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Ibovespa Futuro cai após 11 altas; Galípolo e votação da reoneração da folha no radar

No exterior, traders avaliam o impacto de um possível segundo mandato de Donald Trump nos Estados Unidos para o resto do mundo

Felipe Moreira

B3 (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa futuro opera próximo da estabilidade nos primeiros negócios desta terça-feira (16), com investidores atentos a falas do diretor de Política Monetária do Banco Central e ao andamento do projeto de reoneração gradual da folha de pagamento no plenário do Senado, em dia de reavaliação no exterior do significado de um possível segundo mandato de Donald Trump nos Estados Unidos para o resto do mundo. O movimento ocorre após 11 altas seguidas do índice à vista.

O diretor do BC, Gabriel Galípolo, dará em evento promovido pelo Sicredi às 16h. No Senado, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), incluiu o projeto de reoneração gradual da folha de pagamento de 17 setores da economia na pauta da sessão plenária desta terça. A proposta mantém a desoneração total neste ano e determina a reoneração gradual da tributação sobre a folha de pagamento de 2025 a 2027.

Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concede entrevista à TV Record, com perspectiva de exibição na íntegra à noite. Já a Vale divulga seu relatório de produção do segundo trimestre após o fechamento.

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Às 9h16, o índice futuro com vencimento em agosto caía 0,07%, aos 130.445 pontos.

Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com alta de 0,13%, S&P500 avançava 0,15% e Nasdaq Futuro subia 0,23%, com investidores à espera de dados de vendas no varejo, que devem ser divulgados às 9h30 (horário de Brasília), para obter mais insights sobre os rumos da taxas de juros do Federal Reserve (Fed).

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Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial operava com baixa de 0,17%, cotado a R$ 5,435 na compra e na R$ 5,436 venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,47%, indo aos 5.436 pontos.

No mercado de commodities, os preços do petróleo operam com queda, devido a preocupações com a desaceleração da economia chinesa, o que pode prejudicar a demanda, embora o consenso crescente de que o Fed começará a cortar os juros em setembro tenha limitado os declínios.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, com investidores cautelosos com as perspectivas de estímulos fortes do principal consumidor, a China, em sua terceira reunião plenária, após uma série de dados econômicos mais fracos do que o esperado.

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Os mercados asiáticos fecharam com alta em sua maioria, após mais uma rodada de ganhos em Wall Street, embora recentes dados fracos da China tenham limitado o apetite por risco.