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O Ibovespa Futuro opera com baixa nesta quinta-feira (5), enquanto investidores digerem dados do mercado de trabalho americano para calibrar as apostas de ajuste monetário nos Estados Unidos.
O mercado segue na expectativa pelo relatório de emprego dos EUA na sexta-feira, e repercute dados sobre emprego privado. A pesquisa ADP mostrou que o setor privado americano criou 99 mil postos de trabalho em agosto, abaixo dos 145 mil previstos por uma pesquisa da Reuters.
Já o número de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos ficou em 227 mil, segundo dados do Departamento do Trabalho. O dado ficou abaixo do consenso Reuters de analistas, que previa 231 mil pedidos.
Após dados na véspera, os mercados precificam agora 44% de chance de um corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juros pelo Fed na reunião de 17 e 18 de setembro, 1,1 ponto de afrouxamento total antes do fim do ano.
Na seara local, o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, palestra em evento organizado pelo UBS às 13h. Já o presidente Lula viaja a Minas Gerais e dá entrevista às 14h40 para a Rádio Vitoriosa.
Às 9h46 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro caía 0,41%, aos 137.435 pontos.
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Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com queda de 0,01%, S&P500 caía 0,14% e Nasdaq Futuro recuava 0,38%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar comercial opera com baixa de 0,40%, a R$ 5,619 na compra e R$ 5,620 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) recuava 0,53%, indo aos 5.629 pontos.
No mercado de commodities, os preços do petróleo operam com alta, enquanto traders avaliam a fraca demanda e um possível atraso na entrada de mais oferta no mercado no mês que vem.
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Já as cotações do minério de ferro na China recuaram pela quinta sessão consecutiva, atingindo o menor nível em mais de um ano, já que uma série de dados econômicos chineses fracos prejudicaram as perspectivas de demanda do maior consumidor mundial do ingrediente siderúrgico.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos após uma liquidação na sessão anterior, com o Nikkei, do Japão, liderando as perdas na região.
(Reuters)
