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O Ibovespa Futuro opera leve alta nesta segunda-feira (14), após subir mais de 2% na sexta-feira, impulsionado principalmente pela performance das companhias exportadoras de commodities.
Investidores seguem de olho nas discussões sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que o presidente eleito Lula está negociando para aumentar o espaço para gastos públicos no próximo ano.
Às 9h27 (horário de Brasília), o contrato do Ibovespa para dezembro tinha alta de 0,28%, aos 113.935 pontos.
Em Wall Street, os índice futuros operam em baixa, com investidores avaliando as perspectivas do ritmo de aperto monetário nos Estados Unidos após dados recentes da inflação por lá, juntamente com um alerta do membro do Fed, Christopher Waller.
Uma leitura de inflação nos Estados Unidos pouco abaixo do esperado na quinta-feira colocou pressão sobre o dólar, que caiu quase 4% em uma semana, marcando sua pior semana em mais de dois anos e meio. Mas Waller disse no domingo que o resultado da semana passada foi “apenas uma leitura” e que outras semelhantes seriam necessárias para mostrar de forma convincente que a inflação está diminuindo. Waller acrescentou, no entanto, que o Fed poderia agora começar a pensar em aumentos a um ritmo mais lento.
Dow Jones Futuro recuava 0,22%, S&P Futuro caía 0,40% e Nasdaq Futuro tinha baixa de 0,62%.
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No front econômico doméstico, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado prévia do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, subiu 0,05% em setembro na comparação com agosto.
Além disso, a expectativa do Boletim Focus para o IPCA deste ano passou de 5,63%, há uma semana, para 5,82%. Para 2023, se manteve em 4,94% e, para 2024, seguiu em 3,50%.
A projeção de alta do PIB de 2022 foi elevada, de 2,76% para 2,77% para este ano e mantida em em 0,70% para 2023.
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Dólar
O DXY, índice que mede “força do dólar” em relação a uma cesta de moedas, opera em alta após Waller sugerir no domingo que o mercado pode ter reagido exageradamente ao relatório de inflação (CPI) da semana passada, e disse que os formuladores de políticas ainda têm um caminho a percorrer antes que o ciclo de alta chegue ao fim.
O dólar comercial abriu em baixa de 0,92%, cotado a R$ 5,284 na compra e R$ 5,285 na venda, ampliando as perdas da véspera. Já o dólar futuro tem queda de 1,29%, a R$ 5,303.
Com relação a curva de juros, os contratos futuros operam em baixa, revertendo a tendência de alta registrada na semana passada. O DIF23 (janeiro para 2023) opera emb aixa de 0,02, a 13,70%; DIF25, -0,20 pp, a 13,10%; DIF27, -0,20 pp, a 12,95%; e DIF29, -0,17 pp, a 13,01%.
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Exterior
Os mercados europeus operam com ligeira alta, com investidores repercutindo dados de inflação mais brandos do que o previsto e investidores também de olho nos rumos da política monetária do Fed.
Em relação a indicadores, investidores repercutem a produção industrial de setembro da zona do euro, que subiu 0,9% frente ao mês de agosto e 4,9% na base anual. O consenso Refinitiv previa alta de 0,3% na comparação com agosto e 3% na base anual.
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam com baixa em sua maioria, com exceção da bolsa de Hong Kong, que subiu 1,70%, impulsionado pelas ações do setor imobiliário.
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Já o Nikkei, do Japão, recuou 1,06%, pressionado pela queda de 14% do peso- pesado SoftBank depois que seu fundo Vision relatou mais perdas.
Os preços do minério de ferro na China operam em alta, com investidores atentos a flexibilização de restrições no país.
Por outro lado, as cotações do petróleo também recuam após registrarem alta na abertura, pressionadas pela forte alta do dólar ante outras moedas.
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