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O Ibovespa Futuro opera em baixa nas primeiras negociações desta segunda-feira (25), com o foco dos investidores direcionado para o anúncio de pacote de medidas fiscais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reuniões com ministros nesta segunda-feira.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad já havia sinalizado na semana passada a reunião sobre o pacote de cortes de gastos nos próximos anos, afirmando que a data de anúncio seria decidida a partir deste encontro.
Lula terá duas rodadas de reuniões. A primeira está marcada para as 10h com os ministros da Casa Civil, da Fazenda e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, além do secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento. Às 15h30 o compromisso inclui, além desses, diversos outros ministros, incluino da Defesa, da Educação e da Saúde.
Às 9h10 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro caía 0,13%, aos 129.975 pontos.
Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,68%, S&P500 avançava 0,50% e Nasdaq Futuro subia 0,55%.
De volta ao cenário nacional, as projeções dos analistas para a inflação em 2024 caíram após sete semanas consecutivas de altas, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (25) pelo Relatório Focus do Banco Central. A previsão para o IPCA em 2024 passou de 4,64% para 4,63%.
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Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava com baixa de 0,47%, cotado a R$ 5,787 na compra e R$ 5,788 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,33%, a 5.791 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção definida, com os investidores aguardando uma série de dados econômicos desta semana, incluindo dados industriais da China e números de inflação do Japão.
Na segunda-feira, Cingapura divulgou seus números de inflação para outubro. Sua taxa de inflação principal caiu para 1,4%, a menor taxa de inflação desde março de 2021. O número ficou abaixo dos 1,8% esperados por economistas consultados pela Reuters e abaixo dos 2% do mês anterior.
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Os preços do petróleo operam em baixa após ganhos de 6% na semana passada, mas as preocupações com a oferta em meio às crescentes tensões entre as potências ocidentais e os principais produtores de petróleo, Rússia e Irã, mantiveram um piso para os preços.
As cotações do minério de ferro na China fecharam no maior nível em mais de duas semanas na segunda-feira, impulsionados pela maior produção global de aço e mais estímulo monetário do maior consumidor, a China.
(Com Reuters)