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O Ibovespa Futuro opera com baixa nas primeiras negociações desta quinta-feira (21), no retorno do feriado, com atenções voltadas para o pacote de corte de gastos e para Petrobras (PETR4). Além disso, preocupações geopolíticas e a projeção de receita mais fraca da Nvidia influenciam negativamente os mercados.
O governo ainda não confirmou o anúncio das medidas fiscais, e a demora tem estressado o mercado e pressionado os ativos brasileiros. O Executivo havia prometido a divulgação de medidas fiscais para depois do segundo turno das eleições municipais.
A agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prevê reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira às 15h. No mesmo horário, a agenda de Lula prevê reunião com representantes dos setores de atacado e varejo.
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O conselho de administração da Petrobras deve aprovar novo plano de investimentos, após a diretoria executiva ter proposto investimentos de 111 bilhões de dólares pela companhia entre 2025 e 2029, montante que representaria uma alta de cerca de 9% na comparação com o programa anterior, de acordo com fato relevante.
Às 9h08 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro caía 0,18%, aos 129.015 pontos.
Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,17%, S&P500 subia 0,03% e Nasdaq Futuro recuava 0,12%.
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Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava com alta de 0,37%, cotado a R$ 5,788 na compra e R$ 5,789 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,16%, a 5.791 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com baixa em sua maioria, com investidores observando as ações de tecnologia na região após decepção com a previsão de receita da fabricante de chips Nvidia.
O conglomerado indiano Adani Group ficou sob os holofotes depois que seu presidente, Gautam Adani, foi indiciado em Nova York por suspeita de envolvimento em um esquema de suborno de US$ 265 milhões, de acordo com promotores dos EUA.
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Os preços do petróleo sobem devido a preocupações com o fornecimento desencadeadas pelas crescentes tensões geopolíticas em meio à guerra em andamento entre a Rússia e a Ucrânia.
As cotações do minério de ferro na China fecharam na máxima de mais de uma semana, com investidores avaliando a demanda firme de curto prazo em relação aos altos estoques nos portos, enquanto aguardam novas orientações sobre as perspectivas do principal consumidor, a China.
(Com Reuters)