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O Ibovespa Futuro opera em baixa nesta segunda-feira (8), à medida que investidores acompanham a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula do Mercosul, enquanto os mercados internacionais mostram cautela diante da perspectiva de impasse político na França e a manutenção da candidatura de Joe Biden à presidência dos Estados Unidos.
A reforma tributária também deve ficar no radar, depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ter convocado uma sessão do plenário a partir das 17h desta segunda-feira, segundo comunicação oficial, em meio às discussões para a tentativa de votação na próxima semana da regulamentação da reforma pelo plenário da Casa.
Durante a semana, destaque para a divulgação da inflação nos Estados Unidos, além de discursos de autoridades do Fed, incluindo o presidente Jerome Powell. No Brasil, destaque para a divulgação do IPCA de junho na quarta-feira e das pesquisas mensais do comércio e de serviços na quinta e sexta-feira, respectivamente.
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Às 9h17, o índice futuro com vencimento em agosto caía 0,13%, aos 127.590 pontos. No noticiário econômico do dia, as projeções dos analistas para a inflação em 2024 e 2025 continuaram em alta nesta semana, enquanto a estimativa da evolução do PIB para este ano também subiu, de acordo com relatório Focus. A estimativa do IPCA para este ano passou de 4,0 para 4,02%, na 9ª semana seguida de alta, enquanto a previsão para a inflação de 2025 avançou de 3,87% para 3,88% (na décima subida em sequência). A projeção para 2026 foi mantida em 3,60%. Para 2027, a projeção continua em 3,50% há 53 semanas.
Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com alta de 0,06%, S&P500 avançava 0,03% e Nasdaq Futuro subia 0,03%.
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Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar comercial operava com alta de 0,24%, cotado a R$ 5,474 na compra e R$ 5,475 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,29%, indo aos 5.491 pontos.
Os preços do petróleo operam com queda, mesmo com os traders observando ameaças à produção de petróleo bruto representadas por um furacão nos EUA e incêndios florestais no Canadá.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, com a fraca demanda e os altos estoques no principal consumidor, a China, pesando sobre o principal ingrediente da produção de aço.
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Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa, enquanto investidores aguardam novos dados de inflação dos EUA e da China e digerem o resultado das eleições legislativas da França.