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Ibovespa Futuro registra leve baixa com inflação e balanços no radar

Inflação ao consumidor acelera em julho puxada por gasolina e passagens aéreas

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com ligeira baixa nos primeiros negócios desta sexta-feira (9), com investidores locais digerindo os dados de inflação ao consumidor de julho, em busca de sinais sobre a trajetória dos preços no Brasil e suas implicações para o futuro da política monetária do país.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 0,38% em julho, após alta de 0,21% em junho. A expectativa de analistas era de uma alta de 0,35% na base mensal, ante avanço de 0,21%. Em 12 meses, a projeção é que o índice acelere para uma alta de 4,47%.

No cenário global, a busca por ativos de risco continua se recuperando após dados de emprego dos Estados Unidos melhores do que o esperado na véspera, aliviando os temores de uma recessão na maior economia do mundo.

Além disso, a Petrobras (PETR4) teve prejuízo de R$ 2,6 bilhões, em sua primeira perda líquida em quase quatro anos. A petroleira também anunciou que irá pagar R$ 13,57 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio, equivalentes a R$ 1,05.

Às 9h14 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em agosto caía 0,05%, aos 129.080 pontos.

Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com queda de 0,01%, S&P500 caía 0,02% e Nasdaq Futuro recuava 0,04%, à medida que falas de autoridades do Federal Reserve favoráveis a juros mais baixos e dados do mercado de trabalho impulsionavam a confiança.

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Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial operava com queda de 0,57%, cotado a R$ 5,542 na compra e R$ 5,543 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,10%, indo aos 5.555 pontos.

No mercado de commodities, os preços do petróleo petróleo operam com alta e caminham para ganhar mais de 3% na semana, já que os dados de empregos dos EUA acalmaram as preocupações com a demanda e os temores de um conflito crescente no Oriente Médio persistem.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, impulsionados por dados de inflação melhores que o esperado do maior consumidor, a China, embora preocupações persistentes em torno da demanda e da alta oferta tenham mantido os preços no caminho para uma perda semanal. 

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Já os mercados asiáticos fecharam com baixa em sua maioria, acompanhando os ganhos de Wall Street depois que novos dados do mercado de trabalho aumentaram a confiança dos investidores na economia americana e aliviaram as preocupações com a recessão após uma forte liquidação do mercado no início da semana.