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O Ibovespa Futuro operava entre leves perdas e ganhos nas primeiras negociações desta terça-feira (5), com todas as atenções voltadas para a eleição presidencial nos Estados Unidos, em dia de expectativa por uma série de balanços nacionais e pelo anúncio de medidas de contenção de gastos públicos.
Os mercados estão nervosos sobre como as políticas comerciais protecionistas de Trump em particular podem alimentar a inflação e afetar as exportações no maior mercado consumidor do mundo. No entanto, pode levar dias para se conhecer o vencedor, e Trump já indicou que tentará contestar uma derrota, como fez em 2020.
Na seara nacional, as atenções se dividem entre a possibilidade de um pacote fiscal e balanços de empresas. A reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros para discutir medidas de contenção de gastos foi encerrada na véspera sem anúncio ou entrevista coletiva, com o Ministério da Fazenda apontando que o debate seguirá nesta terça.
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Em segundo plano, o Comitê de Política Monetária (Copom) inicia hoje sua reunião de dois dias sobre política monetária. A taxa básica, que atualmente está em 10,75% ao ano, deve ter um aumento de 0,50 ponto percentual, de acordo com gestores de multimercados macro consultados pela XP.
Às 9h10 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro caía 0,08%, aos 131.885 pontos.
Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,11%, S&P500 avançava 0,21% e Nasdaq Futuro subia 0,36%.
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Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar comercial subia 0,17%, cotado a R$ 5,793 na compra e R$ 5,794 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,02%, a 5.806 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção definida, enquanto os investidores se preparavam para a eleição presidencial dos EUA e um possível corte na taxa de juros pelo Fed no final desta semana.
Os benchmarks de ações chineses subiram mais de 2% para liderar os ganhos na Ásia. O Nikkei 225 do Japão saltou após um feriado, enquanto as ações na Austrália e na Coreia do Sul caíram.
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Entre as commodities, preços do petróleo operam em alta, enquanto os mercados se preparam para as incertezas da eleição presidencial dos EUA, após subirem mais de 2% na sessão passada, já que a OPEP+ adiou os planos de aumentar a produção em dezembro e aliviou as preocupações com o fornecimento.
As cotações do minério de ferro na China fecharam no nível mais alto em mais de duas semanas, sustentados pelo crescente otimismo em relação a mais estímulos da China, embora os fundamentos do principal ingrediente da produção de aço permaneçam fracos.
(Com Reuters)
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