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O contrato do Ibovespa futuro para outubro registra leve queda de 0,29%, a 110.300 pontos, às 9h10 (horário de Brasília) desta sexta-feira (16). Já o dólar futuro com mesmo vencimento tem alta de 0,12%, a R$ 5,273, no mesmo horário. O dólar comercial tinha alta mais forte, de 0,28%, a R$ 5,253 na compra e R$ 5,254 na venda no mesmo horário.
O último pregão da semana segue sendo de aversão ao risco para os principais mercados mundiais, com os principais índices futuros das bolsas americanas em queda entre 0,8% e 1% nesta sexta, om investidores à espera de mais uma alta grande dos juros nos EUA na semana que vem.
Isso m meio à preocupação com as perspectivas de recessão global em 2023 após o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial terem alertado na véspera para o risco desse cenário, em meio à inflação elevada, condições financeiras apertadas e problemas nas cadeias de suprimento.
Na noite da véspera, a FedEx disse que os resultados trimestrais foram impactados negativamente pela queda global no volume de seus negócios, movimento acelerado no final do período, e retirou sua projeção financeira à medida que espera um pior cenário à frente. A companhia divulgou números preliminares de receita e lucro do primeiro trimestre fiscal (encerrado em agosto) abaixo das projeções dos analistas em Wall Street. As ações da FedEx caíram mais de 15% nas negociações de pós-mercado na quinta.
As bolsas asiáticas fecharam em queda, mesmo após a divulgação de dados econômicos positivos para a economia da China em agosto, e as ações europeias e os futuros de Wall Street também caíam.
A sessão foi de queda para o minério de ferro mais negociado para janeiro na Dalian Commodity Exchange da China, que encerrou as negociações com queda de 1,2%, a 715 iuanes (US$ 101,89) a tonelada.
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Os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian e Cingapura caíram nesta sexta-feira depois que dados mostraram que o setor imobiliário da China se contraiu ainda mais em agosto, com um aumento sazonal da demanda geralmente visto a partir de setembro ainda não aparecendo no horizonte. Em agosto, o investimento imobiliário na maior produtora de aço do mundo caiu no ritmo mais rápido desde dezembro de 2021, segundo cálculos da Reuters com base em dados oficiais. Os preços das casas novas caíram 1,3% em relação ao ano anterior, o ritmo mais rápido desde agosto de 2015.
Por outro lado, os principais contratos do brent e do WTI de petróleo avançam cerca de 1%, ainda que caminhem para uma nova queda semanal.
A agenda de indicadores trará, às 11h, dado da confiança do consumidor dos EUA. Mais cedo, a zona do euro confirmou dado de inflação recorde de 9,1% para agosto, na comparação anual.
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- Ibovespa hoje: Acompanhe o movimento da Bolsa Ao Vivo nesta sexta-feira
No Brasil, a sessão marca o vencimento de opções sobre ações, o que pode adicionar volatilidade ao índice.
No noticiário econômico, a FGV divulgou, às 8h, o IGP-10 de setembro, com deflação de 0,90%, maior do que a esperada por analistas em pesquisa da Reuters, de queda de 0,44%.
Já no radar político, na reta final da disputa para as eleições de 2 de outubro, o Datafolha divulgou na noite de quinta-feira pesquisa mostrando o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estável na liderança da disputa, com 45% das intenções de voto no primeiro turno, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) oscilou um ponto para baixo e foi a 33%.
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(com Reuters)