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Ibovespa Futuro opera quase estável com atenção a dados locais e dúvidas sobre Fed

Investidores ainda tentam adivinhar a magnitude da redução dos juros nos EUA

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera entre leves perdas e ganhos nos primeiros negócios desta sexta-feira (13), entre o clima levemente positivo no exterior e a incerteza sobre o tamanho do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) esperado na próxima semana.

No cenário nacional, o mercado está atento a novos dados sobre a atividade econômica brasileira. O IBC-Br, considerado a prévia do PIB do Brasil, caiu 0,4% em julho sobre mês anterior. A expectativa da Reuters era de queda de 0,9%.

Já às 14h30 a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda atualiza suas projeções para PIB e inflação com divulgação do Boletim Macrofiscal de setembro. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já disse que o governo revisaria a projeção oficial para o crescimento do PIB de 2024 para pelo menos 3%.

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Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa no Rio de Janeiro da inauguração do Complexo de Energias Boaventura, antigo Comperj.

Às 9h10 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,04%, aos 13.305 pontos.

Em Wall Street, as apostas dos operadores indicam agora 41% de chances de um corte de 0,5 ponto percentual nos juros americanos, contra 14% na quinta-feira, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

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O Dow Jones Futuro operava com alta de 0,12%, S&P500 subia 0,16% e Nasdaq Futuro avançava 0,01%.

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial operava com baixa de 0,15%, a R$ 5,610 na compra e R$ 5,611 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) recuava 0,33%, indo aos 5.618 pontos.

No mercado de commodities, os preços do petróleo sobem, ampliando os ganhos desencadeados por interrupções na produção no Golfo do México, nos EUA, onde o furacão Francine forçou os produtores a evacuar as plataformas antes de atingir a costa da Louisiana.

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As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, mas registraram alta semanal, já que a perspectiva de novos estímulos chineses e uma recuperação na demanda por aço elevaram o sentimento do mercado em meio à recuperação econômica vacilante do principal consumidor. 

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, com ações chinesas atingindo o menor nível desde 2019, enquanto os mercados australianos se aproximaram de uma máxima histórica. O CSI 300 da China continental caiu 0,42%, para 3.172,47, seu menor nível desde janeiro de 2019.

(Com Reuters)