com investidores reagindo a comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na véspera que sinalizaram a possibilidade de uma política comercial mais branda no país, enquanto avaliam a mais recente decisão de juros do Banco do Japão e aguardam dados de inflação no Brasil.

Em entrevista à Fox News exibida na quinta-feira, Trump afirmou que gostaria de fazer um acordo com a China sobre práticas comerciais justas no lugar de impor tarifas de importação sobre o gigante asiático, amenizando o tom recente de ameaças tarifárias a parceiros comerciais.

Na cena doméstica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, sobe 0,11% em janeiro, sobre alta de 0,34% no mês anterior. Economistas consultados pela Reuters projetavam uma queda de 0,03% nos preços na base mensal e uma alta de 4,36% em 12 meses.

Ainda está no radar uma reunião do presidente Luiz Inácio da Silva pela manhã que contará com as participações dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Casa Civil, Rui Costa; e da Agricultura, Carlos Fávaro.

Às 9h04 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em fevereiro subia 0,23%, aos 123.405 pontos.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,10%, S&P500 recuava 0,15% e Nasdaq Futuro caía 0,16%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com baixa de 0,63%, cotado a R$ 5,888 na compra e na R$ 5,889 venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,54%, a 5.902 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta em sua maioria, acompanhando os ganhos em Wall Street, depois que Trump pediu taxas de juros mais baixas e preços de petróleo mais baratos.

No Japão, o iene ganhou força frente ao dólar após o Banco do Japão elevar as taxas de juros pela primeira vez desde julho. Durante a coletiva de imprensa do governador Kazuo Ueda, a moeda japonesa chegou a romper brevemente o nível crítico de 155 ienes por dólar, mas recuou em seguida, à medida que os traders avaliavam suas declarações.

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O banco central indicou uma expectativa de inflação mais acelerada nos próximos anos em comparação com suas projeções anteriores. Além disso, o BOJ afirmou que, caso essa perspectiva se confirme, continuará ajustando a taxa de política monetária para cima.

Os preços do petróleo operam perto da estabilidade, um dia após o presidente dos EUA, Donald Trump, pressionar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e sua líder de fato, a Arábia Saudita, a baixar os preços em um amplo esforço para aumentar a produção de petróleo bruto.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, impulsionadas pela queda nos estoques portuários da China.

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(Com Reuters)