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O Ibovespa Futuro opera em baixa nesta sexta-feira (3) com desvalorização de 0,33%, aos 120.930 pontos. O movimento descola dos índices dos Estados Unidos, que seguem em ritmo de rali mesmo após queda de ontem.
O principal dado na agenda de hoje é a divulgação de novo dado sobre a atividade industrial nos Estados Unidos, em busca de mais indícios sobre o estado da maior economia do mundo, isso após números do auxílio-desemprego na véspera terem reforçado a resiliência da atividade.
Investidores também estarão atentos a fala do presidente do Federal Reserve de Richmond, Thomas Barkin, em evento às 13h (horário de Brasília), na primeira manifestação pública de uma autoridade do banco central dos EUA no ano.
O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) divulga ao meio-dia o PMI da indústria dos EUA para dezembro. Na quinta-feira, o PMI da indústria para o mês calculado pela S&P Global mostrou queda pelo sexto mês consecutivo. Dados separados mostraram que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para o menor nível em oito meses na semana passada.
Investidores seguirão de olho em possibilidade de intervenções do Banco Central — agora sob o comando de Gabriel Galípolo — no câmbio, com o dólar operando globalmente perto dos maiores patamares em dois anos.
O índice de referência S&P 500 e o índice Dow estão a caminho de quedas semanais de mais de 1% cada, enquanto o índice Nasdaq, de alta tecnologia, deve registrar uma queda de cerca de 2%. As ações de tecnologia, que lideraram grande parte da recuperação nos últimos dois anos, sofreram a maior queda.
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Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,12%, S&P500 subia 0,20% e Nasdaq Futuro tinha avançava 0,37%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista rondava a estabilidade frente ao real nas primeiras negociações desta sexta.
O clima é negativo nas bolsas da Europa nesta manhã, em um ambiente de persistentes incertezas sobre as economias da região e também da China. A agenda esvaziada e os resquícios de uma semana marcada por feriado de Ano-Novo ainda reduzem a liquidez nos mercados globais.
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As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta sexta-feira, em um começo de ano marcado por mau humor nos mercados globais diante de múltiplas incertezas sobre as principais economias do planeta, incluindo a da China.
Dados recentes que indicaram desaceleração da indústria chinesa renovaram preocupações sobre a saúde da atividade econômica. Neste cenário, os rendimentos dos títulos públicos do país asiático voltaram a alcançar mínimas históricas, enquanto o yuan caiu ao menor nível em mais de um ano no mercado onshore ante o dólar.
A Bolsa do Japão segue fechada desde o Ano Novo.
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Os preços do petróleo sobem nesta sexta-feira, após fecharem em seus níveis mais altos em mais de dois meses na sessão anterior, com a esperança de que governos ao redor do mundo possam aumentar o apoio político para reviver o crescimento econômico, o que elevaria a demanda por combustíveis.
Os contratos estão a caminho de registrar seu segundo aumento semanal, com os investidores retornando das férias, o que melhora a liquidez nas negociações.
(Com Estadão Conteúdo e Reuters)