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O Ibovespa Futuro opera em baixa nas primeiras negociações desta segunda-feira (11), na contramão do apetite a risco observado nas bolsas americanas e europeias, à medida que Investidores se preparam para uma semana carregada de dados, incluindo uma leitura de inflação nos Estados Unidos, enquanto no Brasil o foco segue sobre balanços corporativos e medidas fiscais. A decepção com pacote de estímulos da China também promete pesar sobre os negócios.
A demora do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em apresentar o pacote de medidas fiscais também paira sobre o mercado nacional, já que ainda não há previsão de divulgação de medidas após uma série de reuniões na semana passada.
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, retornará a Brasília nesta segunda-feira pela manhã para tentar destravar a negociação que chega à terceira semana, mas um anúncio ainda pode levar alguns dias, porque depende de conversas entre o ministro e os presidentes do Senado e da Câmara
Já as projeções dos analistas para a inflação, a variação do PIB e a taxa de câmbio em 2024 voltaram a subir nesta semana, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (11) pelo Relatório Focus do Banco Central. Destaque para a estimativa do dólar no fim deste ano, que passou de R$ 5,50 para R$ 5,55.
Às 9h07 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro caía 0,15%, aos 128.685 pontos.
Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,43%, S&P500 subia 0,29% e Nasdaq Futuro avançava 0,25%.
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Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava com alta de 0,75%, cotado a R$ 5,779 na compra e R$ 5,781 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,62%, a 5.789 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, após as últimas medidas de estímulo da China decepcionarem e os números da inflação de outubro ficarem abaixo das expectativas, gerando preocupações sobre a recuperação da segunda maior economia do mundo.
Na sexta-feira, o governo chinês anunciou um pacote de estímulo de cinco anos no valor de 10 trilhões de yuans (US$ 1,4 trilhão) para enfrentar os problemas de dívida do governo local. No entanto, alguns analistas questionam se essa medida será suficiente para impulsionar o crescimento de forma significativa.
Os preços do petróleo operam em alta, enquanto agentes do mercado de energia monitoravam a ameaça de interrupção do fornecimento devido a uma tempestade nos EUA.
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As cotações do minério de ferro na China fecharam no menor nível em mais de duas semanas nesta segunda-feira, uma vez que o pacote de estímulo da China decepcionou os investidores em todos os mercados, enquanto dados econômicos mais fracos e oferta mais firme no principal mercado de consumo aumentaram a pressão sobre os preços.
(Com Reuters)