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Ibovespa futuro opera entre perdas e ganhos, com feriado nos EUA; dólar se consolida no patamar de R$ 5,14

Sem referência de Wall Street, queda do minério de ferro e pressão sobre Petrobras prometem pautar o mercado

Mitchel Diniz

(Shutterstock)
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O Ibovespa futuro opera sem direção definida nesta segunda-feira, dia de Bolsas fechadas nos Estados Unidos por conta do feriado de Emancipação dos Escravos. Sem a referência de Wall Street, a agenda fica esvaziada. Na Europa, o destaque foi a inflação na Alemanha e na Ásia, a decisão do Banco do Povo Chinês em manter as taxas de juros de empréstimos inalteradas.

As primeiras informações do dia jogam contra ações de peso do Ibovespa. Do lado da Petrobras (PETR4;PETR3), seguem as pressões do governo sobre a estatal, após mais uma alta no preço dos combustíveis.

Para Vale (VALE3), pode pesar a queda nos preços do minério de ferro, que recuou mais de 10% nos últimos negócios da Bolsa chinesa de Dalian.

Às 9h29 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para junho operava em queda de 0,11%, aos 111.235 pontos.

O dólar comercial sobe 0,06% a R$ 5,147 na compra e R$ 5,148 na venda. O dólar futuro para julho caía 0,27%, a R$ 5,160.

Os juros futuros operam com tendência de alta nos contratos mais longos e baixa nos mais curtos: DIF23, + 0,02 pp, a 13,58%; DIF25, + 0,02 pp, a 12,55%; DIF27, + 0,02 pp, a 12,47%; e DIF29, + 0,01 pp, a 12,60%.

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Após as perdas da semana passada, com a alta de juros pelo Federal Reserve em 75 pontos base, os índices futuros em Wall Street sobem, com as Bolsas fechadas nos Estados Unidos. Os mercados de ações e de títulos do Tesouro não funcionam hoje por lá.

O Dow Jones futuro tinha alta de 0,65%, enquanto os futuros do S&P 500 e Nasdaq subiam, respectivamente, 0,78% e 0,75%.

Já os principais índices do mercado acionário europeu voltam a operar no terreno positivo. O Stoxx 600 subia 0,68%.

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Mas a escalada de preços continua preocupando. A inflação ao produtor (PPI) da Alemanha foi para 33,6% em maior. Vários dirigentes do BCE, incluindo a presidente, Christine Lagarde, falam nesta segunda-feira.

Na Ásia, o Banco do Povo Chinês decidiu não manter nas taxas de referência para empréstimos de curto e de longo prazo, conforme o esperado. Mas a expectativa é que ajustem possam ser feito mais para frente, já que a política de Covid zero adotada pelo país ameaça comprometer a meta de crescimento desejada pelo governo para 2022.

As Bolsas também voltaram a ser pressionadas para baixo pela possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos.

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Análise técnica por Pamela Semezatto, analista de investimentos e especialista em day trader da Clear Corretora

Ibovespa

Com o feriado de quinta-feira e as bolsas lá fora em forte queda, sexta-feira foi um dia mais pesado por aqui também e o Ibovespa fechou abaixo dos 100.000 pontos. O ponto aciona um pivot de baixa no gráfico semanal, porém, ainda temos que esperar a continuidade desse movimento para que seja um rompimento concreto. Pelo gráfico diário, podemos considerar um rompimento esticado e que seria saudável um repique. Essa semana pode ser um pouco mais decisiva se der continuidade, ou se voltar a trabalhar acima dos 100.000.”

Dólar

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“Segue mostrando força na compra, mas ainda sem romper a resistência de R$ 5,300, que acionaria um fundo duplo no gráfico Semanal. Chega em região de resistência (R$ 5,150 e R$ 5,300) e pode mostrar uma definição de tendência para as próximas semanas.”

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Mitchel Diniz

Repórter de Mercados