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Ibovespa Futuro cai, em início de semana carregada de indicadores relevantes

Ata do Copom, inflação no Brasil e EUA são alguns dos destaques da semana

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta segunda-feira (24), com investidores montando suas posições no mercado antes de importantes divulgações ao longo da semana. Dados de inflação nos EUA e no Brasil são destaques, bem como a divulgação da ata da última reunião do Copom e do Relatório de Inflação com novas projeções econômicas do Banco Central.

Os dados do IPCA-15 de junho serão divulgados na quarta. Antes disso, na terça, o Banco Central divulga a ata da reunião em que decidiu por unânimidade manter a Selic em 10,5%. Na quinta o BC divulga o Relatório de Inflação, seguido de entrevista do presidente Roberto Campos Neto e do diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, em São Paulo.

Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concede entrevista hoje pela manhã e na tarde desta segunda, além de participar de eventos no Piauí e Maranhão.

As projeções dos analistas para a inflação em 2024 e 2025 voltaram a subir nesta semana, enquanto a estimativa da evolução do PIB para este ano também avançou, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24) pelo Relatório Focus do Banco Central.

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Às 9h13, o índice futuro com vencimento em agosto caía 0,10%, aos 123.065 pontos.

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Em Wall Street, os índices futuros operam mistos, com investidores se preparando para receber dados de inflação e do produto interno bruto (PIB) da maior economia do mundo, além do primeiro debate dos candidatos presidenciais das eleições de 2024.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro operava com alta de 0,29%, S&P500 subia 0,12% e Nasdaq Futuro caia 0,02%.

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial caía 0,23%, cotado a R$ 5,428 na compra e R$ 5,429 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) operava com baixa de 0,10%, indo aos 5.433 pontos.

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No mercado de juros, os contratos futuros operavam com alta. O DIF26 subia 0,03 pp, a 11,17%; DIF27, +0,03 pp, a 11,53%; DIF29 +0,02 pp, a 11,94%; DIF31, +0,01 pp, a 12,07%.

Os preços do petróleo operam avançam nesta segunda, depois de subir cerca de 3% na semana passada, devido a sinais de uma procura mais forte de produtos petrolíferos nos EUA, o maior consumidor mundial, e à medida que os cortes da OPEP+ mantiveram a oferta sob controle.

Já as cotações do minério de ferro na China fecharam em forte queda e atingiram os níveis mais baixos em mais de dois meses, puxados por sinais de consumo fraco de aço na China, principal consumidor, e pelo dólar mais forte.

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Os mercados da Ásia e do Pacífico fecharam no vermelho em sua maioria, enquanto os investidores aguardavam dados de inflação da Austrália e do Japão no final desta semana. O índice de preços ao consumidor de maio da Austrália, prevista para quarta-feira, estará em foco depois que a governadora do Reserve Bank of Australia, Michelle Bullock, revelou que o banco central discutiu o aumento das taxas em sua última reunião.

Os mercados europeus operam com ganhos, com investidores aguardando decisões de política monetária dos bancos centrais da Suécia e da Turquia, enquanto os recebem dados do PIB da Espanha na terça-feira e da Itália na sexta-feira.