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Ibovespa Futuro opera com baixa às vésperas da primeira “super quarta” do ano

PMI da China e PIB da Zona do Euro também são temas de destaque nesta terça-feira (31)

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com baixa nesta terça-feira (31), às vésperas da primeira super quarta-feira do ano (1), quando o Banco Central do Brasil e o Federal Reserve, nos Estados Unidos, decidirão sobre o futuro da política monetária.

Amanhã, às 16h (horário de Brasília), o Banco Central dos EUA, vai divulgar o seu comunicado, que deve trazer uma nova alta dos juros, com ampla maioria do mercado apostando em alta de 0,25 ponto percentual.

No Brasil, a expectativa é de manutenção da taxa Selic em 13,75%, mas investidores estão ansiosos para entender como o BC vê o cenário atual, com riscos vindos da frente fiscal, em que um novo quadro ainda não foi definido.

Na seara política, membros do governo se reúnem hoje com dirigentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para discutir a conjuntura econômica e ações voltadas ao crescimento do país.

Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem na agenda, entre outros compromissos, reunião com o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates.

Ibovespa hoje: o movimento do mercado nesta terça-feira

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Às 9h11, o Ibovespa futuro para fevereiro operava com queda de 0,30%, aos 112.715 pontos.

Nos EUA, os índices futuros de Nova York operam com baixa nesta manhã, com investidores se posicionando para o início da reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.

Todos estarão atentos às entrelinhas do comunicado, assim como ao discurso do presidente Jerome Powell, após a divulgação da nova taxa de juros, em busca de pistas sobre os rumos dos juros no país.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,39%, S&P Futuro recuava 0,38% e Nasdaq Futuro tinha desvalorização de 0,52%.

Dólar

O dólar comercial operava com alta de 0,34%, cotado a R$ 5,132 na compra e 5,133 na venda. Já o dólar futuro para janeiro tinha alta de 0,13%, a R$ 5,129.

No mercado de juros, os contratos futuros recuam em bloco, revertendo a valorização da sessão anterior, impulsionadas por receios com a política econômica do novo governo. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,01 pp, a 13,55%; DIF25, -0,02 pp, a 12,90%; DIF26, -0,02 pp, a 12,84%; DIF27, -0,02 pp, a 12,90%; DIF28, -0,02 pp, a 12,98%; e DIF29, -0,02 pp, a 13,09%.

Exterior

Os mercados europeus operam no terreno negativo, com as atenções voltadas para a primeira reunião de política monetária do Fed e para Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro.

O PIB da Zona do Euro subiu 0,1% no quarto trimestre do ano passado, acima do esperado. O consenso Refinitiv previa recuo de 0,1% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, mas alta de 1,8% na base anual.

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O PIB da França, segunda maior economia do bloco, desacelerou de 0,2% para 0,1% no quarto trimestre de 2022. Mesmo assim, superou as expectativas dos analistas.

Investidores ainda aguardam pela divulgação da inflação da Alemanha de janeiro, com consenso Refinitiv projetando alta de 1,1% na comparação com dezembro e de 9,2% na base anual.

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam com baixa na sessão de hoje, com investidores digerindo uma série de dados econômicos e um potencial aumento da taxa de juros do Fed.

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O índice oficial de gerentes de compras (PMI) da indústria da China registrou a primeira expansão desde outubro de 2022, de acordo com o Bureau Nacional de Estatísticas.

A atividade manufatureira da China em janeiro chegou a 50,1, acima do limite de 50 pontos que separa crescimento de contração. O resultado supera as previsões da Reuters de 49,8 e está acima dos 47 de dezembro.

Da mesma forma, o PMI não manufatureiro da China, que compreende os setores de serviços, alimentação e construção, subiu de 41,6 em dezembro para 54,5 de janeiro.

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As cotações do minério de ferro operam com baixa após alta da veśpera.

Os preços do petróleo operam com queda na sessão de hoje, depois de cair mais de 2% na sessão anterior devido à ameaça de novos aumentos nas taxas de juros e preocupações com fluxo de petróleo russo.

O mercado também voltou sua atenção para uma reunião virtual planejada para 1º de fevereiro dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados, que deve recomendar a manutenção da atual política de produção do grupo.

A Rússia, por sua vez, continua a abastecer o mercado global com seu petróleo, apesar da proibição da União Europeia e do teto de preços do G7 imposto pela invasão da Ucrânia, o que pressionou os preços.