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O Ibovespa Futuro opera em queda nas primeiras negociações desta sexta-feira (13), com investidores preocupados com quadro fiscal no país, enquanto acompanham o estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao permanecer no hospital após realizar uma cirurgia para drenar um hematoma no crânio, Lula estava longe das mais recentes articulações pelo avanço do pacote de contenção de gastos no Congresso, gerando no mercado mais incerteza sobre a tramitação das medidas. A expectativa é de que Lula deixe a terapia intensiva nesta sexta após um procedimento complementar na véspera.
Enquanto isso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse ver como possível a aprovação de medidas fiscais pelo Congresso Nacional antes do recesso de fim de ano.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou avanço de 0,10% em outubro ante o mês anterior, bem acima da queda de 0,20% prevista pelo consenso da Reuters.
Às 9h10 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em dezembro recuava 0,12%, aos 129.145 pontos.
Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,18%, S&P500 subia 0,32% e Nasdaq Futuro tinha valorização de 0,65%.
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De volta a cena nacional, Senado aprovou o principal projeto de lei complementar (PLP 68/2024) de regulamentação da reforma tributária. O texto, que retornará para nova análise da Câmara dos Deputados, foi bastante modificado, o que deve elevar a estimativa de alíquota padrão de referência do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), composto pela Contribuição e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (CBS e IBS, respectivamente).
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava com queda de 0,23%, cotado a R$ 5,994 na compra e R$ 5,995 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,36%, a 6.007 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, com as ações na China e em Hong Kong liderando os declínios da região. Isso ocorreu após a Conferência Central de Trabalho Econômico da China ter terminado sem apresentar detalhes concretos sobre estímulos fiscais, apesar de as autoridades terem prometido impulsionar o consumo. No entanto, a promessa de reduzir as taxas de política monetária, assim como as taxas de reserva dos bancos, levou os rendimentos dos títulos do governo chinês de 10 anos a caírem abaixo de 1,8% pela primeira vez na história.
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Os preços do petróleo caminhavam para um avanço semanal , já que a perspectiva de sanções mais rígidas dos EUA contra o Irã e a Rússia contrariava as preocupações persistentes em torno de um excesso global considerável no ano que vem.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, já que as últimas promessas do principal consumidor, a China, de mais estímulos para sustentar sua economia em dificuldades não impressionaram os investidores.
(Com Reuters)